Problemas de produtividade no Brasil
Pesquisas Acadêmicas: Problemas de produtividade no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: esterteixeira • 23/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.216 Palavras (5 Páginas) • 456 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SOROCABA
CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA
BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
PRODUTIVIDADE DO TRABALHADOR BRASILEIRO
Por:
Ester Valério Teixeira RA: 76835
Prof°: Rodrigo A. de Lima
Disciplina: Teoria Econômica
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Dados fornecidos por profissional da área
4. Conclusão
5. Referência Bibliográfica
1. INTRODUÇÃO
A produtividade brasileira tem sido criticada por outros países por ser inferior à de países desenvolvidos. A revista britânica The Economist aponta a estagnação da produtividade do trabalhador brasileiro nas últimas cinco décadas. O país também vem sendo comparado com EUA, Japão, China, Alemanha, Noruega e outros países. Oque nos leva a seguinte pergunta: “Qual o motivo dessa baixa produtividade?”. Temos várias respostas possíveis, como poucos investimentos em infraestrutura, educação de baixa qualidade, mau gerenciamento e ineficiência de empresas, inexistência de estímulo para o trabalhador, entre outros fatores que podem ser associados.
2. DESENVOLVIMENTO
O nível educacional dos brasileiros é um fator de grande responsabilidade no quesito produtividade, pois somente 11% da população possui diploma de ensino superior, além de o ensino médio ser considerado defasado. O que afeta diretamente o mercado de trabalho, pois forma pessoas com baixa eficiência deixando a mão de obra do país desqualificada.
Outro fator é o baixo investimento, como por exemplo, na construção civil, o Brasil ainda trabalha com blocos e cimento enquanto os países mais desenvolvidos, por assim dizer, trabalham somente com pré-moldados, o que reduz grandiosamente o tempo de produção, elevando o nível de produtividade nesse setor.
Lidamos diariamente também com a dificuldade do microempreendedor, pois quanto menor a empresa maior será sua dificuldade em levantar capital, oque acaba empatando em outro fator, a falta de inovação. Com toda essa dificuldade para crescer as microempresas não conseguem alcançar seus objetivos e assim não renovam os ares na economia do país, que acaba girando sempre em torno das mesmas coisas e dependendo sempre das mesmas.
Existe também o fato de que qualquer tentativa de ampliar a produtividade no Brasil também esbarra na rigidez das leis trabalhistas. A rigidez, a burocracia, os custos elevados, o excesso de obrigações, a insegurança jurídica e os riscos, são fatores que dificultam a geração de empregos, como vivemos em um regime capitalista, os trabalhadores são os principais responsáveis pela formação e manutenção das riquezas nas empresas, mas com tantas exigências trabalhistas, a tendência é de que haja uma redução de funcionários nas empresas ou a redução na contratação de novas pessoas, o que irá prejudicar quem já está instalado nas empresas, ou seja, aqueles que já possuem sua própria rotina, isso iria contribuir para o stress, e gerar dificuldades no cumprimento de metas, além de possibilitar a criação de um ambiente de trabalho hostil. No fim das contas, a falta de mão-de-obra impediria a expansão e o crescimento das operações das empresas e assim todos os envolvidos sairiam perdendo, desde o trabalhador, o empresário e o consumidor. Assim concluímos que a rigidez das leis trabalhistas é um dos fatores que influenciam nos baixos níveis de crescimento econômico do Brasil, em relação a outros países.
Hoje existe uma técnica muito utilizada no Japão chamada Lean Manufacturing, que vem ganhando espaço em nosso país também, traduzindo significa manufatura enxuta ou manufatura esbelta, é também chamado de Sistema Toyota de Produção. Trata-se de uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios: super produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. A Manufatura Enxuta foi desenvolvida pelo executivo da Toyota, Taiichi Ohno, durante o período de reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial, e foi provado que mesmo sendo uma metodologia utilizada para produção carros pode ser adaptada para qualquer outra área de negócio. Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de projeto de um produto. Um engenheiro especificará materiais e processos conhecidos e custos às custas de outros processos baratos e eficientes, isto reduz os riscos do projeto. Os principais pontos dessa metodologia são: Qualidade total imediata, zero defeito; Minimização do desperdício; Melhoria contínua; Processos “pull”, os produtos são retirados pelo cliente final e não empurrados para o fim da cadeia de produção; Flexibilidade, produzir rapidamente uma variedade de produtos.
3. DADOS FORNECIDOS POR PROFISSIONAL DA ÁREA
A empresa Caisp – Cooperativa Agropecuária de Ibiúna trabalha com hortaliças, produzem, selecionam, embalam e vendem. Tiveram um período de dificuldades, cogitando até a possibilidade de ser encerrada, até que fizeram a contratação de um Gestor que implantou novas técnicas de produção, para economizar, gerar mais lucros e assim
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