Fichamento - Fluxo de Caixa
Por: João Ramos • 26/7/2019 • Relatório de pesquisa • 998 Palavras (4 Páginas) • 199 Visualizações
Estudo de Caso: Tipos de Fluxos de Caixa
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REFERÊNCIA: JR. Willian J. Bruns e HERTENSTEIN. Julie H. Demonstração de Fluxos de Caixa: três exemplos. Harvard | Business | School. 112-P08, 1998.
O texto traz uma análise sobre a demonstração de Fluxo de Caixa, onde a Assistente de Controller, Lucille Barros, a pedido do Engenheiro de Vendas, John Stacey, que por sua vez perdeu a aula dessa explicação por um atraso no voo, explica como é divido e como realizar sua análise.
Nesse encontro a Assistente de Controller entrega 3 relatórios anuais de empresas de alta tecnologia, para que fossem usadas como base na explicação e estudo do Engenheiro de Vendas.
Segundo Lucille, o demonstrativo de fluxo de caixa “Em alguns casos, diz mais sobre o que realmente está acontecendo num negócio do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados. ” (p. 1).
Os relatórios entregues são divididos em partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada uma mostra as entradas e saídas de caixa, associadas a cada tipo de atividades.
“Atividades operacionais mostram as entradas e saídas relativas às operações fundamentais da linha ou linhas básicas de negócios da empresa. Por exemplo, incluem o recebimento de dinheiro pela venda de bens ou serviços e as saídas de caixa para compra de estoque e pagamento de salários, impostos e aluguéis.” (p. 2).
“Atividades de investimento mostram fluxos de caixa para a compra e venda de ativos geralmente não mantidos para revenda, bem como para a concessão e cobrança de empréstimos. (Talvez fosse mais adequado chamá-la seção de investimento e desinvestimento.) É aqui que podemos ver se a empresa vendeu um imóvel, comprou equipamento, concedeu um empréstimo a uma subsidiária ou comprou uma participação em seu fornecedor.” (p. 2).
“atividades de financiamento mostram fluxos de caixa associados ao aumento ou à diminuição de recursos de investidores e credores da empresa, por exemplo, emissão ou recompra de ações e captação ou pagamento de empréstimos. Também incluem dividendos, que são fluxos de caixa associados aos investidores. Entretanto, curiosamente, não incluem pagamentos de juros, que fazem parte das atividades operacionais. (p. 2).
Após essa definição das partes que compõem o Fluxo de Caixa, o John questiona “Já que empréstimos são a causa dos pagamentos de juros, por que eles não fazem parte da seção das atividades de financiamento?” (p. 2), porém “em alguns países, como o Reino Unido, juros estão incluídos na seção das atividades de financiamento! Mas, nos Estados Unidos, o Financial Accounting Standards Board1 votou que os pagamentos de juros deveriam ficar na seção de atividades operacionais. Essa é uma daquelas situações em que você pode ter que fazer alguns ajustes se quiser comparar uma empresa inglesa, como a British Petroleum, a uma americana, como a Exxon.” (p. 2).
A forma de usar cada seção na demonstração de um Fluxo de Caixa, indicada por Lucille, é começar pelas atividades operacionais, pois “é o motor dos fluxos de caixa da empresa. Quando esse motor é eficiente, fornece os fluxos de caixa para cobrir as necessidades de caixa das operações.” (p. 2). Uma empresa em crescimento e saudavel, é esperado que haja crescimento nesse motor, onde pode haver excessão em empresas iniciantes, porem “um ano de fluxo de caixa operacional negativo não signifique desastre, esperamos que, em média, os fluxos de caixa operacionais sejam positivos.” (p. 2). Então as duas primeiras perguntas a ser fazer são: “ “o fluxo de caixa das operações é maior ou menor que zero?” Também interessa a tendência: está aumentando ou diminuindo?” (p. 3).
Já com as atividades de investimento é diferente, pois como “esperamos um fluxo de caixa operacional positivo, também esperamos que uma empresa saudável invista continuamente em mais fábricas, equipamentos, terrenos e outros ativos fixos, tanto para substituir ativos esgotados ou que tenham se tornado tecnologicamente obsoletos, como para se expandir e crescer... . Em geral, como resultado, esperaríamos fluxos de caixa negativos em atividades de investimento, mas, como nas atividades operacionais, há exceções, especialmente se a empresa vender um negócio ou uma subsidiária.” (p. 3).
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