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Atividade Individual Economia

Por:   •  3/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  547 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz de atividade individual

Disciplina: Economia

Módulo: 4

Aluno: Sergio So

Turma: MBA Gestão Empresarial

Tarefa: Analisar aspectos econômicos da empresa Comida Boa

Questão 1 – Teoria da oferta e da demanda e estrutura de mercado

Elasticidade do preço da demanda

Como os produtos naturais da empresa analisada nesta atividade não são bens de consumo essenciais, a demanda varia conforme as condições econômicas e de preços, onde o faturamento total caiu 35% comparado com o ano anterior devido à crise econômica, a elasticidade do preço da demanda dos produtos da Comida Boa LTDA é elástica.

Elasticidade do preço da oferta

Conforme no enunciado citam os investimentos realizados pela empresa Comida Boa LTDA para poder atender a possível demanda conforme foi projetado pela empresa, podendo assim aumentar a produção investindo em equipamentos e recursos humanos no curto prazo, e também como no enunciado não cita dificuldades na compra de insumos, demonstrando no geral que não há grande barreira de entrada para novos entrantes, caracterizando que a elasticidade do preço da oferta é elástica.

Estrutura de mercado

A empresa Comida Boa LTDA, atua em um segmento de mercado e seus produtos são diferenciados por serem produtos naturais, e também como o Brasil é o quinto maior mercado do mundo em consumo de alimentos saudáveis, onde existem vários ofertantes nessa indústria, não existindo barreiras para novos entrantes, o que não caracteriza monopólio, possui pouca margem de manobra de preço devido a produtos substitutos, baseando-se nesses fatores a estrutura da empresa Comida Boa LTDA é uma estrutura de mercado monopolista.

Questão 2 – Determinação da receita ótima de vendas

[pic 1]

Receita Total (RT) = Custo Total (CT)

RT = Impostos e devoluções + CMV + Despesas Administrativas + Impostos sobre lucros

Valores em milhões de R$.

RT = 1.040 + 3.250 + 7.800 + 1.300

RT = 13.390

A receita necessária para restabelecer o equilíbrio é de R$ 13.390.000,00

Questão 3 – Custos totais (CT), receita total de vendas (RT) e lucro econômico

A operação de congelados em 2016 representou 10% do faturamento anual (R$ 20 milhões) e venda de 3.500 unidades mensais, com margem bruta de 85%.

Para essa operação, calcule:

  1. Valor da receita total de vendas (RT) da operação de congelados em 2016.

Operação de congelados = 10% x R$ 20 milhões

Operação de congelados = R$ 2 milhões

Receita total de congelados de 2016 foi de R$ 2 milhões

  1. Valor do preço médio do congelado.

Faturamento anual 2016 = R$ 2 milhões

Venda mensal = 3.500 unidades

Venda anual = 3500 x 12 meses = 42.000 unidades

Receita total (RT) = Quantidade Total (QT) x Preço (P)

P = RT/QT

P = R$ 2 milhões / 42.000 unidades

P= R$ 47,62

Preço médio do congelado foi de R$ 47,62 a unidade

  1. Valor da margem bruta por unidade.

Conforme foi informado que a margem bruta é de 85%:

Margem Bruta unitária = 85% x R$ 47,62 = R$ 40,48

Margem bruta por unidade é de R$ 40,48

Questão 4 – Custos totais (CT), receita total de vendas (RT) e lucro econômico

Análise viabilidade da estratégia de focar somente na operação de congelados e a análise de cálculo para que o volume de vendas alcance o equilíbrio RT = CT.

Conforme analisado anteriormente, o equilíbrio financeiro foi calculado em R$ 13.390.000,00 e o preço médio unitário do congelado é de R$ 47,62 logo:

Receita total (RT) = Quantidade Total (QT) x Preço (P)

QT = RT / P

QT = 13.390.000 / 47,62 = 281.185 unidades

Portanto, para um lucro financeiro igual a zero, é necessário um volume de vendas de congelados de 281.185 unidades.

Sendo que, para aumentarmos de 42.000 unidades vendidas em 2016 para 281.185 unidades para alcançarmos o equilíbrio, significando um aumento de 239,185 unidades, 569,48%, considerando o momento atual onde a situação economia ainda não foi restabelecida, com alto nível de desemprego, e os investimentos que serão necessários para aumentarmos o volume de congelados, não são aconselháveis devido à incerteza do mercado, e também, os outros produtos da empresa constituem 89% do total das receitas, considero que a estratégia de focar somente nos produtos congelados é inviável.

