A Atividade Individual Economia Empresarial

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Aluno/a: MARCELO ALVES CARIDADE

Disciplina: ECONOMIA EMPRESARIAL

Turma: ONL021F1-ENFINRJ03T1

INTRODUÇÃO Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

Os últimos dois anos têm sido de muitos desafios para todos os setores da sociedade mundial, com o surgimento do vírus da COVID-19 e sua imensa proliferação, até ser declarada, em março de 2020, como pandemia, por estar presente em todo o globo terrestre. Houve alterações no comportamento das pessoas, com novas formas de higiene e limpeza, mudanças nas formas das relações interpessoais, isolamento social e até mesmo alterações nos hábitos alimentares. Assim como em toda a sociedade, a economia também foi muito afetada pela pandemia, como não poderia deixar de ser. Ainda em março de 2020, a maioria das empresas que podia fazer uso de trabalhos de maneira remota, principalmente no setor de serviços, assim o fez. E isso afetou drasticamente diversos setores, alguns positivamente, mas a enorme maioria de maneira muito negativa, com fechamentos de muitos postos de trabalhos, tombos enormes nas bolsas de valores ao redor do mundo e divergências entre os líderes mundiais sobre como tratar a sanidade econômica mundial no contexto da pandemia, com países de fronteiras fechadas. Para o presente trabalho, foi escolhido o setor de eletroeletrônico e informática, setor que, apesar do cenário pandêmico, vislumbrou um crescimento sustentável, com as famílias consumindo novas tecnologias (jogos, por exemplo) e serviços tecnológicos para seus lares, uma vez que seria o ambiente onde passariam um maior tempo a partir de então, e com as empresas investindo em tecnologia para atendimento a seus funcionários, por exemplo voltando-se para reuniões online, equipamentos de segurança digital e todo o necessário para o desenvolvimento profissional como se estivessem no ambiente corporativo.

CONTEXTO DO SETOR Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

Não se pode dizer que o cenário pandêmico foi necessariamente positivo para o setor de eletrônicos e informática, mas pode-se afirmar que o setor não foi afetado negativamente como tantos outros. Isso deve-se à demanda por parte das famílias e empresas por tecnologias que atenderiam às suas necessidades de trabalho em home office, demandas por conexões mais rápidas e interativas e, ainda, entreitenimento tecnológico, uma vez que a circulação esteve restrita por todo esse tempo. Como destaca o professor do curso de Jogos Digitais da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Carapicuíba Álvaro Gabriele, ainda no início da pandemia (maio de 2020), “O mercado de games está bem aquecido, o número de downloads vem aumentando”. Em outro trecho, o professor destaca ainda outro fator para o crescimento do setor nesse período: “Haverá grande demanda por reuniões e eventos em ambientes virtuais”. O volume de vendas de notebooks, por exemplo, chegou a crescer mais de 112% em determinado período de março de 2020. Segundo reportagem do portal invest.sp, o setor cresceu cerca de 7% no ano de 2021 e trabalha na expectativa para um crescimento semelhante para o ano de 2022. Apesar do crescimento e da expectativa de continuação na caminhada positiva para o próximo ano, o setor também enfrenta grandes desafios, como a falta de mão de obra qualificada e a dificuldade na aquisição de matérias primas e componentes necessários para a expansão dos negócios. Nos itens abaixo, tentarei explicar um pouco os dados econômicos do setor no Brasil.

ANÁLISE MACROECONÔMICA Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

Abaixo, seguem mais alguns dados da reportagem do portal invest.sp, de 14/12/2021, sobre o setor de informática no Brasil: Balança comercial As exportações do setor cresceram 26% em 2021, passando de US$ 4,5 bilhões para US$ 5,6 bilhões, voltando aos níveis de 2019 (US$ 5,6 bilhões). Já as importações aumentaram 26%, de US$ 31,4 bilhões, em 2020, para US$ 39,4 bilhões este ano. Na comparação com 2019, o crescimento também foi expressivo, de 23%. Com isso, o déficit da balança comercial atingiu US$ 33,8 bilhões, total 26% superior ao apresentado em 2020. Perspectivas Para 2022, os empresários do setor têm expectativas favoráveis. A mais recente Sondagem realizada com os associados da Abinee indicou que 65% das empresas projetam crescimento nas vendas/encomendas no próximo ano; 29%, estabilidade e apenas 6%, queda. O levantamento também identificou que 74% das empresas pretendem ampliar os investimentos no próximo ano. O setor eletroeletrônico espera um crescimento real (descontada a inflação) de 2% no faturamento, que deve alcançar R$ 233,3 bilhões em 2022. A Abinee também projeta elevação de 2% na produção e aumento de 2% no nível de emprego, que deve passar de 266 mil para 272 mil trabalhadores. As exportações devem crescer 5% (US$ 5,9 bilhões) e as importações, 7% (US$ 42,2 bilhões). Considerando todas as atividades desenvolvidas no Brasil, a expectativa do Banco Central do PIB para o ano de 2021 está, atualmente, na casa de 4,4%, frente ao tombo que a economia teve no ano de 2020, com a pandemia do novo Corona Vírus. Com 2022 sendo ainda pior nas projeções, algo em torno de 1% no ano. Esses números devem-se, basicamente, às expectativas de inflação alta e alta também nas taxas de juros por parte do Banco Central. A OCDE também divulgou, no fim de 2021, as projeções para para o PIB global do G20, conforme imagem do gráfico abaixo: [pic 3] Essa dificuldade em sustentar um crescimento, pode fazer com que o Brasil atrase a recuperação dos empregos perdidos durante o período pandêmico (que ainda estamos vivendo), já que a maioria dos setores ainda estão em dificuldades em nossa economia, sobretudo o setor de petróleo e energia.

