História do Real

História do Real

O Real (moeda atual do Brasil) foi implantado no governo do presidente Itamar Franco, através do Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que procurava elaborar um plano que fosse capaz de manter o controle na inflação, após vários fracassos na troca de moedas.

Com a criação do novo índice, Unidade Real de Valor (URV) equivale a US$ 1, passou a ser referencia de cálculo de preços. Ainda o Cruzeiro Real, tendo um caráter de moeda, foi sendo deixado após a Presidência de Fernando Henrique, pois com ele nascia a nova moeda brasileira: Real.

O Plano Real foi capaz de conter uma descontrolada inflação por onde a economia do Brasil se encontrava, por isso foi implantada um regime cambial fixo (valor de divisas pré- fixadas pelo Banco Central por um tempo indeterminado) a um conjunto de moedas liberada pelo dólar americano. No dia 31 de março de 1995, a moeda brasileira atingiu uma cotação de que R$ 1,00 valia US$ 1,20.

A sociedade apoio o Plano Real, pois os colaboradores tinham com grande poder de adquirir bens e não tinham mais motivos para reivindicar seus salários. O regime cambial fixo acabou em Janeiro de 1999 devido a crise monetária.

O real é considerada uma das moedas mais fortes do mundo, chegou a atingir a cotação máxima em outubro/1994, chegando a US$ 1,20 e em 2002 chegou a mínima de US$ 0,25.

Segunda Família de Cédulas e Moedas do Real

Atualmente, existem duas famílias de moedas circulantes no Brasil. As primeiras moedas foram criadas (entre os anos de 1994 e 1997) em acho inoxidável e até hoje, as moedas de R$ 0,01 e R$ 1,00 foram retiradas de circulação. Já a segunda, é composta por vários tipos de metais e todas circulam atualmente.

O Banco Central lançou em Dezembro/2010 a segunda família de cédulas do Real. Estima-se que notas antigas sejam retiradas de circulação, por estarem desgastadas. Notas de R$ 50 e R$ 100 foram as primeiras, por serem as primeiras a ser distribuídas no mercado.

As novas notas foram criadas com elementos de segurança, para dificultar a falsificação e facilitar a identificação. Foram incluídas uma faixa holográfica, com desenhos personalizados nas notas de R$ 50 e R$ 100. De acordo com o Banco Central, essa tecnologia é uma das mais avançadas, para dificultar a falsificação das notas. A personalização e as cores das notas foram mantidas, porém o tamanhos foram diferenciados das novas notas. As mudanças irão atender aos deficientes visuais, juntamente com as marcas em alto relevo já existentes.