Analise de Conjuntura (Cenário de Aperto Fiscal)

PUC CAMPINAS – 06/2015

ANÁLISE DE CONJUNTURA

 DO CÉNARIO DE APERTO FISCAL

 E

MONETÁRIO

Introdução a Economia – Professor Leandro Morais

Nomes:                                                                                                      R.A: 

Geovane Ruza                                        

Geovani Turci Lemos                                                                       15216849                                  

Jéssica Santos Serrate                                                                    15170632

João Vicotr Ferreira Alves                                                              15173255

Juliana De Araujo Riello Lopes                                                      15018310

Renata Dourado Alves                                                                    15005184  

Introdução:

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve analise conjuntural acerca do ajuste fiscal e monetário que está sendo feito no cenário nacional; buscamos compreender como e o que esta sendo efetivamente feito neste “aperto”, quais seus impactos na estrutura econômica e social do país, principalmente no que diz respeito á dinâmica, aos empregos e a balança comercial atual.

Por fim, analisamos se os objetivos apresentados, como justificativas aos apertos estão sendo atingidos e os desdobramentos das questões relativas às medidas tomadas. 

Analise de Conjuntura:

A economia brasileira encontra-se em estagnação econômica e vem enfrentando um cenário de rígidas políticas contracionistas. Para cobrir as despesas acumuladas do governo, os apertos fiscais, para arrecadação de impostos e corte de gastos públicos o aumento da quantidade de dinheiro em circulação e a alta do dólar que se encontra em R$3,0579, são possíveis causas da situação inflacionário no Brasil que atualmente atinge aproximadamente 8,5%. O país se depara com um aperto monetário de aumento da taxa Selic (13,65%a.a) para combater a inflação, no entanto a questão omitida seria reduzir dívida pública.

O aumento dos juros trouxe, no entanto, diversas implicações como o encarecimento do crédito, tanto para consumo como para investimento tornando assim mais caros os preços dos insumos, conseqüentemente o custo de produção das empresas se eleva, refletindo no preço das mercadorias. No entanto, existe um trade-off temporário que, ao se deparar com um demasiado preço, as pessoas reduzem seus consumos e por sua vez reduzem os lucros das empresas, o que as leva a reduzir o salário em ultima instância demitir funcionários.

O governo prevendo esta situação, tenta implantar medidas que torne os benefícios dos trabalhadores mais difíceis, e conseqüentemente, cortarem os gastos do governo. Devido a isso, haverá menos crédito para a população e gerara menos consumo, prejudicando ainda mais o PIB do país.

O desemprego atualmente chega à taxa de 8% da população, fato que leva a diversas implicações como o avanço da inadimplência que chega a 4,6% aproximadamente neste ultimo mês de maio, tendo como principais causas o impacto da inflação sobre a renda do consumidor, a elevação da taxa desemprego e dos sucessivos aumentos das taxas de juros.

O aumento da taxa Selic teve influência sobre a atual situação da balança comercial, que, no inicio do ano chegou a ficar no vermelho. Com o encarecimento dos créditos e o aumento do preço dos produtos externos devido a alta do dólar, reduziu o nível de importação, a aumentou a exportação gerando competitividade, possibilitando à balança comercial atual o registro de superávit de US$678 milhões nesta segunda semana junho, resultado relativamente bom, comparado ao déficit de US$983 milhões em janeiro deste ano.