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Comércio Eletrônico

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Por:   •  1/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.830 Palavras (12 Páginas)  •  180 Visualizações

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Sumário

1. O Ambiente de Negócios Eletrônicos 1

1.1 Introdução 1

1.2 As Formas de Comércio e de Negócios Eletrônicos 3

1.2.1 Comércio e Negócios Eletrônicos Negócio-Negócio (B2B) 3

1.2.2 Comércio e Negócios Eletrônicos Negócio-Consumidor (B2C) 4

1.2.3 Comércio Eletrônico Consumidor-Consumidor (C2C) 5

1.2.4 Outras Formas de Negócios Eletrônicos 5

1.3 Classificação dos Negócios Eletrônicos Segundo o Ambiente 5

1.4 Aspectos da Comercialização Através da Internet 6

1.5 A Realização de Transações Eletrônicas (Modelo B2C) 7

1. O Ambiente de Negócios Eletrônicos

1.1 Introdução

Desde a sua liberação para uso comercial, em 1995, a Internet e a World Wide Web (WWW) revelaram-se ambientes extremamente adequados para a realização de negócios eletronicamente, em escala global. O crescimento exponencial do número de usuários da Internet também acontece no Brasil: a estimativa é que, em 2011, o País já possuía aproximadamente 79 milhões de usuários da Internet – algo como 39% da sua população total. A figura 1 apresenta um gráfico comparativo do percentual observado no Brasil nos demais países da América Latina, possibilitando uma visão comparativa.

Figura 1 – Quantidades de internautas em países da América Latina em 2011 - em milhões de pessoas

(Fonte: www.internetworldstats.com/stats.htm)

Avaliando-se o gráfico da Figura 1, observamos que a simples mudança de patamar da participação dos internautas do Brasil para aquele observado no Chile, por exemplo, que é de 59% (v. figura 2), implicaria o acréscimo de aproximadamente 40 milhões de novos usuários da Internet, com impacto muito relevante sobre o aumento das transações de comércio eletrônico.

Figura 2 – Classificação de países da América Latina, segundo o percentual de internautas em relação à população, em 2011

(Fonte: www.internetworldstats.com/stats.htm)

Os negócios eletrônicos têm crescido em importância para todos os agentes econômicos. A Figura 3 apresenta destaques sobre o faturamento, o valor do tíquete médio das transações comerciais conduzidas eletronicamente e a evolução do número de consumidores que transacionam eletronicamente através da Internet.

Figura 3 – Destaques do Comércio Eletrônico em 2013

Fonte: E-bit. Relatório Webshoppers 2014, 29ª. Edição. Disponível em: <www.ebitempresa.com.br>. Acesso em 6/5/2014.

As conexões virtuais criadas com o uso de recursos de Tecnologia da Informação entre as pessoas, as empresas e fornecedores de diversos de bens e serviços criaram várias alternativas de relacionamento entre compradores e vendedores. Essas conexões definem um novo espaço para negócios, chamado de mercado eletrônico.

Os mercados eletrônicos podem ser ameaças ou oportunidades. Eles trazem novas oportunidades de relacionamento, possibilitando às empresas a oferta de seus produtos aos consumidores sem as usuais limitações das distâncias físicas.

Por outro lado, os consumidores têm acesso fácil à localização e ao conhecimento das características dos produtos e serviços desejados e à obtenção de informações sobre seus fornecedores e possuem recursos que facilitam a comparação de preços e de desempenho de empresas, contribuindo para intensificar a competição.

Mercados eletrônicos são representações virtuais dos mercados físicos. Eles possuem todos os elementos e intervenientes dos ambientes tradicionais dos quais são derivados: existem bens e serviços que são objetos de transações das quais participam diferentes agentes – como fornecedores, consumidores, governos e corretores – que, por sua vez, participam de diferentes processos – como produção, marketing, distribuição e outros.

O comércio eletrônico consiste na realização de transações de bens e serviços através de redes eletrônicas, envolvendo os diferentes tipos de agentes econômicos outros. Embora a expressão esteja fortemente associada ao uso da Internet para a realização das transações, observamos que as vendas de produtos ou serviços efetuadas com o uso de recursos eletrônicos pertencentes a redes independentes – como as transações realizadas através de terminais bancários de autoatendimento, por exemplo – seriam, também, formas de comércio eletrônico.

As expressões comércio eletrônico (e-commerce) e negócios eletrônicos (e-business) são utilizadas como sinônimos, frequentemente. Como distinção básica, observamos que a expressão “comércio eletrônico” é utilizada predominantemente para referenciar as transações comerciais realizadas online através da Internet, enquanto que a expressão “negócios eletrônicos” é utilizada tanto para as transações online quanto para todas as outras interações de negócio realizadas através da Internet entre consumidores, parceiros de negócio e fornecedores – inclusive aquelas que não envolvam transações comerciais.

1.2 As Formas de Comércio e de Negócios Eletrônicos

As formas de comércio e de negócios eletrônicos podem ser definidas em função dos agentes intervenientes. As classificações mais usuais compreendem os seguintes tipos:

• Negócio-Negócio (Business-to-Business - B2B)

• Negócio-Comsumidor (Business-to-Consumer - B2C)

• Consumidor-Consumidor (Consumer-to-Consumer - C2C)

• Negócio-Empregado (Business-to-Employee - B2E)

• Governo-Cidadão (Government-to-Citizen - G2C)

• Governo-Negócio(Government-to-Business - G2B)

• Governo-Governo(Government-to-Government - G2G)

1.2.1 Comércio e Negócios Eletrônicos Negócio-Negócio (B2B)

O modelo de comércio e negócios eletrônicos Negócio-Negócio compreende

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