A DIVERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL BRASILEIRA

A DIVERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL BRASILEIRA

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        A população brasileira é o resultado de uma grande mistura de culturas e características físicas de diversas partes do mundo. São índios, portugueses, africanos, árabes, italianos, espanhóis, alemães, japoneses e muitos outros povos que ajudaram a formar a população brasileira. Porém, dentre todos esses povos, pode-se destacar três nações que foram fundamentais na origem do povo brasileiro: os indígenas, os portugueses e os africanos. Durante vários anos, os costumes, as línguas, crenças e formas diferentes de viver desses três povos foram se misturando e formando a base de nossa cultura.

         Hoje em dia consumimos pratos típicos indígenas e incorporamos em nosso vocabulário palavras oriundas do tupi-guarani, tais como caju, acerola, guaraná, mandioca e açaí, além do hábito alimentar que desenvolvemos comendo esses frutos. Os africanos trouxeram para o Brasil as suas práticas religiosas expressas hoje, principalmente, pelo candomblé e pela umbanda. Também trouxeram pratos típicos de suas regiões, contribuíram para o desenvolvimento de técnicas de agricultura e uma outra marca cultural que herdamos dos africanos é a capoeira, tipo de luta praticada até os dias atuais.

         A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada virtualmente por todos os habitantes do país. A religião católica é também decorrência da colonização. O catolicismo legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões e as duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses.

         No dia a dia vemos todas as influências positivas e negativas desses povos em nossa nação, uma nação miscigenada e reconhecida pela sua diversidade. Dentro do meio social em que vivo é fácil perceber tais influências, principalmente relacionado à alimentação, porém também é fácil perceber a discriminação por cor, etnia, um racismo estrutural e que às vezes parece ser tratado com naturalidade, visto em parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.