Análise Crítica Ludwig von Mises
Por: Gabriel Rômulo • 21/3/2019 • Bibliografia • 403 Palavras (2 Páginas) • 174 Visualizações
RESUMO – ANÁLISE CRÍTICA
Ludwig von Mises (Partes 1 e 2)
Economista teórico nomeado como líder da Escola Austríaca de pensamento econômico e conhecido principalmente por seu trabalho no campo da Praxeologia, o estudo dedutivo das ações e escolhas humanas, Ludwig Heinrich Edler von Mises (1881 – 1973), embora tenha sido enquanto graduando na Universidade de Viena um esquerdista intervencionista, foi um forte expoente e defensor da liberdade econômica como suporte básico da liberdade individual, influenciado pela obra de Carl Menger (1840 – 1921) Princípios de Economia Política (1871) na virada do século. Dentre suas principais obras, foi em A Teoria da Moeda e do Crédito (1912), onde ele rompeu com seu mestre, Böhm-Bawerk, ao integrar a Teoria da Moeda na Teoria Geral da Utilidade Marginal e dos Preços, aglutinando a macroeconomia e microeconomia, até então considerada uma tarefa impossível. Em outra de suas obras, intitulada Socialismo (1922), ele desenvolveu uma abrangente crítica filosófica, sociológica e econômica do socialismo, ao demonstrar sua insustentabilidade, devido o mesmo ser incapaz de resolver o problema do Cálculo de Custos e Benefícios proposta pelo economista, que afirma ser a propriedade privada necessária para orientar o mercado acerca da produção de qualquer bem. Entretanto, sua obra mais notável foi Ação Humana (1949), onde ele elaborou uma estrutura integrada e massiva de teoria econômica baseado em seus próprios princípios dedutivos e "praxeológicos" e tratando da visão dele acerca das potencialidades e qualidades da economia e dos diversos conceitos que a envolve, ao comprovar que seria através do estudo da ação humana, e não de estudos matemáticos abstratos ou dados estatísticos, que a economia pode descrever as relações econômicas e prescrever suas leis. Mises acreditava que se o socialismo era uma catástrofe, a intervenção governamental não tinha como dar certo, e inevitavelmente levaria ao socialismo, pois, ao tentar acelerar a economia e aumentar o nível de renda dos indivíduos, o Governo estaria causando um desequilíbrio econômico que seria corrigido pelo mercado com desemprego e inflação. Essa crença constata-se pela intervenção estatal na economia através do Banco Central, manipulando artificialmente a taxa de juros e estimulando o crescimento econômico sinteticamente pelo aumento da quantia de crédito em circulação disponível, gerando recessão como resultado, um problema considerado por Mises consequência de alto consumo e baixa poupança, que ele denominou de Ciclos Econômicos. Em 1974, seu seguidor Friedrich Hayek (1899 – 1992) ganhou o Nobel de Economia com sua teoria misesiana baseada nos ciclos econômicos.
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