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Subsistemas de gestão

Por:   •  13/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.640 Palavras (7 Páginas)  •  150 Visualizações

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  1. Introdução

  1. Subsistemas de gestão

O subsistemas de gestão tem por objectivo amortecer a incerteza que advém de um sistema de trocas em mercado livre concorrência, evitando que actividade transformadora - a operação da tecnologia - seja afectada pela imprevisibilidade dos mercados.

 Este subsistema é responsável por “proteger” o subsistema operacional das incertezas do mercado.

É neste sentido que competem ao subsistema de gestão a definição das estratégias e actuação dos diversos mercados afim de, pela negociação, criar as tais condições de estabilidade essenciais à eficiência produtiva. Assim a negociação contractual com fornecedores, clientes, bancos ou sindicatos são todas elas parte do mesmo esforço de criação de uma envolvente mais estável previsível e proporcione as condições em que o subsistema operacional, seja capaz de produzir melhor.

A organização terá que analisar a sua situação negocial em cada um dos mercados de forma a definir actuações que lhe permitam diminuir a sua dependência de cada um deles ou cada um dos agentes neles intervenientes. Considerando que o que se pretende sempre é uma optimização conjunta, a organização irá tentar, nomeadamente, actuar de forma a conseguir diminuir a sua dependência nas situações em que o nível desta poe em risco a sua sobrevivência ainda que tal actuação vai implicar a manutenção ou aumento da sua dependência noutra situações.

A gestão do sistema de troca é, poes, um processo permanente de análise da posição negocial da empresa face a cada um dos mercados m que compete e, nestes, face a cada uma das entidades com que negoceia (real ou potencialmente). O seu objectivo é tentar, permanentemente, minimizar as situações de dependência que ultrapasse limiares de criticalidade que façam perigar o normal funcionamento da organização.

Em termos práticos, a organização terá sempre que analisar em termos custo-benefício a estratégia que quiser implementar tendo em atenção a combinação de dependência e custo que simultaneamente permite-lhe um melhor posicionamento de curto d prazo – manutenção sem sobressalto do seu processo produtivo sem por em causa o longo prazo – manutenção estável do seu ciclo actividade.

  1. A empresa um caso particular de organização

A Empresa é uma unidade produtora que visa criar riquezas transaccionando em dois mercados, um fornecedor outro consumidor. Na tentativa de melhor esclarecer a distinção que se pretende a qui fazer da empresa como caso particular das organizações, a concentração irá a dois níveis em essa diferenciação é mais nítida – ao nível dos objectivos e ao nível da envolvente transaccional.

  1.  Objectivos da empresa

A empresa como agente económico que é, vai necessariamente ter como objectivo último a optimização do lucro a longo prazo, entendido este como a criação, tanto quanto possível estável, de um excedente que lhe permita assegurar a sua sobrevivência e desenvolvimento, ou, dito de outra forma manter a estabilidade de longo prazo o seu ciclo de actividade.

No entanto, também é um agente económico autónomo capaz de definir com independência o seu vector de objectivos.

Temos assim, que o objectivo estrutural da empresa é combinação óptima de recursos (input) de forma a potenciar a sua capacidade de produção (output).

Daqui de deduz que a eficiência  -  pode ser definida como a forma de optimização do ratio output/input – é o critério central da gestão empresarial.

Evidentemente que isto não significa que não possam existir (e geralmente existem) preocupações de eficiência – que pode ser definido como a satisfação dos interesses dos stakeholders por parte da empresa, ou melhor, o grau em que a empresa está a satisfazer esses interesses – mas, mais uma vez este é um aspecto conjuntural resultante do estado da inter-relação empresa – envolvente, embora possa, conjunturalmente, ser elemento predominante.

O que está aqui em causa é a necessidade básica de qualquer empresa set capaz de sobreviver autonomamente num meio altamente competitivo. Assim preocupações de eficácia que obriga a empresa a ser menos eficiente e até a gerar prejuízos só podem ser suportados conjunturalmente. Um exemplo, é o de uma empresa de transportes que seja obrigada a manter serviços em roas não rendíveis. Claramente esta obrigatoriedade, imposta por lei ou meramente como estratégia de adaptação da empresa a sua envolvente terá de ser somente conjuntural sobre pena de a empresa não sobreviver a prazo, nomeadamente na concorrência com outras empresas que estejam livres dessa obrigatoriedade. Ao manter-se numa situação deste tipo a empresa ou torna-se não competitiva ou é capaz de obter subsídios específicos que suportem essas rotas não rendíveis ou, o que tem o mesmo resultados em termos económicos, obtém vantagens noutras actividades (por exemplo de monopólio de ceras actividades particularmente rendíveis). Repara-se que, em qualquer dos casos, a empresa poderá a utilizar, na sua logica integral, o cálculo económico baseado na eficiência na alocação de recursos como elemento decisivo da sua actuação.

  1.  Envolvente transaccional

Como foi afirmado, a empresa é uma organização que actua simultaneamente como agente económico em diversos mercados e, como também já foi adiantado é de toda a conveniência tipificar esses mercados afim de facilitar estudo sistemático das negociação global e continua que a empresa mantem com a sua envolvente transaccional.

Assim, adoptou-se a tipologia proposta por Jacobs (1974) que entende que qualquer empresa concorre simultaneamente em cinco mercados, a saber:

  1. Mercado de matérias-primas e componentes (mercados de input);
  2. Mercado de bens de equipamento para o seu processo produtivo;
  3. Mercado de trabalho;
  4. Mercado financeiro;
  5. Mercado de produto final da empresa (mercado de output)

Constata-se que, nos quatro primeiros, a empresa faz parte da procura e irá tentar obter a combinação de recursos mais eficiente, embora com obvias preocupações da eficácia, para o seu processo produtivo. Repara-se que esse será também, em grande parte, função da capacidade de ganhar acesso a novas tecnologias junto de fornecedor de equipamentos. Note-se ainda que o posicionamento simultâneo da empresa nos diversos mercados irá ter influencias profundas em toda a sua actividade - por exemplo, na selecção de processos produtivos mais capital intensivo ou, pelo contrario, mais trabalho intensivos, conforme as situações prevalecentes em simultâneo nesses mercados e o próprio poder negocial da empresa.

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