FIORI - O poder Global
Por: evellynvv • 17/12/2016 • Abstract • 1.047 Palavras (5 Páginas) • 320 Visualizações
FIORI - O poder Global
Fiori no Poder global vai colocar a acumulacao de poder como forca motriz para a acumulação de riqueza. De acordo com o autor todos os países estão insatisfeitos com sua posição no Sistema Inter. e querem aumentar constantemente suas defesas e potencial de ataque.
Para ele a estabilidade vai ser fruto da preparação constante para a guerra. A eminência de um suposto conflito entre as potências e o medo da insegura e o freio para a ação de todos os outros países. Portanto percebemos que Fiori e um realista clássico, que articula seu pensamento ao universo da riqueza, P-R-P` onde a riqueza e o principal meio de acumulação de poder, essa geração de riqueza e mais poder e resultado da guerra crônica, ele ve a guerra como resultado do sistema e como seu principal agente hegemonizado e a força desse sistema se da pela competição interestatais.
O estado portanto deve dominar posições estratégicas no jogo de acumulação de Riqueza, ja que ela e o meio para obtenção de mais poder, direcionado os gastos do orçamento publico de acordo com seus interesses. O estado deve direcional a riqueza para criar uma economia capaz de produzir os meios matérias para financiar a guerra.
Para fiori controlar a moeda mundial, o sistema e ocupar a posição de liderança do sitema e uma vantagem estratégica de grande importancia, diferente de Kindleberger que via isso como o Onus do hegemon.
Wallerstein - Sistema Mundo
Cria uma forma de analisar o Sist internacional que o objetivo principal e analisar a divisão de trabalho e perceber como ela e desigual. A partir desse conceito ele elabora a tese central de sua obra, enunciando que a componente central dessa estrutura internacional resulta na divisão do mundo em 3 esferas hierárquicas: centro, periferia e semiperiferias. Nessa divisão, formada a partir dos primórdios do capitalismo, os países ocupam uma função na ordem produtiva capitalista, sendo que os países centrais ocupam-se da produção de alto valor agregado, os periféricos fabricam bens de baixo valor e fornecem commodities e matérias-primas para a produção de alto valor dos países centrais e, por fim, os países da semiperiferia, ora comportam-se como centro para periferia, ora como periferia para os estados centrais, tendo um papel intermediário.
Esse padrão de troca desigual cria uma relação de dependência entre os países periféricos e os do centro, acentuando essa diferença econômica e fazendo com que esses Estados periféricos se tornem dependentes de empréstimos e de ajuda financeira e humanitária dos países centrais.
ARRIGHI - Ciclo sistemico de Acumulação
Arrighi traça um perfil histórico de cada momento do capitalismo desde seu inicio e apresenta a coerência lógica na formação do capital ao longo da Historia. No texto ele analisa dois pontos, as duas hegemonias que ja existiram, a do Reino unido e dos EUA e analisa também os Regimes de acumulação do capital ( de riqueza).
Sao os atores governamentais e os atores privados de um estado que incentivam a acumulação .
Todo cicliclo sistemico e conduzido por atores politicos e economicos de um pais, que impõem e coordenam a politica economica internacional de regimes de acumulação.
Cada Ciclo sistemico de acumulacao tem uma hegemonia dominante com regimes de acumulação que se alteram entre material e financeiro. Cada CSA tem dois elementos que o estruturam, os agentes econômicos e estatais.
O que são os regimes de acumulação do K? São fases de expansão do capitalismo que se alternam entre material e financeira de acordo com as taxas médias de lucro obtidas em cada uma das atividades. O que isso significa?
Basicamente, significa que o capital vai migrar de uma atividade para outra dependendo de qual das duas estiver “dando mais dinheiro”.
Quando os lucros do setor produtivo caem ou ficam estagnados devido a competição intercaptalista, o capital migra para o mercado financeiro buscando mais retornos. Arrighi coloca que são nesses momentos de passagem de uma fase para outra que o sistema internacional está mais suscetível a crises. Pois quando o capital encontra forças para se expandir, no mercado financeiro, ele está financiando o crescimento da economia real em outros países, consequentemente, está aumentando a força dos outros atores do S.I. que podem ameaçar o papel de liderança do hegemon.
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