Resumo Hobbes e a Razão Pública
Por: roberto jr • 24/11/2020 • Trabalho acadêmico • 618 Palavras (3 Páginas) • 313 Visualizações
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Texto 1 – Fernando Magalhães – Hobbes e a Razão Pública
- Segundo Fernando Magalhães, Hobbes defende o liberalismo (mas não é liberal), pressupõe o liberalismo social e o Estado de bem estar social (limitando o excesso de riquezas), ele quer criar uma sociedade mais justa socialmente e mais igualitária. Hobbes não se opõe ao modelo capitalista, ele aceita suas premissas pois gera prosperidade, mas, quer coibir a exacerbação, o exagero, pois gera conflito. Defende as aquisições de bens, mas é contra ao excesso de capital.
Texto 2 – Hanna Arendt - O pensamento de Hobbes segundo Hannah Arendt
- Segundo Hanna Arendt, o imperialismo deve ser considerado o 1º estágio do domínio politico e não o último estágio do capitalismo. O desejo da burguesia é expandir seus interesses pessoais, ela não se importa com o poder político mas pelo interesse privado. Diz que, Hobbes é o único filósofo que a burguesia pode orgulhar-se. Preocupa-se exclusivamente com a estrutura política, seu esboço político através do desejo de poder do homem (sede de poder).
Texto 3 – A ideologia do Leviatã Hobbesiano – Segundo João Paulo Monteiro
- Segundo João Paulo, o Estado Hobbesiano não é pra agradar burguês, é feito à imagem e semelhança do homem burguês, mas através do homem natural, para João Paulo, Hobbes era estatista. Hobbes explica 3 formas de governo que eram tradicionais: a monarquia, a aristocracia e a democracia. O homem burguês só continuará enriquecendo na medido em que o soberano permitir. O Estado nem é burguês e nem aristocrático, ele é proto-burocrático, que beneficia o setor dos intelectuais, encarregados pela gestão do Estado.
Texto 4 – A teoria política Hobessiana – Segundo Nilson Yamault
- Segundo Nilson Yamault, o Hobbes é precursor do Estado mínimo: Liberal. Ele propõe a formulação de uma teoria política racional que garanta a paz social. Diz que a função do soberano é: assegurar que todos respeitem o contrato social e assegurar a paz e a segurança individual. O Estado existe em função do indivíduo, diferente da monarquia e burguesia, deve ser imparcial e defender apenas o interesse comum. O fundamento da democracia por Hobbes diz que o poder político legitimo é aquele que se institui a partir do consenso de todos, visando realizar o interesse comum da sociedade.
Texto 5 – O individualismo possessivo – Segundo Macpherson
- Hobbes e a sociedade de mercado possessivo, onde as relações sociais são moldadas às relações de mercado. Concepção de individuo como proprietário da sua própria vida e suas capacidades. Relações competitivas entre indivíduos independentes.
Locke:
- Marcpherson ressalta o individualismo possessivo como natural, já outros autores veem Locke como critico do consumismo e do capitalismo, pois o homem deve preservar o restante da humanidade e as terras devem estar subordinadas para tal. Marcpherson vê a desigualdade como um fenômeno natural e legitimo. Outros creem que Locke afasta qualquer hierarquização entre os homens. Suposta naturalização da desigualdade em Locke, seria resultado da falta de visão da possibilidade de revoluções.
- Marco Antonio: Preferia voltar ao estado da natureza do que ter poder ilimitado. O poder é delegado, e pode ser retirado, no estado lockeano os indivíduos não perdem seus poderes: pode mudar de governo, manifestação. No estado da natureza eles não podem passar por cima do direito do outro. Marco Antônio vê Locke como um pensador em transição.
Montesquieu na visão de Daniel Mansuiy
- Republica, monarquia e despotismo. Constituição inglesa é voltada para a preservação do indivíduo. Diz que, virtude é o respeito às leis, e perseguir a virtude é perseguir a igualdade, a virtude não se contrapõe ao comercio. Pelo o autor, Montesquieu tinha substituído a virtude antiga pela virtude comercial, tem virtude na república comercial aquele que trabalha e contribui para a sociedade.
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