Forte e real democratizar
Artigo: Forte e real democratizar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: damiao1234 • 15/10/2014 • Artigo • 1.274 Palavras (6 Páginas) • 291 Visualizações
Um mercado acionário forte e verdadeiramente
democratizado – alcançando toda sua potencialidade
de alavancagem econômica – depende, é óbvio,
de que investidores, principalmente pequenos e
médios, sintam-se protegidos e vejam defendidos
seus interesses, não se permitindo a manipulação e o
desrespeito de seus direitos por manobras e políticas
estabelecidas unilateralmente pelos controladores,
muitas vezes, inclusive, privilegiando interesses
externos à própria sociedade. É crucial, neste sentido,
que cada vez menos investidores estejam dispostos
a comprar riscos acionários caso se perpetuem os
episódios que, por exemplo, sem poderem esboçar
qualquer defesa, vêem a sociedade declinar, mudar
o objeto, acatar placidamente fusões que implicam
prejuízo patrimonial e operacional. Isto sem contar
as fórmulas diversas de “fechamento branco”10 de
capital, sempre que o controlador – ou ex-controlador
– sair-se em situação confortável, para não dizer com
enormes lucros, ficando os prejuízos para as partes
minoritárias.O último módulo tratou fundamentalmente das atribuições
do conselho de administração, suas remunerações e estrutura
de propriedade. E, como não podíamos deixar de mostrar,
recuperamos a reforma da Lei das SAs.
Apresentamos você aos meandros corporativos, suas
implicações, seus conflitos, sua ética, responsabilidade social, a
história da governança corporativa no Brasil e no mundo. Enfim,
chegamos ao último módulo conscientes das responsabilidades
corporativas no mundo contemporâneo alguns outros que constavam desta última e que haviam sido
casuisticamente retirados, como é o caso do instituto do tag
along, revogado pela Lei nº 9.457/97, com o objetivo único de
facilitar o processo de privatização e maximizar o valor recebido
pela União ao impedir a extensão aos minoritários dos grandes
ágios pagos nos leilões.
O deputado Emerson Kapaz, em parecer apresentado à
Comissão de Economia e Comércio, assim sintetizou a vontade
do legislador:
Um mercado acionário forte e verdadeiramente
democratizado – alcançando toda sua potencialidade
de alavancagem econômica – depende, é óbvio,
de que investidores, principalmente pequenos e
médios, sintam-se protegidos e vejam defendidos
seus interesses, não se permitindo a manipulação e o
desrespeito de seus direitos por manobras e políticas
estabelecidas unilateralmente pelos controladores,
muitas vezes, inclusive, privilegiando interesses
externos à própria sociedade. É crucial, neste sentido,
que cada vez menos investidores estejam dispostos
a comprar riscos acionários caso se perpetuem os
episódios que, por exemplo, sem poderem esboçar
qualquer defesa, vêem a sociedade declinar, mudar
o objeto, acatar placidamente fusões que implicam
prejuízo patrimonial e operacional. Isto sem contar
as fórmulas diversas de “fechamento branco”10 de
capital, sempre que o controlador – ou ex-controlador
– sair-se em situação confortável, para não dizer com
enormes lucros, ficando os prejuízos para as partes
minoritárias TEORIAS E MECANISMOS INTERNOS E
EXTERNOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
6 BASES ECONÔMICAS E DE RELACIONAMENTO
DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
Objetivos
Neste módulo, você conhecerá os mecanismos de
relacionamento aos quais uma companhia que deseja
implementar a governança corporativa é submetida, suas
dimensões com a responsabilidade social, sua ética e seus
códigos e valores.
Ainda contextualizaremos os custos de transação dentro da
organização e seus conflitos.
Relacionamentos
Propriedade
Conselho de
administração
Conselho fiscal
CEO
Diretoria
Auditoria
independente
Partes interessadas
- Credores
- Empregados
- Cidadãos
- ONGs
- Ambientalistas
- Sindicatos
Valores
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