ANÁLISE MICROECONÔMICA Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

Segundo o blog de Camilla de Oliveira (abril/2022), três indicadores chamam a atenção no setor de informática no Brasil, quais são: o faturamento, o volume de pedidos e o ticket médio, revelando o potencial do segmento. Faturamento de US$ 5,6 bilhões. Esse é o valor que a venda de eletrônicos deve movimentar no Brasil em 2021, segundo previsões da Statista. O crescimento anual estimado é de 7,25% entre 2021 e 2025 – isso resulta em uma receita de US$ 7,4 bilhões em 2025; Alta de 41% nos pedidos online. O dado faz parte da 43ª edição da Webshoppers e revela o alto potencial da categoria. O volume de pedidos de Eletrônicos registrou a 5ª maior alta do e-commerce entre 2019 e 2020 e certamente foi influenciado pelos novos hábitos de consumo dos brasileiros durante a pandemia; e Ticket médio de R$ 670 no e-commerce. Esse outro número, compartilhado no relatório Nuvem Commerce, reforça ainda mais a importância dos eletrônicos para o comércio digital. Sobre o setor especificamente estudado aqui, como já dito, acredito que a maior dificuldade possa ser a reposição de inumos necessários para o contínuo crescimento, pois acredito que a demanda por novas tecnologias será ainda ampliada, pois o cenário da pandemia trouxe perspectivas de continuação do tele-trabalho por parte de um número cada vez maior de segmentos dentro das empresas, com companhias até hoje tendo um sistema inteiro de home office ou então em formato “híbrido”, com parte de seus trabalhadores no escritório por um período e em casa por outro período. Como em uma análise microeconômica é fundamental termos em mente o comportamento do consumidor, a pandemia do novo CoronaVírus teve papel fundamental neste setor, já que houve uma alteração bem profunda nesse comportamento, com as famílias consumindo um número muito maior de produtos e serviços para consumo dentro de suas casas, e isso refletiu-se também no setor de eletrônicos, já que não somente o lazer das famílias estão dentro de suas casas nesse momento, mas também boa parte de seu tempo profissional, se não todo ele. Assim, temos o crescimento explicado acima no comércio eletrônico e de produtos eletrônicos, como jogos, notebooks e aplicativos de reuniões, salas virtuais, aplicativos de exercícios, meditação, serviços de entregas, etc. A demanda por novos serviços tem forte crescimento nesse momento, o que impulsionou o crecimento deste setor.

CONCLUSÃO Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

Como pôde ser visto no presente trabalho, mesmo frente a todas as dificuldades apresentadas como falta de mão de obra qualificada e escassez de matéria prima e componentes importados, necessários para o desevolvimento de produtos e serviços de tecnologia de ponta. Ainda assim, o setor de informática e eletroeletrônicos no Brasil experimentou uma expansão durante a pandemia, com a necessidade das empresas e famílias em equipamentos para o trabalho remoto e ainda com a necessidade de entreitenimento em casa. Houve expansões em serviços como downloads de jogos, serviços de pontos eletrônicos, reuniões e salas virtuais, compras de notebooks, além de outros itens necessários para o home office. Acredito que essa expansão do setor de tecnologia no Brasil veio para ficar, se consolidar, e as empresas precisarão de novas tecnologias e pessoal altamente qualificado, pois é um setor que demanda sempre por muitas novidades. Particularmente, acredito que o setor encontrará um equilíbrio entre as inovações necessárias para um segmento que exige acompanhamento em um mundo em transformação e a consolidação das ferramentas existentes hoje, que já atende às famílias e empresas, seja no cenário pandêmico ainda existente, seja quando voltarmos aos padrões normais de relação, porém com estruturas organizacionais completamentes inovadas e inovadoras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.

Stocker, Fabricio. Economia Empresarial. E-book; https://www.cps.sp.gov.br/especialistas-debatem-impactos-da-pandemia-na-area-de-informatica/ - acesso em 08/01/2022; https://www.metropoles.com/dino/pandemia-e-home-office-cresce-a-procura-por-equipamentos-eletronicos-no-brasil - acesso em 08/01/2022; https://www.investe.sp.gov.br/noticia/faturamento-do-setor-eletroeletronico-cresce-7-em-2021-nivel-superior-ao-periodo-pre-pandemia/ - acesso em 08/01/2022; https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/12/16/banco-central-reduz-estimativa-e-ve-alta-de-1percent-para-o-pib-em-2022.ghtml - acesso em 09/01/2022; https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/12/01/ocde-reduz-previsao-de-crescimento-global-para-56percent-em-2021-e-aponta-desaceleracao-da-recuperacao-no-brasil.ghtml - acesso em 09/01/2022; https://olist.com/blog/pt/como-vender-mais/inteligencia-competitiva/setor-de-eletronicos/ - acesso em 09/01/2022.

        

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