Especializacao no comércio
Por: kassiano attus moreira de carvalho • 16/5/2017 • Dissertação • 2.808 Palavras (12 Páginas) • 224 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
COORDENAÇÃO CURSOS REGIME ESPECIAL
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
A ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DA AVENIDA CENTENÁRIO NO TRECHO COMPREENDIDO ENTRE A RUA ANTÔNIO SEABRA ATÉ O POSTO PRESIDENTE Nº 05
MARIA DA CRUZ SOUSA ALVES
TERESINA – PI, FEVEREIRO DE 2004
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
COORDENAÇÃO CURSOS REGIME ESPECIAL
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
A ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DA AVENIDA CENTENÁRIO NO TRECHO COMPREENDIDO ENTRE A RUA ANTÔNIO SEABRA ATÉ O POSTO PRESIDENTE Nº 05
Relatório apresentado a disciplina Prática de Ensino em Geografia, sob orientação da professora Maria Teresa de Alencar.
TERESINA – PI, FEVEREIRO DE 2004
SUMARIO
- INTRODUÇÃO
- CRESCIMENTO DO COMÉRCIO NO BRASIL
- CRESCIMENTO DO COMERCIO NO PIAUÍ
- CRESCIMENTO DO COMERCIO EM TERESINA
- CRESCIMENTO DO COMERCIO NA AVENIDA CENTENÁRIO
- A ATIVIDADE COMERCIAL DA AVENIDA CENTENÁRIO E SUA RELAÇÃO COM OUTROS NÚCLEOS
- NA CONCEPÇÃO DOS COMERCIANTES DA AVENIDA CENTENÁRIO
- CONCLUSÃO
- BIBLIOGRAFIA
- ANEXOS
- INTRODUÇÃO
No regime feudal o crescimento demográfico, o modo de produção foi-se tomando insuficiente para atender ao consumo da população.a partir dos surgimentos das cidades os comerciantes despertam para a obtenção de vantagens comerciais.
No Brasil o comercio surgiu no período colonial. Nesse período a economia brasileira estava voltada para a exportação da matéria prima e importação de produtos. Que apresenta hoje forte capital estrangeiro.
No Piauí o comercio não se diferenciou do restante do país que era essencialmente exportadora, impulsionado pelo comercio de gado e pelo extrativo vegetal, através da borracha de maniçoba, a cerca de carnaúba e o babaçu. A partir da transferência da capital do Estado para Teresina com a presença dos Sírios Libaneses o comercio da capital piauiense toma impulso. Teresina evoluiu, aumentou o percentual da população urbana e com isto desenvolveu o comercio no setor varejista e prestações de serviços.
Através desta pesquisa, a área comercial de Teresina, poucos anos atrás concentrava-se no centro da cidade, com crescimento para áreas vizinhas.
Realizando-se no mês de Fevereiro, onde o questionário da avenida centenário os comerciantes desenvolvem atividades na área comercial. Os moradores entrevistados foram 20 dos 50 comerciantes de diversos ramos de atividades desenvolvidas na avenida centenário. Ao constatar as causas que influem no desenvolvimento comercial da avenida, mostrando-se a importância que a geografia têm para os estudos do desenvolvimento do espaço referente as relações comerciais realizada na avenida centenário.
O objetivo deste trabalho é analisar o crescimento do comercio na avenida centenário e entender o seu funcionamento.
Realizando este trabalho buscou-se os seguintes caminhos metodológicos. No momento, realiza-se uma pesquisa bibliográfica, objetivando a coleta de dados, através de aplicação de questionários.
Este trabalho apresenta as causas que influência no comercio da avenida centenário, como conseqüências para suas clientelas, propondo ações para minimizar as deficiências do comercio, em particular da avenida centenário.
- CRESCIMENTO DO COMÉRCIO NO BRASIL
O Brasil como colônia portuguesa, a atividade comercial surgiu no período colonial melhor assim administrar recursos para a coroa portuguesa. As terras brasileiras eram divididas em capitanias que foram doadas a capitães – donatários. As capitanias que mais prosperaram foram as que produziam cana-de-açúcar que se destinavam a produção açucareira. Com o tempo o país desenvolveu atividade primarias, como a atividade agrícola e o extrativismo vegetal. A economia brasileira estava voltada para a exportação de matéria-prima e importação de produtos industrializados.
Com as atividades extrativistas vegetais e minerais, houve a exploração do pau Brasil no inicio da colonização, surgindo-se outras economias paralelas: a pecuária nordestina e sulista, a do fumo, a do algodão, além do cacau. Diante da concorrência do açúcar a brasileiro entra em decadência fortalecendo a procura de metais preciosos, daí ocorrem descobertas de ouro em Minas Gerais. Nessa época criou-se no Brasil um mercado consumidor, que comprava as manufaturas inglesas, assim a Inglaterra se enriquecia com o contrabando aurífero, a partir daí a produção entre em decadência.
O cultivo de café se deu nas regiões próximas a capital do Rio de Janeiro, o impulso da economia cafeeira ocorreu em virtude dos investimentos serem menores que a economia açucareira. A conseqüência foi o surgimento de uma nova trajetória do café em direção ao oeste paulista, porém com a queda brutal dos preços do produto do mercado mundial gerou a crise do café, embora o governo adota-se medidas para combater a crise através do convenio de Taubaté. A crise mundial de 1929 abalou os mercados sendo que os Estados Unidos deixou de comprar milhões de sacos de café, despencando o preço e levando milhares de fazendeiros a falência.
A industria em diversos países, o Brasil foi solicitado a suprir parte das necessidades através da exportação da borracha produto fundamental para a industria de pneumáticos e também para de automóveis, a extração era feita de forma mais primitiva diretamente na seringueira, sua exploração teve caráter estrito de um surto, decaindo na década de 50.
O Brasil na década de 50 vivenciou um período de crescimento na sua economia, Juscelino Kubitschek ao assumir a presidência apresentou ao país um plano de desenvolvimento. Era um plano para levar o Brasil a crescer. A partir da construção de hidrelétricas, de estradas e a “fabricação de veículos” eram o plano mais importante do governo. No entanto, para conseguir Juscelino recorreu a técnica e ao capital estrangeiros. Nesta época foi instalado no país as “fabricas de veículos”: a Ford, General Motors, Willys e a Volkswagem. A grande obra de Juscelino foi a construção de Brasília.
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