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AS VARIAÇÕES DE PREÇO DO ÓLEO DIESEL

Por:   •  19/6/2018  •  Artigo  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  237 Visualizações

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VARIAÇÕES DE PREÇO DO OLÉO DIESEL NA EMPRESA ANDREIS COMÉRCIO ATACADISTA DE COMBUSTIVÉL_LTDA EM DIAMANTINO.

Amanda Cristina Cordeiro Martins da Silveira[1]

Dóris Núbia Marinho Dalepiane[2]

Paulo Filipe Ayres dos Santos[3]

Fernando Rocha Paixão[4]

RESUMO

Este artigo tem como assunto a precificação e demanda do diesel e a greve dos caminhoneiros realizada neste ano de 2018, que afetou de forma direta no valor e transporte do diesel que é uma matéria tão importante para nossa economia e que rege tanto valor a nosso estado. Também aborda-se durante este artigo uma entrevista com o gerente da empresa Andreis Comercio Atacadista de combustível que se localiza no município de Diamantino, onde o mesmo cita como e de que forma a greve dos caminhoneiros afetou em sua empresa, os meios preventivos que a empresa tomou para não agravar ainda mais seu estado diante da paralização dentre preços e demanda.

PALAVRAS-CHAVES: Demanda, Diesel, Paralização, Precificação e Transporte

ASTRACT

This article has as subject the pricing and demand of diesel and the truckers strike held in this year of 2018, which affected in a direct way the value and transportation of diesel which is such an important matter for our economy and that governs so much value to our state . Also discussed during this article is an interview with the manager of the company Andreis Comercio Wholesale of fuel that is located in the municipality of Diamantino, where it responds to us how and in what form the strike of the truck drivers affected in his company, the preventive means that the company has taken to not further aggravate its state in the face of the paralysis between prices and demand.

KEYWORDS: Demand, Diesel, Paralization, Pricing and Transportation.

Introdução

Com o crescimento da demanda e com novas políticas no ajuste de preços, os reajustes agora são praticamente diários, pois o governo está levando em conta o câmbio, as cotações internacionais e a concorrência.

[pic 1]

Figura 1 (sindicarga.org.br)

        

De fevereiro de 2015 até janeiro de 2016 houve um aumento médio de 1.95%, hoje 21/05/18 o preço do diesel avançou de 3,644 reais para 3,691 reais. O aumento constante no diesel levou os caminhoneiros a iniciarem uma paralização em 13 estados pelo Brasil. “Sou contrário a bloquear estradas, queimar pneu em rodovias, agressão física” disse José da Fonseca Lopes presidente da Associação Brasileira dos caminhoneiros (Abcam). E ressaltou dizendo “Nosso mote principal é tirar esses impostos perversos embutidos no preço do combustível, senão o país vai ficar sem abastecimento, sem alimento”.  A população realmente sentiu na pele o impacto da paralização dos caminhoneiros, tendo falta de gás, combustível e o aumento abusivo nos mesmos produtos e nos mercados.

        De acordo com consultor Roberto Luís Troster “O aumento dos combustíveis vai afetar não somente o consumidor, mas toda a economia, principalmente o setor agrícola, que tem uso intensivo de transporte e é o que mais tem ajudado o PIB”. Pode-se notar que o governo de certa forma levou como apenas uma coisa passageira a paralização dos caminhoneiros achando que não afetaria a economia e a rotina brasileira, mas se esqueceram que sem eles o escoamento da produção agrícola que é maior renda do Brasil ficaria parado, afinal sem diesel, os caminhões, navios, maquinários agrícolas não trabalham.

        Este artigo foi redigido através de pesquisas em jornais, sites de notícias, artigos publicados e uma entrevista exclusiva realizada pelos autores deste artigo com o gerente da empresa Andreis Comercio Atacadista de Combustível de Diamantino-MT.

Marco Teórico

A demanda de diesel sempre foi muito grande no Mato grosso, pois é de suma importância desde a preparação da terra, colheita da produção e o transporte da produção para os portos ou ferrovias, produção esta que rege a maior fonte de renda do nosso estado. De acordo com GAZETA – 2017 “podemos notar que somente nos primeiro oito meses de 2017 teve-se um aumento de 2,07% da demanda de diesel comparando ao ano anterior conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).”

A procura pelo combustível mantém a demanda crescente. Nelson Soares Junior, diretor-executivo do Sindipetróleo disse que “No país as vendas de óleo diesel caíram 0,8% e em Mato Grosso a demanda está estável, porque aqui há o reflexo direto do crescimento da safra agrícola”. A Petrobrás em julho de 2017 adotou uma nova política em reajustes no combustível seguindo as variações no dólar. Em 6 meses a Petrobrás reajustou 120 vezes o preço do diesel, sendo 68 vezes para cima e 52 vezes para baixo acumulando uma valorização de 25,42% nesse período. 

A greve dos caminhoneiros no Brasil teve o objetivo de que o governo federal colocasse fim no PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o financiamento da seguridade social) que são contribuições federais destinadas a financiar a previdência social e a saúde. Depois de aproximadamente 9 dias de paralisação o governo federal anunciou que iria reduzir 0,46 centavos no preço do diesel, mas o governo não detalhou um fator muito importante. Que ele poderia reduzir apenas 0,30 centavos do valor e que os outros 0,16 centavos seria concedido somente se os governadores do Estado abaixassem a pauta do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 

Em uma entrevista com o gerente da empresa Andreis Comércio Atacadista de Combustíveis situada em Diamantino, Cláudio José dos Santos, relatou que "a greve dos caminhoneiros afetou diretamente no faturamento da empresa e também no acúmulo de entregas aos seus clientes”. Cláudio afirmou que após a greve ainda houve uma preocupação e um pequeno transtorno devido ao cumulo das entregas, já que os clientes estavam sem diesel e necessitavam com urgência do mesmo para poder voltar a sua produção e rotina normal.

Segundo o mesmo a empresa teve que tomar algumas medidas de prevenção para não prejudicar seus colaboradores ou sua carga. Durante a paralização os colaboradores caminhoneiros da empresa receberam o pedido de aguardarem no pátio dos postos de combustíveis sem muita aglomeração até que a situação se acalmasse e voltasse a circulação normal, para que não ocorresse o risco de depredação da carga causando assim além de prejuízo a empresa danos ambientais e risco de explosão e para garantir a integridade física de seus colaboradores, visando a prevenção de acidente e perdas.

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