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PLANOS ECONÔMICOS NO BRASIL DESDE 1986 E AS MOEDAS

Por:   •  1/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.279 Palavras (10 Páginas)  •  336 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS[pic 1]

CURSO: DIREITO

PLANOS ECONÔMICOS NO BRASIL DESDE 1986 E AS MOEDAS

FOZ DO IGUAÇU – PR

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................

  1. PLANOS ECONÔMICOS NO BRASIL DESDE 1986 E AS MOEDAS..................................................................................................................
  1. Plano Cruzado....................................................................................................
  2. Plano Bresser.....................................................................................................
  3. Plano Verão........................................................................................................
  4. Plano Collor.......................................................................................................
  5. Plano Real...........................................................................................................

1.2 MOEDAS..................................................................................................................

2 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................

ANEXOS

REFERÊNCIAS


1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz em seu escopo os aspectos relacionados aos chamados planos de estabilização econômica, desde 1986 até os dias atuais, citando mudanças e como funcionam.

Durante a abordagem do tema será delimitado sete planos econômicos, sendo eles o Cruzado juntamente com Cruzado 2, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor juntamente com Plano Collor 2, Plano Real e as moedas.

Portanto, os sucessivos reajustes de preços por que passou a economia brasileira levaram a um processo inflacionário, do qual o governo brasileiro promoveu sucessivos planos econômicos que tentaram controlar a perda do poder de compra da população criando uma inflação crescente que não estava necessariamente ligada ao poder de compra ou à reserva de valor da mercadoria em si.

     

  1. PLANOS ECONÔMICOS NO BRASIL DESDE 1986 E AS MOEDAS

Ao longo da história, o Brasil bateu recordes de tentativas de estabilização da inflação[1]. Desde 1986 foram sete planos econômicos, sendo eles o Cruzado juntamente com Cruzado 2, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor juntamente com Plano Collor 2 e Plano Real, registrando a média de um a cada 14 meses, os quais serão demonstrados a seguir.

  1. Plano Cruzado

No dia 28 de fevereiro de 1986, o presidente José Sarney lançou o Plano Cruzado, tentando combater uma inflação de 80% ao mês e resgatar a credibilidade da economia brasileira.

O plano substituiu a moeda de cruzeiro (Cr$) pelo cruzado (Cz$) e estabeleceu o congelamento de preços. A população convivia com as tabelas de preços publicadas nos jornais e fixadas nos supermercados.

O governo incentivou a figura dos “Fiscais do Sarney” para denunciar os estabelecimentos que tentassem burlar o plano. Houve diversos abusos. Empresários eram vistos como vilões por causa das campanhas equivocadas do governo.

O congelamento acabou reduzindo a rentabilidade dos produtores não permitindo que os preços que variassem de acordo com a época do ano, o que levou ao desabastecimento de alguns bens e o surgimento do ágio para a compra de produtos como carne, leite e automóveis.

Para piorar a situação, o governo concedeu um abono de 16% ao salário mínimo e de 8% aos funcionários públicos, o que estimulou o consumo e aumentou a demanda, que não pode ser ajustada por um aumento de preço.

O governo seguia com elevados gastos público e manteve o congelamento da taxa de câmbio, o que levou o país a perder uma parcela considerável das reservas internacionais e os juros da economia, por conta disso, estavam negativos o que desestimulava a poupança e pressionava o consumo.  

Por fim, com a proximidade das eleições para os governos estaduais, impediu a adoção de medidas para salvar o Plano Cruzado. Após a base governista vencer em 22 dos 26 estados, as coisas começaram a mudar. O primeiro passo foi descongelar os preços, mas com isso a inflação voltou com força e naufragou o plano.

Logo após as eleições estaduais foi lançado no dia 22 de novembro de 1986 pelo presidente José Sarney o Cruzado 2, do qual o governo se comprometeu a realizar um ajuste no Plano Cruzado. A proposta do Cruzado 2 era controlar o consumo e o déficit público, com o aumento de tarifas e de impostos. Sendo os automóveis reajustados em 80%, o combustível em 60% e a energia elétrica em 35%. Porém outros preços continuaram congelados e a população pagando ágio para comprar alguns itens que haviam sumido dos mercados, como a carne.

Entretanto esse ajuste não durou muito tempo surgindo então o próximo plano econômico.

1.1.2 Plano Bresser

        Em 12 de junho de 1987 Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo José Sarney em abril de 1987 após fracasso do Plano Cruzado, lançando então o Plano Bresser. Pouco depois de sua posse, a inflação no Brasil atingiu a marca de 23,21%. Na época, o principal problema do país era o déficit público, com o governo gastando mais do arrecadava. Em apenas quatro meses, essa diferença já atingia 7,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

 Para tentar solucionar esse cenário, foi criado o chamado Plano Bresser, no qual se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários. Para conter o déficit público, foi decidido desativar o gatilho salarial (reajuste dos salários pela inflação), além do aumento de impostos, corte de subsídios do trigo e o adiamento de obras de grande porte já planejadas. O país passou também a negociar com o FMI e suspendeu a moratória.

No entanto, os esforços de Bresser não deram certo e a inflação atingiu 366% em dezembro de 1987. Com isso, o ministro pediu demissão em janeiro de 1988 e foi substituído por Maílson da Nóbrega.

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