Balança comercial
Por: annepriscila21 • 15/9/2015 • Resenha • 2.285 Palavras (10 Páginas) • 200 Visualizações
Balança comercial
A balança comercial é representada por tudo que o Brasil – ou um determinado setor da economia – exporta (vende a outros países) e importa (compra dos mercados externos). Já o saldo da balança comercial é a diferença de tudo que foi vendido e comprado pelo país. Esse resultado pode ser positivo - quando o Brasil mais vende para os outros países de que compra - ou negativo - quando as exportações ficam menores do que as importações.
As vendas de produtos brasileiros para o exterior tendem a trazer recursos estrangeiros para o país e a gerar mais empregos, pois estimulam a produção e contratações de novos funcionários para atender a demanda dos mercados externos.
Já as importações, embora estimulem a concorrência com os produtos fabricados no Brasil e ajudem a melhorar os preços para o consumidor, tendem a prejudicar a indústria doméstica, o que pode causar reflexo negativo na economia e no mercado de trabalho.
É importante notar que o saldo da balança comercial é tipicamente um componente importante no conjunto da balança de pagamentos de um país. Isto significa que todos os tipos de operações passam por avaliação quanto ao seu equilíbrio. A balança comercial típica permitirá itens de dívida, tais como a quantidade de investimentos nacionais que estão em negociação, o montante de gastos domésticos que está acontecendo fora do país, qualquer ajuda externa que está sendo fornecida a outros países, e todas as mercadorias importadas.
uando o saldo da balança comercial indica que uma nação está importando mais bens do que está exportando, isso geralmente é conhecido como um déficit comercial, uma vez que está entrando mais produtos do que saindo. Quando uma nação é alta exportadora e importa menos, ela está em superávit comercial. Dependendo do que está acontecendo na economia nacional, um superávit ou um déficit pode ser desejável no curto prazo.
Por exemplo, um país que está tentando emergir de uma recessão, muitas vezes, beneficia-se de uma situação na qual há mais exportações do que importações, efetivamente colocando mais dinheiro no país, dando um salto de partida na economia. Por contraste, um período em que há mais importações do que exportações pode, muitas vezes, ser uma ferramenta eficaz quando se trata de controlar a taxa de inflação.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/entenda-o-que-balanca-comercial-20100726.html
http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/6302-como-funciona-a-balanca-comercial/
produção pesqueira
A produção mundial de pescado segundo a FAO (2009) na totalidade se encontra concentrada nos países asiáticos, tendo a China como a maior produtora de pescado no mundo, com uma participação equivalente a 51,20% da produção mundial. No Brasil a atividade se destaca como a mais importante, tanto do ponto de vista econômico, como social (Habtec, 2011). Em 2010 o PIB referente ao agronegócio brasileiro foi de 22,34% (US$ 491 bilhões), deste 7% foi correspondente ao setor do agronegócio ligado ao setor pesqueiro (US$ 34,37 bilhões) (MPA, 2011).
O país nos últimos anos vem apresentando emergente crescimento na produção de pescado, favorecida principalmente por investimentos realizados pelo governo federal através da criação do Ministério de Aquicultura e Pesca (MPA), em substituição da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP). O Ministério da Pesca e Aquicultura foi idealizado com a finalidade exclusiva de estruturar a cadeia produtiva da pesca, de modo a garantir o desenvolvimento sustentável do setor pesqueiro e aquícola nacional (MPA, 2009), pois, segundo o próprio ministério o país desponta como uma potência na produção de pescado oriundo da pesca marinha e continental, além de possuir incríveis diversidades de espécies e uma das maiores faixas costeiras, de cerca de 200 milhas territoriais, além de a maior reserva natural de água doce do mundo.
A demanda mundial por pescados vem crescendo de forma acelerada em decorrência do aumento populacional, e por adoção de alimentos mais saudáveis pelas populações. Segundo a FAO (2010), o crescimento do consumo de pescados foi de aproximadamente 13% no acumulado no período de 2004 a 2009. Considerando que a população mundial deverá crescer consideravelmente nos próximos anos, com estimativa prevista de ultrapassar os 9 milhões de pessoas até 2050. Previsões recentes indicam que será necessário elevar a produção agrícola mundial em até 60% (FAO, 2013).
A viabilidade de produção, atrelada a atual configuração mundial por demanda de alimentos e a pressão da pesca extrativa sobre os bancos naturais, são fatores que mostram o quanto há necessidade de políticas de gestão voltadas ao setor, de forma a promover o uso racional dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável. Apesar das viabilidades advindas de condições ambientais e naturais, ainda se observa uma completa falta de estruturação de programas e de políticas de governo voltadas ao monitoramento, pesquisas e controle, em prol do fortalecimento e consequente desenvolvimento do setor pesqueiro no Brasil.
Na tarefa de consolidar um dos maiores produtores de pescado mundial, é necessário que o país lance mão do grandioso potencial hídrico o qual detém, e relaciona-lo à imensa disponibilidade de espécies de peixes cultiváveis nas diversas regiões brasileiras (RIBEIRO et al., 2011), assim como atrelar investimentos em Ciência e Tecnologia (C&T e P&D), estruturar políticas de incentivos fiscais e acesso a crédito. Para Paez (1993) um dos desafios a ser enfrentado pelo Brasil, surge da necessidade de elevar a produção e a produtividade da agropecuária atrelada ao uso sustentável, evitando assim a degradação dos recursos naturais e a redução da capacidade de recuperação dos ecossistemas para gerações futuras. Afirma ainda que vencer esse desafio somente será possível a partir do avanço científico e tecnológico, avanço este, capaz de suportar o delineamento de políticas adequadas voltadas a gestão racional dos recursos naturais e do meio ambiente, fortalecendo assim os preceitos do desenvolvimento a partir do uso sustentável dos recursos naturais.
Por outro lado, elevar a produção brasileira de pescado de modo a atingir as metas de produção, torna-se necessário fomentar a aquicultura nacional, a partir da regulamentação de empreendimentos, zoneamento ambiental para implantação de parques aquícolas e estabelecimento de políticas de monitoramento ambiental, além de melhorar as condições de infraestrutura e logística para o escoamento da produção, gerar investimentos e qualificação em mão de obra técnica, e estruturar políticas de governança para o setor voltada ao uso sustentável dos recursos naturais.
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