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Atividade Individual Economia Empresarial

Por:   •  6/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.227 Palavras (9 Páginas)  •  541 Visualizações

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O setor escolhido foi o de veículos automotores.

A Pandemia do Covid-19 trouxe diversas mudanças para o dia a dia do mundo inteiro, fazendo com que as pessoas se adaptassem a uma nova realidade dentro e fora de casa. Muitas pessoas passaram a trabalhar, estudar e comprar de dentro de suas próprias casas, causando assim, um enorme impacto na mudança de comportamento em relação a locomoção e aos veículos automotores utilizados.

Segundo a revista Exame, os usuários públicos passaram a se mostrar mais inseguros pelo risco de contaminação no transporte; O público mais jóvem, de 18 a 25 anos, passou a considerar a aquisição dos seus próprios automóveis; pessoas que perderem seus empregos se tornaram motoristas de aplicativos ou delivery. E com tudo isso, pode-se pensar que houve um aumento de demanda e, de fato, houve aumento de demanda pelos automóveis, mas os usados enquanto os novos ficaram parados nos estoques.

O setor vinha se recuperando desde 2018. Com a pandemia, a pausa na produção de veículos novos fez com que o mercado ficasse 28,6% abaixo do volume de vendas no acumulado de 2020 versus o ano anterior, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para 2021 houve uma projeção das montadoras para um avanço de 21% nas produções de veículos, puxado tanto pelo mercado interno quanto externo. Porém, o aumento de produção projetada não nexessariamnte significava aumento de contratações. Até o momento, a indústria automotiva já havia eliminado aproximadamente 5 mil postos de trabalho. Foi nessa condição que houve a pausa das produções ao aguardar sinais mais claros do retorno das vendas. Com isso, houve a redução dos estoques de veículos novos.

Por outro lado, observou-se uma crescente na na venda de carros usados. Como a demanda ainda era alta como observado no início do texto, as pessoas que procuravam por automóveis optaram por esta opção mais acessível. Além disso, como uma significante parte dos automóveis usados vendidos são financiados (cerca de 40%), a redução da taxa de juros durante o período da pandemia permitiu acesso ao crédito facilitado.

Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o setor de veículos usados teve um aumento de 13% de vendas em dezembro versos novembro e cerca de 24% maior que 2019.

Olhando para o horizonete de 2021, a Anfavea teexpectativa de crescimento de 25% na produção de veículos versus o ano de 2020, o que representa certa de 2,5 milhões de automóveis. Até o momento essa projeção tem sido desafiadora com a crise de abastecimento de matéria prima para a produção dos veículos. Ainda assim, a indústria apresentou crescimento – 1% em maior que em abril deste ano.

Durante esse duro período de pandemia não só o vírus está assolando o nosso país, como também os efeitos colaterais com desemprego e crise econômica levando miséria e fome aos mais pobres. O primeiro trimestre de 2020 terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contigente de desempregados; e era apenas o começo da pandemia.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego chegou a aproximadamente 14% nos últimos três meses de 2020. Com essa avassaladora onde de desemprego as pessoas procuraram saídas nas opções de empregos informais e houve um aumento no número de motoristas de aplicativos (22% no período da pandemia). Com isso, houve o impacto no setor automobilístico como explicado no tópico anterior.

Não obstante, o combustível para utilização dos automóveis teve uma subida exorbitante em curtos períodos. Os brasileiros estão desembolsando cada vez mais para poder abastecer seus veículos. Em algumas localidades, o preço do litro da gasolina já passa dos R$7, transformando-se em um dos grandes pesos da inflação deste ano e responsável por prejudicar duramente o orçamento das famílias brasileiras, principalmente as mais pobres e em situação de desemprego.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado deste ano até agosto, o preço da gasolina já subiu 31,1%, enquanto o do diesel acumula alta de 28,0%. Esses crescimentos de preço podem ser explicados pela alta do dólar, um dos principais motores das altas dos combustíveis. A subida dos preços nas bombas de gasolina e diesel também é influenciada pela recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional. Vale ressaltar que depois do impacto provocado pela pandemia, a economia global projeta crescimento ainda neste ano, o que aumenta a busca pela commodity - aumentando a sua demanda e, consequentemente, levando os preços às alturas.

Ainda sobre a alta do dólar, permaneceram-se as preocupações com o agravamento da pandemis no exterior e ainda uma possível terceira onda com agravamento da situação sendo necessário novos períodos em lockdown na Europa, bem como a lenta produção e aplicação de vacinas em todo o mundo – principalmente nos países mais pobres.

Depois de chegar perto dos R$ 5,90 em maio, o dólar havia caído para menos de R$ 5,20 no último trimestre de 2020. Porém, no primeiro trimestre de 2021, a moeda já está de volta à casa dos R$ 5,50 aos R$ 5,80. É notório o desalinhamento do Brasil com referência à economia doméstica em comparação ao restante do mundo – e um dos sintomas mais graves deste desalinhamento é o Brasil ter passado 2020 e 2021 no topo da lista das moedas mais desvalorizadas no mundo.

Com essa desvalorização avalassadora vem o temido risco fiscal, que é a preocupação com a possibilidade de que o governo não se comprometa em reverter o seu nível de endividamento -que já é recorde, além das constantes crises políticas que não demonstram alinhamento para solução da situação de forma mais coordenada. Na visão dominante do mercado financeiro (que é de fato quem movimenta os dólares), isso abre a porta para uma sucessão de desequilíbrios econômicos e é o grande vilão espantalho de investimentos hoje o que desvaloriza cada vez mais nossa moeda e levando nossos investidores para mercados mais estáveis no exterior.

Tendo em vista esta situação da nossa moeda desvalorizada e os impactos do dólar nos preços de combustíveis no brasil, temos o grande peso na inflação. Puxada pelo aumento do preço da gasolina, o mês de agosto de 2020 teve a maior taxa para o mês desde 2000, embora levemente abaixo dos 0,96% registrados em julho.

Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 9,68%, a mais alta desde fevereiro de 2016, quando ficou em 10,36%. No ano, o IPCA acumula alta de 5,67%.

Segundo o portal G1 de Economia, a inflação está

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