A COMPENSAÇÃO DE LICENÇA-MATERNIDADE
Por: Marília Simão • 6/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.125 Palavras (5 Páginas) • 304 Visualizações
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO CORPORATIVA, MARKETING E MÍDIAS SOCIAIS
MARÍLIA GABRIELA SIMÃO DOS SANTOS
ATIVIDADE ESPECIAL PARA COMPENSAÇÃO DE LICENÇA-MATERNIDADE
Prof. Nena
TAUBATÉ/SP
2017
Lecionar na era pós-moderna nada mais é que se ressignificar constantemente e, por consequência, ressignificar e remodelar a forma de ensinar e também de aprender. A era tecnológica, que inclui avanços significativos a todo o tempo, exige que os professorem revisem as formas de interagir com seus alunos e de prender suas atenções. Pimenta acredita que o ensino acadêmico é basicamente composto por conhecimentos científicos. Dessa forma,
O ensino é compreendido como um campo de aplicação desses conhecimentos, sendo tarefa do professor traduzi-los em um fazer técnico para transmiti-los aos alunos, que aprenderão à medida que introjetarem a verdade científica. (PIMENTA, 2002)
É por isso a importância do profissional da educação de pesquisar e entender a sua própria prática docente, ou seja, descobrir a melhor forma de ensinar de acordo com as habilidades, técnicas, desenvoltura e da realidade em que se aplica o seu conhecimento, levando em consideração ambiente e alunos, por exemplo. Para Abreu e Almeida (2008), existem quatro grandes razões para que os professores pesquisem suas próprias práticas. Sendo elas:
Para saber atuar efetivamente em relação às questões relacionadas ao currículo e à sua atuação profissional, buscando meios para enfrentar os problemas que podem emergir de sua prática; para contribuir na construção de um patrimônio de cultura e conhecimento dos professores como grupo profissional; e para contribuir nas discussões em torno dos problemas educativos (ABREU; ALMEIDA, 2008).
A pedagogia é mais do que planejar, orientar, ensinar e avaliar a aprendizagem a partir do que é comum e banal; é preciso manter uma preocupação além com a reflexão sobre a realidade do ensino, compreendendo-a e também o problematizando.
Dessa forma, acredita-se encontrar hoje, na sociedade brasileira, novas e difíceis exigências aos trabalhos dos professores. Cobra-se, além da educação, a interdisciplinaridade, que incluem princípios de culturas e identidades perdidas com as diferenças culturais. Por isso os professores se encontram sempre analisando os conteúdos trabalhados e a razão de serem escolhidos para aquilo – por conteúdo, significo a quantidade de conhecimento trabalhado e adquirido, sejam eles que possibilitem capacidade motora, afetivas e de relação interpessoal e relações sociais.
É importante dar significado aos conteúdos da aprendizagem pois é preciso, antes de tudo, responder a perguntas como “o que se deve saber?”, “o que se deve saber fazer?” e “como se deve ser?” para que um plano de aulas seja construído, baseado naquilo que responde aos questionamentos e se complementa com o que é estudado.
Todo o conteúdo de aprendizagem trabalhado deve ser detalhadamente definido, pois a intenção é sempre de que se alcancem formas de estimular os alunos a aprender, além de atender às necessidades pessoais de todos. A multidisciplinaridade, por exemplo, é a organização mais tradicional desses conteúdos, em que são apresentados por matérias independentes uma das outras.
Esse é um contexto em que o professor se encontra conflitado, prestes a colapsar junto com alguns desses dilemas. Porém, é preciso entender que é nesse contexto contraditório e altamente complexo, em que se carregam variáveis valores e interpretações que se faz necessário ressignificar a real identidade do professor.
Ser professor, então, exige conhecimentos além de pedagógicos, mas também políticos, científicos, educacionais, além de sensibilidade da experiência, indagação teórica e criatividade e discernimento para entrar em discussões de valores e não perder a ética, utilizando da própria experiência de magistério e sensibilidade. Segundo Pimenta,
(...) o conhecimento do professor é composto da sensibilidade e da indagação teórica. Emerge da prática (refletida) e se legitima em projetos de experimentação reflexiva e democrática no próprio processo de construção e reconstrução das práticas institucionais. (PIMENTA, 2002)
Em ambiente de ensino superior, isso se intensifica ainda mais pelo fato de que os alunos tendem a ter mais conhecimento, interesse e pré-disposição ao questionamento e curiosidade frente a assuntos tanto modernos – diga-se política, por exemplo – quanto clássico, podendo incluir a própria matéria a ser lecionada. Isso exige do professor um constante processo de aprendizagem, pesquisa e interação com todos os assuntos. Segundo BARBOSA,
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