Questão 5 – Política monetária (créditos e juros) e fiscal (isenções de impostos)

Medidas salvadoras do Governo

 Política monetária expansionista, com crédito a juros subsidiados, um ponto percentual abaixo da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central;

 Redução da alíquota de imposto sobre os produtos alimentícios de 0,5 ponto percentual da praticada no mercado e

 Prazo de pagamento para os impostos devidos estendido até o décimo dia útil do mês sem cobrança de juros de mora.

Baseado nas medidas do governo, segue a análise das possíveis alternativas para reequilibrar o fluxo de caixa:

  • Aproveitar a redução da taxa de juros para negociar novos empréstimos com as instituições financeiras para quitar as dívidas com investimentos que foram realizadas a juros mais altos, também para honrar os compromissos financeiros, melhorando o problema de fluxo de caixa deficitário.
  • A redução na alíquota de impostos de 0,5 pontos não seria de grande impacto considerando o valor dos impostos pagos de R$ 1.040.000,00 mais não deixa de ser uma ajuda para reduzir os custos.
  • Não podemos esquecer do dinheiro no tempo, o estendimento do prazo para pagamento de impostos, onde esses valores, poderiam ser utilizados em aplicações financeiras para aumentarmos as entradas.

Questão 6 – Política cambial e flutuações cambiais

Análise da viabilidade de explorar mercados externos, proposta por alguns acionistas e considerando as oscilações da taxa de cambio.

Considerando o estado da economia do Brasil que está estagnada e sem uma significativa melhora no curto prazo, e os investimentos realizados pela empresa na qual os equipamentos se encontram ociosos devido à crise, onde existem compromissos a serem honrados devido a esse investimento prejudicando o fluxo de caixa, a alternativa se torna viável após análise de certos pontos:

  • Prazo de validade, qualidade após descongelamento, considerando o tempo até a entrega nos respectivos países a serem exportados.
  • Logística e transporte, devido serem produtos naturais congelados.
  • Canais de distribuição.
  • Empresas de exportação

- A empresa exportadora estaria responsável por todos os trâmites da exportação desde o transporte até as vendas.

  • Importadores locais

- Realizar parcerias com importadores locais, aproveitando o know How, a expertise, para facilitar o atendimento das leis desses países e posterior assistência ao cliente, pesquisas de mercado, evitando a necessidade de mais investimentos como a abertura de empresas nesses países, e utilizar despachantes aduaneiros no Brasil para realizar os trâmites para exportação.

  • Análise da necessidade de adaptação dos produtos aos países a serem exportados (Necessidade de realizar envios dos produtos para possibilitar a degustação).
  • Tempo para o recebimento dos valores das vendas.

Quanto a flutuação do câmbio, não há motivos para desistirmos da exportação, apesar do Brasil utilizar o câmbio flutuante sujo, onde o governo intervém, mas somente em situações que julgue necessário para estabilizar oscilações bruscas ou especulações do mercado. O câmbio vai oscilar, podendo a moeda real (R$) estar muito desvalorizada ou valorizada, no momento da liquidação de câmbio das receitas de vendas em exportações, mas empresas que exportam podem se proteger realizando venda de dólar no mercado futuro, com o mesmo montante que será recebida pelas vendas, onde podemos travar o valor do dólar no valor praticado no momento do fechamento dos negócios de exportações, evitando perdas caso o dólar venha a desvalorizar.

Mas caso o gestor optar por não se proteger das oscilações estará sujeito a duas situações, a primeira de prejuízo, caso o dólar desvalorizar e no segundo, lucro caso o dólar valorize, recebendo assim mais reais (R$) na liquidação de câmbio das receitas de vendas no exterior.

Referências Bibliográficas

Gonçalves, A. et al. Economia Empresarial. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

Portal do Franchising. Disponível em:        

< https://www.portaldofranchising.com.br/noticias/alimentacao-saudavel/>

Acesso em: 05 de novembro de 2018.

Suno Research. Disponível em:

<https://www.sunoresearch.com.br/artigos/cambio-flutuante/>

Acesso em: 07 de novembro de 2018.

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