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O Programa Nacional de Desenvolvimento

Por:   •  27/11/2017  •  Artigo  •  776 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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Programa Nacional de Desenvolvimento.

Thiago Rabelo Soares

No período de 1969 a1974 o então ministro da Fazenda Delfim Netto instalou uma política em que seus objetivos eram a melhor estabilização da Balança de Pagamento, capacidade ociosa da demanda agregada juntamente com o controle máximo dos preços. Os produtos de maior exportação da época era café, suco de laranja e calçados o que não pressionava a política cambial (sem risco de crise). Pequenas depreciações na moeda (sistemática) de forma a não tender a inflação devida o controle de preço. O fôlego das exportações favoreciam as importações o que agradava a classe média e a classe alta (possuíam poder de compra).

O governo então criticado devido o grande aumento da desigualdade social, grande favorecimento as classe em ascensão (o ufanismo expresso na época devido a concentração de renda), o até então ministro da Fazenda Delfim Netto teve como resposta (literalmente oral) que: “Precisa crescer o bolo para depois distribuir.”  

Auxiliado pelo contexto internacional, o PAEG obteve relativo sucesso, conseguindo combater a inflação, gerando a estabilidade econômica que permitiria o “milagre econômico” do início da década de 1970. Porém, como afirmou Delfim Neto, então ministro da fazenda, “o bolo tinha que crescer para ser dividido”, algo que nunca ocorreu, pois a crise internacional do petróleo de 1973 produziu o ambiente para a volta da inflação”. Marcos Emílio Ekman Faber

Acreditando que a crise internacional do petróleo era passageira (1973), tal crise que gerou novamente um problema na balança comercial devido o fato da grande alta das importações no Brasil, o governo buscou como alternativa superar a crise no financiamento internacional, ou seja, aumentando a dívida externa do país. Medida que se mostrou péssima no cenário econômico brasileiro, já que a crise foi mais longa do que o governo brasileiro pressupunha.

Foi então no governo de Ernesto Giesil, no final de 1974, que foi lançado o segundo Plano Nacional de Desenvolvimento. Com o objeto de reerguer a economia brasileira dessa época, totalmente enfraquecida diante a fatores externos (choque do Petróleo em 1973), o II PND tinha como finalidade estimular a produção de bens de insumo  básicos, alimentos, energia e bens de capital.

Os problemas discutidos na época eram quais políticas macroeconômicas deveriam ser adotadas devido a crise internacional resultante do choque do Petróleo. No segundo Plano Nacional de Desenvolvimento vai se observar um câmbio altamente desvalorizado, de forma a atrair capital externo, uma política fiscal contracionista, atendendo o fato da redução de gastos do governo para se chegar a uma melhora na Balança de pagamentos.

Na medida em que se prioriza a balança de pagamentos, priorizo medidas para não obter inflação doméstica, com cortes de gastos e aumento na taxa de juros (incentivo para investimento de capital externo).

Os ministros da época eram João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen e Severo Gomes, que tinham como objetivo bater de frente aos problemas advindos da crise de 1973, com medidas de grande intervenção do Estado vigente da época, a ditadura militar. De um lado uma crise internacional e do outro um sistema político que almejava se sustentar no poder.

O segundo Plano Nacional de Desenvolvimento estava contrapondo o sistema vigente mundial da época, enquanto os países desenvolvidos praticavam um modelo menos intervencionista, o modelo desse segundo plano tinha uma maior intervenção vinda do estado.

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