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O IMPACTO DA ZONA DO EURO NA ECONOMIA

Por:   •  18/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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UNIESP

Maria Aparecida dos Santos

Ana Paula S. Valle

Jaqueline S. Santos

Wiliam Lucena

Caio Diniz

“Impacto da Zona do Euro na Economia”

Resenha apresentada a Professora: José Calixto

Da disciplina de: Economia

Da turma: 2º B, noturno.

Do Curso de: Administração de Empresas

Impacto na Economia

Reuters, 3 de setembro de 2007

A economia da zona do Euro registrou um crescimento satisfatório no primeiro semestre deste ano. No entanto, as estatísticas recém-divulgadas sobre a economia do bloco no segundo semestre desanimaram os investidores. Após uma expansão de dois anos consecutivos, a economia da zona do Euro sofreu sua primeira desaceleração significativa, levantando indagações inevitáveis.

Segundo os dados preliminares emitidos ontem (14) pelo Eurostat (Gabinete de Estatísticas da União Européia), o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo semestre deste ano dos 13 países da zona do Euro apresentou um crescimento de 0,3 e 2,5% em comparação respectivamente com o primeiro semestre e o ano passado, ambas cifras inferiores às anteriores e às previstas. Foi a primeira vez desde o final de 2004 que a economia da zona do Euro registrou uma desaceleração do crescimento.

O porta-voz da Comissão Européia afirmou no mesmo dia que, apesar de não corresponder às previsões, a economia da zona do Euro em geral se mantém num nível muito satisfatório. No entanto, um relatório divulgado pelo Royal Bank of Scotland (RBS) não vê a situação com otimismo e põe em causa o grau da recuperação econômica da zona do Euro: "As cifras desanimadoras demonstram mais uma vez que a economia da zona do Euro está longe de um desenvolvimento durável e independente."

Um relatório sobre a economia do bloco no primeiro semestre, divulgado no mês passado considerou que, em virtude do bom desempenho inicial da economia este ano, a perspectiva para o crescimento econômico vai continuar promissora. Entretanto, só um mês depois, a tendência econômica da zona do Euro já se desviou das previsões dos economistas. Muito surpreendentemente, as duas maiores economias da zona do Euro, Alemanha e França, registraram diminuição na taxa de crescimento econômico no segundo semestre, atingindo o nível mais baixo nos últimos anos. E as razões dessa baixa são precisamente os problemas de demanda interna e comércio exterior, duas forças motrizes essenciais do crescimento econômico.

Do ponto de vista da demanda interna, a falta de consumo doméstico na maior economia da zona do Euro, a Alemanha, representa o motivo principal para a debilidade da demanda comercial em todo o bloco. Análises mostram que foi a diminuição dos investimentos no setor construtivo e do consumo doméstico que levou à desaceleração econômica alemã.

Quanto ao comércio exterior, o déficit comercial da França, que é a segunda economia do bloco, influencia de forma considerável a exportação de toda a zona do Euro. Na realidade, a taxa de câmbio do euro em relação ao dólar e ao iene tem se mantido alta. O volume de exportação da zona do Euro no primeiro semestre já diminuiu comparando com o semestre anterior enquanto a importação do mesmo período não apresentou grande mudança.

De acordo com analistas, no curto e médio prazo, o desenvolvimento da economia da zona do Euro estará sujeito a restrições tanto por parte da política do Banco Central Europeu como pelo mercado de capitais mundial.

Por um lado, devido à preocupação com um possível aumento da taxa de inflação no final deste ano, o Banco Central insinuou um novo aumento de juros em setembro, o que vai reprimir ainda mais o investimento e o consumo na zona do Euro e, conseqüentemente, o crescimento econômico.

Por outro lado, vale ressaltar o impacto da grande baixa na bolsa de ações em todo o mundo. Com a incerteza causada pela flutuação do mercado secundário de empréstimo dos Estados Unidos, ainda é cedo para traçar uma perspectiva do mercado de capitais da zona do Euro.

Atividade manufatureira na zona do euro desacelera em agosto

Reuters, 10 de Setembro de 2007

O setor manufatureiro da zona do euro registrou em agosto sua mais fraca performance em um ano e meio, reflexo da redução no ritmo de crescimento das encomendas, embora a produção tenha crescido levemente, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira. O registro de novas encomendas desacelerou na Alemanha, França e Espanha.

A leitura final do indicador de atividade do setor manufatureiro em agosto caiu para 54,3 ante 54,9 no mês anterior. Apesar disso, ele ficou ligeiramente acima da estimativa de 54,2.

Os dados, assim como as estimativas prévias, não geram impacto sobre as perspectivas para a taxa de juro na zona do euro.

"A moderação na atividade manufatureira reflete muito mais a combinação de preços mais altos do petróleo, euro forte, e fraca demanda externa, do que a turbulência nos mercados", afirmou Martin van Vliet, economista do ING.

Comissão Européia reduz previsão de crescimento da Zona do Euro a 2,5%

BRUXELAS, 11 de Setembro de 2007 (AFP)

A Comissão Européia revisou em leve baixa nesta terça-feira sua previsão de crescimento da zona euro para 2007, de 2,6% para 2,5%, dizendo que a crise financeira mundial deve ter um impacto limitado na região.

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