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SOBRE AS NECESSIDADES E SUA SATISFAÇÃO

Por:   •  21/11/2018  •  Resenha  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

LARA PINHEIRO E SILVA

SOBRE AS NECESSIDADES E SUA SATISFAÇÃO

FLORIANÓPOLIS

2018


Resenha – Sobre as Necessidades e sua Satisfação

                                                                        

Esta resenha abordará o conteúdo dos capítulos 1 e 6 do livro Princípios de Economia, do autor Alfred Marshall, que faz parte da coleção Os Economistas, publicado pela editora Nova Cultural, de São Paulo, datado de 1996. O primeiro capítulo tem caráter introdutório e antecipa algumas ideias que serão desenvolvidas nos livros posteriores, além de abordar resumidamente as ideias de procura e de consumo. Já no capítulo 6, são analisadas questões relacionadas ao valor de um produto e como a satisfação que o consumidor tem ao comprá-lo afeta no valor final do bem adquirido. Além de explicar e exemplificar a questão da utilidade marginal, também relacionada ao preço final de um produto.

O capítulo 1 inicia-se com a exposição dos quatro objetos de estudo da economia e sobre como eles podem ser relacionados a fim de encontrar a melhor forma de abordá-los nos próximos livros. Dos objetos procura e oferta, por exemplo, constata-se uma grande afinidade com a resolução de problemas práticos do valor e que posteriormente serão base da teoria econômica, sendo então aprofundados em um mesmo livro.

Ainda, fala-se sobre a questão da procura especificamente, e dos porquês de esse objeto de estudo ser negligenciado, apesar de ser tão necessário. O que fica esclarecido pelo autor do capítulo quando afirma que: “O senso comum de uma pessoa com grande experiência da vida lhe dará melhor orientação em tal campo do que o que ela poderia obter de sutis análises econômicas” (MARSHALL, 1996, p.150).

No entanto, o autor afirma que a questão da procura vem aos poucos se tornando mais discutida, e ele determina duas razões para isso. A primeira é que nas análises de Ricardo acerca do valor de troca, pouco se comentava sobre a influência da procura e das necessidades do homem nessa questão e muita importância era dada aos custos de produção. A segunda razão é o fato de que o uso da matemática como um instrumento de resolução de problemas, permitiu maior exatidão e clareza nas análises econômicas, inclusive com relação ao conceito de procura.

        O capítulo 6 tem início com a definição de excedente do consumidor, conceito que pode ser descrito pela diferença entre o preço que a pessoa pagaria caso o bem não esteja disponível em breve, e o preço que ela pagou efetivamente. Sendo que geralmente, os bens que geram um grande excedente, têm um preço efetivo baixo. E essa situação é chamada de benefícios que uma pessoa obtém de seu meio ambiente.

Em seguida, o autor exemplifica o conceito de excedente por meio de um caso prático, no qual inicialmente um consumidor se dispõem a pagar uma libra por 20 xelins de chá. Posteriormente, se o preço caísse para 14 xelins, o consumidor compraria então 2 libras. Ou seja, ele gastaria 2 libras em 28 xelins, os quais ele na verdade considera valer 34. Assim, o valor excedente obtido pelo consumidor é igual a 6 xelins, sendo que se ele houvesse decidido não comprar a segunda libra de chá e sim um outro produto, ele não estaria ganhando nenhum excedente.

A questão do preço que se paga por um produto, é ainda analisada sob o ponto de vista da lei da utilidade marginal. Tal lei tem como base a abundância de determinado bem e de como isso vai afetar no preço final. Então, quando se tem muito oferta de algum produto, ele passa a ter um preço mais baixo, e por consequência, a utilidade marginal desse bem, diminui.

Além disso, é falado sobre a importância de se analisar a questão da classe social e de sobre como ela, em seus diferentes níveis, define diferentes graus de importância para um produto. Ou seja, para um consumidor de poucas condições, o grau de satisfação que uma libra pode lhe proporcionar é significativamente maior que o proporcionará a um homem rico. E, portanto, ao se analisar os excedentes proporcionados na compra de um produto, seria necessário aplicar algum fator para corrigir essa discrepância.

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