Desafio profissional

1 – Introdução

Este projeto tem como objetivo ajudar a diminuir o incidente de perdas de carteirinhas de vacinação no segmento da saúde, onde facilitará os pacientes a manterem a vacina em dia evitando problemas com organismo e facilitar na organização e eficácia no atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, Hospitais, Clínicas e Laboratórios.

1.1. – Histórias da Vacina

A vacinação começou a mil anos, mediante a uma epidemia que causou desespero e os sobreviventes não contraíam a doença. Após o aparecimento da Varíola na China, houve um experimento de inocular pus retirado de uma pessoa infectada, numa pessoa saudável. Era um risco, porém ao obter resultados positivos, foi um meio de se protegerem de uma doença/infecção fatal. Depois do ocorrido, a doença foi apelidada de “Variolizarão”, foi importada para o Ocidente no início do século XVIII. (HISTÓRIA..., [2014]).

O primeiro criador da vacina contra Varíola foi Edward Jenner; em 1796 Jenner ao observar as tetas das vacas e visualizar as feridas que eram semelhantes à doença causada pela Varíola nos humanos, retirou o líquido desta ferida do animal que possuía um índice mais leve da infecção para servir de imunização para os humanos.

Após esta descoberta de Jenner, a partir de 1800, a Marinha Britânica começou a utilizar a vacinação como proteção de doenças causadas pela Varíola (Vírus causador de doenças) e assim foi chegando nos outros países por mão de Médicos popularizando a partir de 1801, quando o Presidente Thomas Jefferson foi vacinado. Após esta doença foram aparecendo outras doenças desconhecidas como Sífilis, Erisipela e Hepatite B que estavam associadas a vacina, porém nada comparado a epidemia que a Varíola causou na década de 1820.

1.1.1 – Conceitos da Vacina

Segundo o Doutor Dráuzio Varella as vacinas são produtos biológicos que protegem as pessoas de determinadas doenças. São constituídas por agentes patógenos (vírus ou bactérias que causam doenças) previamente atenuados ou mortos ou por fragmentos desses agentes. Sua função é estimular uma resposta imunológica do organismo, que passa a produzir anticorpos sem ter contraído a doença. As vacinas possibilitam o desenvolvimento da chamada “memória imunológicas”, que nada mais é do que a produção antecipada de anticorpos especializados que reconhecerão o invasor, caso a pessoa seja infectada por ele. Dessa forma, a resposta à infecção real será mais rápida e eficaz (LABORATÓRIO, [2014]).

1.1.2 – Sobre a Vacina no Brasil Atualmente

Hoje já existem mais de 50 vacinas em todo o mundo, alguns exemplos são as vacinas contra difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite, meningites, septicemias por meningococos, sarampo, papeira e rubéola, gripe.

No Brasil existem diversos ambientes de saúdes; redes públicas ou privadas, que realizam a aplicação das vacinas. Nas redes públicas são aplicadas nas UBS (Unidade Básica de Saúde), hospitais ou durante campanhas de vacinação. Na rede privada são aplicados em clinicas, prontos socorros e clinicas especializada.

1.2 - Problemas de Pesquisa

Como um laboratório clinico de grande porte pode controlar o processo de vacinação?

1.3 - Objetivos Gerais

Desenvolver um software para gerenciamento e controle da carteirinha de um laboratório clínico.

1.4 - Objetivos Específicos

Para alcançar o objetivo principal, será necessário estabelecer os objetivos específicos abaixo:

• Pesquisar como é realizado o processo de vacinação; realizando visitas em laboratórios clínicos.
• Determinar qual dos laboratórios clínicos visitados, será à base para elaboração do projeto.
• Avaliar as particularidades e requisitos obrigatórios no controle das vacinas e carteirinha de vacinação do laboratório clínico escolhido.
• Analisar se as informações adquiridas da pesquisa se encaixam na ideia inicial do projeto.

1.5 - Justificativa

O grupo decidiu estudar o assunto em virtude de uma das integrantes do grupo ter perdido sua carteirinha de vacinação e terem a percepção que esse processo no sistema de saúde do país é precário, devido não existir um controle eficaz no controle de vacinação dos pacientes.

 O projeto terá uma contribuição pratica para qualquer laboratório clinico e seus pacientes. O laboratório clínico terá controle do processo de vacinação de seus pacientes de modo que eles também acompanhem esse controle.

Para o desenvolvimento do projeto foram realizadas pesquisas sobre vacinas e como o processo de vacinação funciona nos laboratórios clínicos e suas particularidades, tais informações contribuem academicamente como fonte de pesquisas para quem esteja interessado em pesquisar sobre o assunto.

2. Revisão da Literatura ou Revisão Teórica

2.1 – Visão geral da área para o qual o software está sendo desenvolvido

O projeto foi criado para melhorar o controle da carteirinha de vacinação do laboratório clinico escolhido como base para elaboração do projeto (não foi autorizado utilizar o nome da empresa). O laboratório clínico controla as vacinações de crianças entre zero e cinco anos, onde atualmente não há nenhum sistema automatizado para auxiliar no controle de vacina dos pacientes.

As informações das aplicações realizadas (nome da vacina, lote, data de aplicação e data da próxima dosagem) são registradas manualmente em um livro de registro do laboratório e na carteirinha de vacinação do paciente.

O controle manual limita o laboratório clinico no acompanhamento mais eficaz de seus pacientes e na ação tomada quando há perda de carteirinha. Por exemplo, se um novo paciente que não tenha registros no laboratório clínico perder a carteirinha de vacinação, o laboratório não terá as informações das vacinas que já foram aplicadas no paciente.

Outro exemplo é a dificuldade encontrada pelas enfermeiras (informação adquirida em reunião com uma das técnicas de enfermagem do laboratório no dia 10/03/2014), onde devido descuido ou até mesmo a correria do dia-a-dia dos pais ocorre muito a perda da carteirinha e das datas corretas de aplicações dos filhos. Problema que interfere no trabalho delas, pois sempre que é registrada uma aplicação de vacina que tenha mais uma dosagem elas devem calcular qual a data que o paciente deve retornar e anotar na carteirinha de vacinação do paciente; com a perda das datas corretas esse cálculo deve ser repetido toda vez que a aplicação é realizada na data incorreta e no caso da perda da carteirinha elas levantam do livro de registro todas as vacinas que já foram aplicadas no paciente que necessitam de mais de uma dosagem e refazem o cálculo das próximas datas; além do risco de dupla dosagem no paciente.