Desafio Profissional - Empreendedorismo E Comportamento Organizacional
Casos: Desafio Profissional - Empreendedorismo E Comportamento Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Esdrastrabalhos • 2/6/2014 • 2.634 Palavras (11 Páginas) • 1.057 Visualizações
INTRODUÇÃO
A análise Swot produz uma capacidade de visualização clara e transparente, tanto externa como interna da organização. Essencialmente ela objetiva possibilitar ao gestor maximizar os pontos fortes, minimizar os pontos fracos, tirar proveito das oportunidades e se proteger das ameaças. Com base nesse estudo, vamos fazer a utilização desta ferramenta estratégica no estudo de caso do restaurante SMAK, pretendendo com isso avaliar as quatro variáveis da análise na empresa em questão e com isso iremos identificar quais os principais aspectos da empresa, seus pontos fortes e fracos, os quais são as oportunidades em potencial e podem ser suas ameaças.
Nota-se que a utilização de ferramentas estratégicas hoje é considerada um fator importante no crescimento e desenvolvimento organizacional. As empresas percebem que o mercado está cada vez mais competitivo e seus clientes mais exigentes, e por isso buscam diversas estratégias para manterem-se competitivas. Através da pesquisa de campo que foi realizada no restaurante Smak onde é demonstrado como foi implementado a SWOT. Será apresentado também como ela é implantada e adaptada às exigências do mercado.
O objetivo geral deste estudo é demonstrar como uma empresa utiliza o planejamento estratégico para atender as novas exigências e obter a liderança de mercado, captação, satisfação, retenção de clientes e rentabilidade.
O estudo apresenta os seguintes objetivos específicos:
• Descrever a estrutura da matriz SWOT dentro da empresa levando em consideração suas quatro variáveis;
• Como são determinados os planos de ação para cada variável (Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças);
• Identificar e descrever o seu papel e a visão que ela possui acerca da sua importância.
• Identificar os pontos fracos e fortes dessa ferramenta estratégica dentro do restaurante.
Para a elaboração do referencial teórico deste estudo foi feita uma extensa pesquisa bibliográfica utilizando artigos, websites, livros, revistas e documentos diversos, onde foram coletadas informações para aplicação da matriz SWOT.
ANÁLISE SWOT
No planejamento estratégico a análise de cenários é de suma importância para a vida de uma organização. A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Oppotunities e Threats), que na sua tradução é força, fraqueza, oportunidade e ameaça, é uma técnica utilizada para a gestão e o planejamento das empresas, seja ela de pequeno ou grande porte.
Figura 1 – Matriz SWOT
Fonte: adaptado SILVA, 2009 (Acesso em 19 abril, 2014, às 14:30 h.).
A origem segundo Fagundes (2010), modelo da "Matriz SWOT", surgiu na década de 1960, em discussões na escola de administração, que começaram a focar a compatibilização entre as "Forças" e "Fraquezas" de uma organização, sua competência distintiva, e as "Oportunidades" e "Ameaças".
Nos dias de hoje não se pode deixar de realizar a avaliação e o comportamento das empresas diante do mercado competitivo que encontramos e utilizar ferramentas que nos dá o norte necessário para o sucesso organizacional e de extrema importância.
Perceber as características internas e externas do sistema que uma empresa se encontra se torna algo primordial para a tomada de decisões de gestores seja de pequenas e micro empresas ou até mesmo nas grandes corporações que habitam o planeta.
A análise SWOT é uma dessas ferramentas que proporcionam ao gestor ou até mesmo o pequeno empresário de como está sua empresa perante seus concorrentes fazendo assim que conheça e estude o seu comportamento.
Na concepção de Oliveira (2007, p. 37) define a análise SWOT da seguinte forma:
1.Ponto forte é a diferenciação conseguida pela empresa – variável controlável – que lhe proporciona uma vantagem operacional no ambiente empresarial (onde estão os assuntos não controláveis pela empresa).
2. Ponto Fraco é a situação inadequada da empresa – variável controlável – que lhe proporciona uma desvantagem operacional no ambiente empresarial.
3. Oportunidade é a força ambiental incontrolável pela empresa, que pode favorecer sua ação estratégica, desde que conhecida e aproveitada, satisfatoriamente, enquanto perdura.
4.Ameaça é a força ambiental incontrolável pela empresa, que cria obstáculos à sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que reconhecida em tempo hábil.
Para Andion e Fava (2003, p. 43) “Através da análise dos pontos fortes e fracos, os gestores e suas equipes poderão determinar com mais clareza as prioridades em termos de ameaças e oportunidades existentes no ambiente externo”.
[...] A elaboração inclui a identificação das oportunidades e ameaças no ambiente da empresa e a adoção de estimativas de risco para as alternativas estabelecidas. Antes de escolher entre essas alternativas, o executivo deve identificar e avaliar os pontos fortes e os pontos fracos da empresa e sua capacidade real e potencial de tirar vantagens das oportunidades percebidas no ambiente, bem como de enfrentar as ameaças. O executivo deve considerar, também, a explicitação dos objetivos e das metas a serem alcançados pela empresa, incluindo as maneiras de desenvolver as estratégias e ações necessárias à concretização do processo, respeitando determinadas políticas ou orientações de atuação. (OLIVEIRA, 2007, p. 39)
Luecke (2009, p. 23) reforça que “considerar os fatores externos e internos é essencial porque eles esclarecem o mundo em que opera a empresa ou unidade, permitindo planejar melhor o futuro desejado”.
A direção da empresa pode controlar o ambiente interno que quando se localiza um ponto forte ele deve ser incentivado até atingir seu ápice e caso um ponto fraco seja encontrado a empresa deve interagir e minimizar seus efeitos.
O ambiente externo a empresa não possui o controle e desta forma ela deve estar sempre atento e monitorando com uma frequência elevada de fora que sabia utilizar-se das oportunidades e evitar que se nascem ameaças.
Para Manager (2009), evitar as ameaças externas nem sempre é
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