Fichamento Cadeia de Suprimentos
Por: Diego Lameira Tavares • 29/2/2016 • Trabalho acadêmico • 1.835 Palavras (8 Páginas) • 546 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho da disciplina Cadeia de Suprimentos,
Tutor: Prof. Roberto Tarantino
2015
Estudo de Caso :
Cadeia de Suprimentos
Case Ford Motor Co.
REFERÊNCIA:
Case Ford Motor Co. - Harvard | Business | School
A Diretora de Sistemas de Cadeia de Suprimentos, Teri Takai, e os executivos sêniores formulavam uma forma da empresa utilizar as tecnologias emergentes de informação, como tecnologia de Internet, e ideias das novas empresas de alta tecnologia para modificar a forma de interagir com seus fornecedores. Dentro de sua equipe haviam visões diferentes sobre esse assunto.
Uma parte indicavam que as novas tecnologias tornariam inevitável que novos modelos de negócios totalmente novos prevalecessem, com isso a Ford teria de redesenhar radicalmente toda cadeia de suprimentos ou correr o risco de ficar para trás. Também defendiam a integração virtual, criando um modelo baseado na Dell, empresa em fase emergente utilizando de forma agressiva tecnologia para reduzis capital operacional e controlar o estoque.
Apesar da diferença das empresas, este grupo apoiava a criação de um mapa conceitual baseado no modelo de negócio da Dell.
Outra parte, mantinham-se contra este modelo, visto que a diferença da indústria automobilística e indústrias relativamente novas eram importantes e substanciais. Em relação à Dell, a Ford possuía uma rede de fornecedores com muito mais níveis e empresas, também era relacionado que a rede de fornecedores da Ford tinha desempenhado um papel mais proeminente e independente que o da Dell. Isto ocasionava complicações quando observada em nível mais detalhado, era algo complicado determinar um escopo para o redesenho do processo.
Takai observava o sucesso da Dell nestas dimensões, porém surgia a dúvida se este modelo renderiam bons resultados para a Ford. Na ocasião a Ford era a segunda maior corporação industrial do mundo, apesar de obter receitas e lucros de subsidiárias de serviços financeiros, o foco da empresa era o de projeto e manufatura de automóveis para venda no mercado de consumidores. A indústria automobilística estava em um momento muito competitivo nas duas últimas décadas, além da Ford, duas gigantes americanas a GM e a Chrysler estavam sendo sofrendo concorrência com montadoras estrangeiras, como a Toyota e a Honda. Em um crescente excesso de capacidade, as nações em desenvolvimento e industrializadas, sob os efeitos de geração de riqueza e empregos resultante da fabricação de automóveis, estimulavam o desenvolvimento e expansão de suas próprias indústrias automobilísticas, voltadas para exportação.
Mesmo com presença em distintos mercados geográficos, as montadoras travavam batalha por vantagens competitivas na indústria que tomava amplitude global. Havia necessidade das montadoras estarem continuamente aumentando a qualidade do produto e diminuindo o ciclo de produção, também diminuir custos com projetos e fabricação de automóveis, a Ford e outras grandes montadores buscavam como tirar vantagem com seu tamanho e presença global. Uma das formas de se destacar era a consolidação da indústria. Em 1998 a Chrysler fundiu-se com a Daimler-Benz, tornando-se mais global. Em 1999 a Ford compra a sueca Volvo entre outras negociações.
Em 1995 a Ford buscava um plano de reestruturação, o qual chamava-se Ford 2000, este plano consistia na fusão das operações automotivas da América do Norte, Europa e Internacionais em uma única organização global. Com isso reduziria drasticamente os custos obtidos com reengenharia e globalização de organizações e processos corporativos. As atividades de desenvolvimento de produto foram consolidadas em cinco centro de veículos, cada qual responsável pelo desenvolvimento em um segmento particular de mercado. Com isso eliminando as redundâncias organizacionais e em processos, assim alcançar enormes economias de escala em manufatura e compras.
Com o novo enfoque global da Ford, surgiu a necessidade do uso de tecnologias para superar as restrições geográficas sobre o fluxo de informações. Equipes com diferenças geográficas necessitavam trabalhar em conjunto, além do mais em todos projetos de reengenharia, a Tecnologia da Informação havia surgido como elemento qualificador crítico. Com o sucesso da reengenharia e grupos de TI, a Ti foi colocada no âmbito do departamento de reengenharia de processo. Também concordavam que a TI deveria ser utilizada na área de Cadeia de Suprimentos, procurando melhorar de forma significativa o fluxo de materiais e reduzir os estoques.
Com o desenvolvimento da Ford 2000, também se desenvolvia a internet, assim criou-se novas possibilidades para processos de reengenharia dentro e entre as empresas. Um diferencial na época da Ford foi o lançamento de um site, que depois de 2 anos obtia mais de 1 milhão de acessos por dia. Nesse tempo também lançou uma intranet interligando toda companhia. Também lançou o B2B, através do qual a intranet poderia ser expandida para fora dos limites da companhia, criando uma extranet, conectando potencialmente a Ford com seus fornecedores. A Ford juntou-se à GM e à Chrysler para trabalhar na ANX, um padrão de tecnologia e processos na rede de fornecedores, pressionando os fornecedores a não manterem distintos meios de comunicação com cada montadora.
Em 1999 houve uma troca no posto de CEO da Ford, Jac Nasser observava companhias com menores ativos físicos e receitas, lucros muito menores atingir capitalização de mercados bem maiores que a Ford. Os membros do staff começaram a estudar modelos como os da Cisco e da Dell, para tentar entender como a Ford poderia produzir valor para o acionista da forma em que estas companhias haviam feito. No fim de 1998 a Ford tinha acumulado lucros de 6,9 bilhões de dólares, a companhia era líder mundial em caminhões, havia conquistado a liderança na indústria norte-americana em lucros por veículo, também era a montadora que mais cresceu em qualidade.
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