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Trabalho Fast Food CTS

Por:   •  25/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  675 Palavras (3 Páginas)  •  623 Visualizações

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Introdução

  Aberto em 1921, a White Castle foi a primeira rede de fast food. Esse restaurante foi criado pensando em salvar o tempo das pessoas na hora da refeição, com um alimento rápido e conveniente. Com o desenvolvimento tecnológico, foi possível a aplicação de novos métodos, que permitiram baratear os custos finais do produto e trouxeram mais conveniência e agilidade no serviço, dentre essas novas medidas, podemos citar, os primeiros drive-thru, que foram abertos no começo dos anos 30, pensando em poupar o tempo de motoristas que faziam longas viagens e o sistema de autofalantes, implementado nos anos 50. Também nos anos 50, as linhas de produção, começaram a ser implementadas nos fast foods, o que agilizou, ainda mais, a montagem dos lanches. A ideia de falta de tempo e, ao mesmo tempo, de agilidade que os Fast Foods transmitiam, fez com que esses alimentos se tornassem um símbolo do capitalismo, principalmente durante a Guerra Fria, onde existia uma grande disputa entre comunismo e capitalismo. O sucesso das primeiras redes de Fast Foods, que vendiam, basicamente, hambúrguer, batata frita e refrigerante, inspirou a criação de novas redes, com especialidades que variam de pizza ate salada. Para diferenciar os fast foods, que são saudáveis dos que não são, é utilizada a expressão junk food, para identificar os fast foods, que são ricos em calorias e possuem baixíssimo teor nutricional.

  Atualmente, no Brasil, cerca de um terço da população faz refeições fora de casa, sendo que grande parte dessas pessoas escolhem comer os junk foods, isso pode ser evidenciado, através dos dados coletados da , que mostra um aumento de 82% do faturamento dessas redes no período de 2008 a 2013, e também projeta um aumento de 50% do faturamento ate 2018. De acordo com uma pesquisa, realizada pela Shopper Experience, que reuniu 5.815 pessoas, com idades entre 18 e 55 anos, no Brasil, 55% dos jovens consomem fast food, ao menos uma vez por semana, 74% dos entrevistados afirmaram que escolhem comer nos fast foods, devido conveniência e a rapidez da refeição, 70% das pessoas preferem as lojas instaladas em shopping centers, 9% preferem os Drive-Thru, cerca de 90% já desistiram de comer o fast food, por não haver lugar no restaurante e 42% das pessoas, que foram entrevistadas, falaram que aceitariam pagar mais, para melhorar os aspectos negativos dos Fast Foods.

    O consumo exacerbado de junk food, leva a diversos problemas de saúde, dentre os quais, podemos citar problemas cardiovasculares, resultado da elevação do colesterol e da pressão arterial, que esses alimentos causam, e diabetes, principalmente do tipo dois. Além disso, o consumo de junk food é apontado como um dos principais responsáveis pelo aumento da obesidade, em todo mundo, e alguns estudos relacionam esses fast foods como possíveis colaboradores na causa de alguns tipos de câncer, devido, principalmente, a grande quantidade de conservantes utilizados nesses alimentos. Diante de tantos pontos negativos, alguns ideais estão sendo divulgados como anti-fast food, sendo que o principal deles é o slow-food, um movimento desenvolvido na Itália, que promove o consumo de alimentos saudáveis de forma calma, devagar, a fim de saborear, de verdade, o alimento.

     Ao longo desse trabalho, vamos discutir o motivo pelo qual os junk foods continuam sendo amplamente de consumidos, e a previsão é de que aumente ainda mais o consumo, mesmo com tantas informações, a respeito do valor nutricional desses fast food e do mal que esses alimentos causam na saúde do consumidor. A fim de encontrar a resposta a este questionamento, vamos focar nas estratégias adotadas pelas grandes redes de fast foods, e como essas estratégias afetam o consumo.

  Os argumentos a serem desenvolvidos para atender aos objetivos propostos se dividem em dois itens. No primeiro item apresentam-se os principais fatores que influenciam o consumo do fast food e aprofunda-se nos males que os junk foods causam, desde físicos a emocionais. Já no segundo item, apresentam-se as estratégias das redes de fast food e como essas estratégias influenciam o consumo do produto.

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