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Politica e planejamento econômico

Por:   •  1/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  335 Visualizações

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Universidade federal de Santa Catarina – UFSC

Ciências Econômicas - EAD

Política e Planejamento Econômico

Jordan Brasil dos Santos – 13400538

ATIVIDADE 2

1) Quais são as principais características da era de ouro do capitalismo mundial?

Após a 2º Guerra tivemos uma combinação de fatores que fizeram com que os próximos 30 anos fossem conhecidos como a era de ouro do Capitalismo. Surge uma nova estrutura econômica e social, as economias capitalistas tiveram sucesso na redução da instabilidade econômica, no crescimento econômico estável e no controle das tensões sociais. Muitas foram as transformações nesse período.

Expansão Industrial (metal-mecânica e químico) provocou uma impulsão dos setores da economia (agricultura, serviços, transportes e comunicação). Isso gerou um aumento da demanda agregada que faz com que o ciclo se mantenha e com isso gerando um progresso tecnológico, aumenta a produtividade, cresce a quantidade de investimentos e consequentemente eleva-se o desenvolvimento econômico.

Competição internacional – as grandes empresas vão para outros países (de preferencia mais pobres) em busca de incentivos fiscais, mão de obra com preço baixo e também um baixo custo com matéria prima. Isso fez com que as grandes multinacionais afirmassem suas marcas e lucrassem um bom dinheiro em função desses baixos custos. A produtividade aumentou gerando uma competividade que aumentava as exportações de manufaturados, aumentando assim, a economia de escala fazendo com que os preços caíssem.

O historiador Eric Hobsbawm em seu livro “A Era dos Extremos, o breve século XX”  faz uma análise sobre esse período.

Ele afirma que esse período foi marcado pelo crescimento econômico, seguido de um crescimento populacional acelerado e intenso; expansão urbana, sustentado por um grande êxodo rural, em países pobres isso foi mais intensificado o que resultará num crescimento desordenado das cidades; novas tecnologias gerando grande produtividade da agricultura; aumento de emprego e do consumo; produção em massa (Ford, McDonald´s, etc.);  uma grande dependência do petróleo, o que deixará o carro, o caminhão e o ônibus os meios de transportes mais utilizados; globalização - implantação de multinacionais em países pobres e economia mundial interdependente.

Essa Era de Ouro do Capitalismo também foi marcada pelos movimentos sociais. Movimentos Feministas que lutavam pela liberação da mulher, movimentos pelos negros por mais direitos, e movimento da cultura jovem. Hobsbawm chama isso de Revolução Social e Cultural.

3) Discorra sobre cada uma das sete novas tendências que vêm emergindo a partir da vigorosa expansão do complexo eletrônico nas economias industriais.

1. O peso crescente do complexo eletrônico

Nas economias capitalistas nota-se claramente a abrangência do complexo eletrônico, a maior parte das indústrias, desse setor, tiveram uma grande expansão quantitativa, e com isso um aumento na sua participação no valor agregado, emprego e renda. Com a união das bases técnicas e microeletrônicas tornam as empresas em grandes complexos industriais.

2. Um novo paradigma de produção industrial: a automação integrada e flexível

Os processos industriais de base eletronica sofreram grande transformação estrutural a partir da difusão de mecanismos dirigidos por computadores. Eles são capazes de programar o processo de automação. A eletrônica substituiu a eletromecânica como base de automação.

3. Revolução nos processos de trabalho. A automação programada incorporou características flexíveis e isso transformou as fábricas num organismo complexo capaz de ajustar-se automaticamente. Isso possibilita uma forma customizada de produtos, não existe perdas para as economias de escala e há grandes ganhos de economias de escopo. Isso foi feito na intenção de         atender às demandas e preferências dos usuários; incorporar os avanços tecnológicos disponíveis; encontrar uma forma com custos menores e uma maior eficiência na produção.

4. Transformações das estruturas e estratégias empresariais. Alguns fatores mudaram as estruturas: a evolução das novas formas flexíveis de produção; necessidade de ampliar fatias de mercado ofertando bens diferenciados a preços acessíveis; formação de redes internas; centralização da gestão, das vendas, das compras, dos estoques, das finanças e da produção em tempo real; novas relações com fornecedores, clientes, prestadores de serviços, institutos de pesquisa, universidades, ou mesmo com concorrentes tradicionais; queda das deseconomias de escala, permitindo que grandes estruturas empresariais realizem eficientemente a gestão e a coordenação de suas operações.

O Toyotismo traz uma importante e nova forma de organização da produção, que visa customização em massa da oferta de produtos, e suas características são: cooperação, coordenação e qualidade; valorização dos recursos humanos; descentralização de responsabilidade com a participação de trabalhadores; elevado nível de qualificação e interação em P&D, produção, marketing; diferenciação dos produtos em atenção às preferências; utilização de técnicas de automação flexível.

5. As novas bases da competitividade. As deseconomias de escala surgem quando a extensão da empresa chega num momento onde começam a aparecer dificuldades associadas à organização, coordenação de atividades e menor flexibilidade para a tomada de decisões.  As estratégias são essencialmente dinâmicas e tendem a ser construídas e dependem de esforços continuados.

6. A globalização como aprofundamento da internacionalização. A globalização é uma etapa da internacionalização. Assim, os fluxos de capitais entre os principais agentes financeiros fazem uma intensa conexão dos mercados cambiais, financeiros e de aplicações do tipo portfólio. Assim surgem os oligopólios mundiais.

7. As alianças tecnológicas como uma nova forma de competição. Os acordos de cooperação, projetos conjuntos e consórcios de pesquisas, fazem surgir uma nova forma de organização da concorrência. Trata-se das alianças tecnológicas entre empresas concorrentes.

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