A Televisão Segundo Adorno
Por: Eder Castro • 14/1/2021 • Trabalho acadêmico • 362 Palavras (2 Páginas) • 237 Visualizações
Segundo o autor do texto
1) Por que divertir-se com a televisão é uma ação passível de crítica?
Pois a televisão é uma criação da indústria cultural que tem como princípio, se inserir no universo da diversão, para que oferecendo para o telespectador um refúgio do processo penoso de trabalho diário, possa submeter ele à um processo de resignação total. Desta forma, a televisão está diretamente conectada com a lógica social de dominação e é revestida de caráter político, e usando o universo da diversão unicamente para manutenção dessa dominação cultural e política.
2) Qual a função da TV?
A televisão, segundo adorno, tem a função de estender a dominação da indústria cultural além do que já havia sendo feita (no cinema, rádio, etc.), desta vez levando para casa do consumidor algo capaz de retirá-lo da convivência social real e leva-lo para um meio social inventado a fim de controla-lo.
3) Por que a Tv faz retroceder a consciência?
A socialização artificial da televisão faz com que o telespectador aceite a dura realidade a ele imposta. O trabalhador que conduzido pela estrutura de trabalho fordista que já o elimina da necessidade do pensamento crítico, chega em sua casa e submete-se à um veículo de comunicação que tem interesse não apenas em livrá-lo também dessa necessidade de criticidade através de um repertório cultural de baixo nível, a televisão vai além, utilizando um vasto conjunto de ferramentas para controlar a consciência do telespectador. A televisão através do uso da imagem, consegue criar em que a assiste a ideia de uma realidade verdadeira, não apenas produzida e criada, fazendo então que com todo esse processo, a televisão comercial consiga fazer retroceder a consciência.
4) Por que a TV quebra a socialização real?
Pois a televisão consegue criar no telespectador a ideia de uma socialização artificial, onde a linha da realidade verdadeira e da realidade criada por ela são bastante tênues. E através de ferramentas que tendem a tornar a realidade criada mais fácil e aconchegante do que a realidade verdadeira, onde o consumidor tem que se submeter à processos exaustivos de trabalho, o telespectador escolhe então a nova realidade e deixa em segundo plano o processo de socialização real.
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