Atividade Individual Economia Empresarial
Por: rickemau • 7/11/2021 • Trabalho acadêmico • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 3.503 Visualizações
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Atividade individual
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios | |
Disciplina: Economia Empresarial | Módulo: |
Aluno: Ricardo Mauricio M. de Abreu | Turma: 0821-1_3 |
Tarefa: Impacto da Covid-19 no e-commerce Brasileiro | |
INTRODUÇÃO Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais. | |
O segmento de compras online, também conhecido como e-commerce, tem evoluído gradativamente desde seu lançamento em 1979. Essa evolução é motivada principalmente pela praticidade proporcionada por tal modalidade de compras, onde possibilita que os consumidores tenham acesso a diversos produtos e serviços em apenas alguns cliques, sem se a necessidade de locomoção. A partir dos anos 90 as compras online foram ganhando mais espaço no mercado Brasileiro, se tornando uma realidade cada vez mais comum em diferentes segmentos de mercado. Os avanços tecnológicos e as inovações em meios de pagamento e segurança também auxiliam positivamente para a expansão do e-commerce. Exemplo, o lançamento de cartão virtual, pagamento por QRcode e ferramentas de autenticação dos consumidores. O e-commerce Brasileiro possui diversos segmentos para atender as diferentes necessidades dos consumidores, tendo como os 10 principais segmentos: Alimentação, Bebidas, informática, Roupas e calçados, Automotivo, Casa e decoração, Esportivo, Farma, Perfumaria e Petshop. | |
CONTEXTO DO SETOR Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização. | |
Em 2020, com a chegada da pandemia causada pela Covid-19, o comercio eletrônico no Brasil (e-commerce) mudou de patamar. Os Brasileiros se mostraram ambientados com a praticidade e variedade de produtos e serviços disponíveis, seja por meio de aplicativos mobiles, sites ou até mesmo ligações. Na outra ponta, os comerciantes também identificaram oportunidade de expansão de seus negócios, e se reinventaram para oferecer aos consumidores produtos e serviços mais ágeis, confiáveis e eficientes, garantindo assim um retorno mais satisfatório. Analisando a evolução de vendas do e-commerce no Brasil em 2020 versus 2019, identifica-se um crescimento de 41% na comparação ano Vs. ano, totalizando R$ 87,4 bilhões. [pic 3] Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 39º (Ebit/Nielsen) Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) Ao analisar a distribuição dos segmentos que trouxeram esse crescimento de 41% no faturamento de 2020, nota-se que todos os segmentos tiveram aumento em vendas com exceção de automotivos e bebidas. [pic 4] Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) Ao analisar o perfil dos consumidores que trouxeram esse faturamento, é possível identificar um crescimento de 23% de novos consumidores transacionando no mundo online. [pic 5] Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) | |
ANÁLISE MACROECONÔMICA Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise. | |
Com a declaração da OMS (Organização Mundial da Saúde) em março de 2020, 4 meses após o 1º caso de Covid-19 conformado (dezembro de 2019), a economia mundial sofreu grande impacto negativo. A exigência de distanciamento social fez com que várias empresas implementassem o home office (trabalho remoto) e em alguns casos ocorreu até o fechamento do estabelecimento. Durante esse trimestre (janeiro a março) o desemprego no Brasil registrou alta com o índice de 12,6% de desempregados, com impacto em mais de 12 milhões de pessoas, e com o fechamento de mais de 5 milhões de postos de trabalhos em comparação com o trimestre anterior. [pic 6] Figura extraída do site ibge.gov.br/indicadores Segundo a estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional) publicada em junho de 2020 a economia global retrairia 4,9% do PIB (Produto Interno Bruno). No mês subsequente, a previsão para a economia latino-americana foi ainda mais negativa, indicando queda de 9,1%, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). Em agosto de 2020 com o registro da Sputnik, primeira vacina contra a Covid-19, os economistas começaram a indicar uma possível estabilização e retomada gradativa da economia. [pic 7] Figura extraída do site ibge.gov.br/indicadores | |
ANÁLISE MICROECONÔMICA Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional. | |
No comercio eletrônico (e-commerce) o mês de setembro já trouxe resultados mais satisfatórios economicamente, tendo um crescimento superior a 50% no volume de transações e consumidores, segundo pesquisa da PayU. Esse crescimento foi muito motivado pela evolução tecnológica, que segundo alguns estudos evoluiu durante alguns meses de pandemia o equivalente a 30 anos. Ao analisar exclusivamente o cenário Brasileiro, nota-se um crescimento no faturamento realizado via e-commerce de 122% no volume acumulado até novembro de 2020, comparado ao mesmo período de 2019, período pré-pandemico. [pic 8] Apesar do crescimento apontado para as compras e-commerce, as empresas sofrem com a drástica queda no volume de compras nas lojas físicas, que foi motivada pelo distanciamento social. Mesmo com a redução dos casos de contágios da Covid, e o retorno gradual do comercial físico, percebe-se que o comportamento dos consumidores mudou bastante durante esse período, tendo agora um perfil mais online e ou hibrido. Ex. compras online com retirada dos produtos em lojas físicas. Segundo estudo realizado pela Voicers, 93% das compras realizadas no Brasil se iniciam por meio de uma busca na internet e mais de 60% dos consumidores utilizam mais de um canal de contato até a conclusão da compra. | |
CONCLUSÃO Apresente uma conclusão justificando a sua análise. | |
Conclui-se que com a chegada da pandemia causada pela Covid-19 houve grande retração na economia mundial, entretanto o segmento de comercio eletrônico (e-commerce) foi um dos segmentos que conseguiram grande evolução durante essa resseção. A exigência do isolamento social e os avanços tecnológicos motivados pela pandemia foram os grandes impulsionadores do e-commerce, obrigando e auxiliando os consumidores a mudarem o seu comportamento de compras, com o direcionamento em sua maioria por meios de plataformas online. Em contrapartida, houve um grande avanço também do lado dos estabelecimentos que precisaram se reinventar e modernizar com uso de novas tecnologia, para assim atrair e manter seus consumidores. A retomada gradativa da economia associada ao novo comportamento dos consumidores indica que o crescimento do comercio eletrônico tendem a permanecer em alta, sendo tendência para os próximos anos. Referencia Webshoppers, 43º Edição, disponível em: https://www.mobiletime.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Webshoppers_43.pdf. Acesso realizado em 21 de setembro de 2021. Mercado pós-Covid: tendências e inovações no e-commerce, disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/inovacoes-e-tendencias-e-commerce-pos-covid/. Acesso realizado em 21 de setembro de 2021. Vendas do e-commerce cresceram 41% em 2020, melhor desempenho desde 2007, diz Ebit|Nielsen, disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-do-e-commerce-cresceram-41-em-2020/. Acesso realizado em 21 de setembro de 2021. Artigo: Covid foi último ‘empurrãozinho’ para o digital, diz especialista em varejo, disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/covid-foi-ultimo-empurraozinho-para-o-digital-diz-especialista-em-varejo/. Acesso realizado em 21 de setembro de 2021. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www .ibge.gov.br/indicadores.html. Acesso realizado em 26 de setembro de 2021. |
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