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Que fatores facilitam a gestão do conhecimento em um cluster de empresas

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Por:   •  14/6/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.344 Palavras (6 Páginas)  •  529 Visualizações

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Que fatores facilitam a gestão do conhecimento em um cluster de empresas?

Contenido

• 1. Introdução

• 2. Metodologia

• 3. Gestão do conhecimento

• 4. Cluster

• 5. Fatores que facilitam a gestão de conhecimento em um cluster de empresas

• 6 considerações finais

• Referências bibliográficas

RESUMO:

O diferencial competitivo torna-se essencial para a sobrevivência das empresas. Neste contexto, surge o formato de cluster de empresas e a gestão do conhecimento como novos interesses dos gestores. Este artigo é teórico, cujo objetivo é discutir os fatores que podem facilitar a gestão do conhecimento em um cluster de empresas. E torna-se relevante pelas correlações efetuadas entre os arcabouços teóricos de gestão do conhecimento e de cluster, uma vez que foi identificada escassez de obras que focassem nessa abordagem. Os resultados evidenciam que o ambiente organizacional, cultura organizacional e apoio da alta administração contribuem para o processo.

Palavras-chave: Gestão do Conhecimento; Cluster; Empresas.

1. Introdução

O mundo contemporâneo é caracterizado por rápidas transformações na estrutura social, econômica, política e tecnológica, que pressionam as organizações a desenvolver capacidades essenciais e sustentáveis, voltadas para a inovação como forma de obter longevidade e competitividade. Estas transformações incluem a idéia de organização como um sistema de geração de conhecimento e a idéia de trabalho como uma forma de desenvolvimento humano.

A iminência desta nova era condicionará a sobrevivência das organizações a sua adaptabilidade às constantes mudanças ambientais. Neste contexto, as empresas serão submetidas a desafios que exigirão capacidade de adaptação para atender rapidamente aos acontecimentos do meio em que atuam e para garantir a sua sobrevivência e desenvolvimento.

Neste ambiente, o conhecimento é apontado como a única fonte de vantagem competitiva duradoura (NONAKA; TAKEUCHI, 1997) e como o principal ativo intangível, podendo ser, talvez, a mais importante e valorizada tendência das empresas (ZIMMER; BOFF, 2005). Para estes autores, as empresas têm necessidade de gerir sistematicamente os conhecimentos existentes com o intuito de permitir a criação de novos conhecimentos.

A gestão do conhecimento é um campo de estudo relativamente novo em que as organizações procuram desenvolver, aliando-se à aprendizagem organizacional, como forma de captar conhecimentos-chave indispensáveis que agregarão valor ao negócio e constituirão vantagem competitiva. Este processo começa a partir do conhecimento individual que evolui para o conhecimento organizacional, por isso, alguns autores (NONAKA; TAKEUCHI, 1997; PROBST; RAUB; ROMHARDT, 2002) o dividem no plano individual e no plano organizacional. Nonaka e Takeuchi (1997) enfatizam que só as pessoas podem assumir papel central no processo de criação de conhecimento.

O objetivo central da gestão do conhecimento, a partir deste momento chamado de GC, é gerenciar e fomentar as capacidades da organização (CHOO, 2003). Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 35) acrescentam que “o objetivo integral da GC é assegurar que o conhecimento presente em uma organização seja aplicado produtivamente em seu benefício”. O conhecimento aplicado deixa de ser coadjuvante em processos de tomada de decisão e passa a ser ator principal que pode conduzir a empresa à condição de vencedora. A busca, compartilhamento, absorção e assimilação de conhecimento são essenciais durante o processo.

No formato organizacional de cluster de empresas, em que os fatores de localização geográfica, articulação, cooperação e difusão de informações são características marcantes e fundamentais para o desenvolvimento de um aglomerado de empresas, o fluxo de conhecimento pode ser estimulado e potencializado. Levando em consideração as temáticas, GC e cluster, o objetivo do artigo é discutir os fatores que podem facilitar a GC em um cluster de empresas a partir dos modelos de Nonaka e Takeuchi (1997), de Probst, Raub e Romhardt (2002) e de Choo (2003).

O presente estudo demonstra sua relevância acadêmica pelas correlações efetuadas entre o arcabouço teórico de GC e de cluster de empresas, uma vez que foi identificada, a partir de levantamento bibliográfico, escassez de obras que focassem nessa abordagem. E do ponto de vista prático, contribui com análise dos elementos que podem facilitar a GC em um cluster de empresas, levando em consideração toda gama de benefícios que a GC pode proporcionar dentro de um aglomerado.

O artigo está estruturado da seguinte forma: a seção 2 caracterizará o estudo e a metodologia empregada. A seção 3 abordará a GC como ferramenta de sucesso para as organizações, apresentando os modelos de GC que mais contribuíram à literatura empresarial; A seção 4 apresentará o formato de cluster como uma nova forma de gestão empresarial, discutindo as principais componentes inerentes a um aglomerado.A seção 5 discutirá os principais fatores que poderiam facilitar a GC em um cluster. E por fim, as considerações finais.

2. Metodologia

O artigo caracteriza-se por teórico, baseado em fontes secundárias obtidas através de pesquisa bibliográfica. A estratégia de levantamento do material estudado foi focada na busca de pressupostos que originaram os primeiros trabalhos na área de gestão do conhecimento e de cluster de empresas, resultando na identificação de autores de obras clássicas como Nonaka e Takeuchi; Probst, Raub e Romhardt; Davenport e Prusak; Choo; Porter,

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