MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO DO BRASIL RESUMO
Por: liliberti • 14/4/2016 • Projeto de pesquisa • 1.626 Palavras (7 Páginas) • 1.173 Visualizações
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO DO BRASIL
RESUMO
Tudo se inicia com a mulher na linha do tempo, posteriormente sua busca ao fortalecimento da essência feminina na sociedade e o conhecimento dos aspectos históricos que ajudaram na evolução. Muitos séculos se passaram para que as mulheres pudessem na fissura da sociedade burguês-capitalista, encontrar uma possibilidade de resgatar a sua condição de sujeito. O pós guerra foi outro fator que legitimou a ocupar o espaço apropriado e respeitoso, ou seja com o seu ingresso no mercado de trabalho em meados do século XX,ela passou a gerar renda e tomar frente a sua posição.
Neste mesmo século, mais um ciclo se abriu a favor de melhores condições e direito ao voto, como o ¨Dia Internacional da Mulher¨. Elas apontaram caminhos, criaram novos conceitos e provaram que poderiam ser tão bem sucedidas quanto os homens, ganhando cada vez mais espaço na política na sociedade e no trabalho, como compromisso de manter o equilíbrio sem perder a sua feminilidade, perante uma nova forma de viver, pensar e agir.
Por fim, há de se constatar que com todo o avanço citado no decorrer do trabalho, atualmente a ascensão da mulher - mãe, esposa, dona-de-casa, agora também trabalhadora profissional, independente financeiramente, lutadora e guerreira, demonstra uma identidade que se expande para todos os lados no ambiente coorporativo brasileiro e atrai um ritmo acelerado de evolução.
O presente artigo támbem busca conhecer a realidade do pensamento das mulheres sobre sua atuação no mercado de trabalho. As organizações são geridas por homens há séculos e com a inserção da mulher no mercado de trabalho, eles temem perder os privilégios que os fazem sentir-se superiores a elas, embora, no Brasil, o direito ao trabalho como fonte de sobrevivência seja garantido na Constituição Federal de 1998. Apesar de encontrarmos no mercado de trabalho preconceitos maiores do que o desenvolvido contra a mulher na organização, isto não anula a sua existência. A remuneração, na maioria das vezes inferior que a dos homens é fato comprobatório desta realidade. Através de pesquisa de campo, exploratória realizada junto às alunas do 4º ano de administração da Faculdade Cenecista de Varginha foi possível demonstrar tal realidade. Neste trabalho de pesquisa concluímos que a desigualdade de gênero em relação às mulheres no mercado de trabalho ainda persiste.
Palavras-chave: Mulher, Línguas Estrangeiras, Mercado de Trabalho e Sociedade.
INTRODUÇAO
O desenvolvimento do tema proposto apresenta-se de forma a demonstrar a crescente transformação do papel da mulher na economia, sociedade e liderança nas empresas nas ultimas décadas. Dentre os estudos relacionados à inserção da mulher no mercado de trabalho, será enfocado o início da reviravolta de sua história em termos de liberdade, autonomia e luta pela defesa dos direitos humanos,isto é uma mulher que se dispõe a liderar não apenas em uma determinada área de sua vida, mas sim nos processos coletivos. Sob este prisma serão abordados aspectos sobre o papel e função da mulher na sociedade econômica.
Como critério quanto à análise da trajetória realizada pela mulher no espaço empresarial e sua competência profissional será relevante à questão da melhoria educacional, que, por sua vez, gera uma mudança de percepção, atitude e estratégia de ação em vista da transformação de sua vida social e pessoal.
Nas últimas décadas do século XX, o Brasil passou por transformações, transições democráticas culturais e sociais que tiveram grande impacto sobre o trabalho da mulher. A partir de uma nova visão, a atuação da mulher na liderança vem desencadeando uma influência na transformação cultural das organizações e ampliando as possibilidades existentes em conquistas.
Entretanto, antes de tratarmos de sua participação no mercado propriamente dito, faremos uma abordagem histórica da árdua e paulatina da mulher na sociedade, e os fatores determinantes que possibilitaram essa conquista.
Esse estudo visa lançar um novo olhar sobre a figura feminina no mercado de trabalho, a importância das línguas estrangeiras e a sua capacidade de transformação, ou seja, converter a insegurança em criatividade e a sensibilidade em produção.
1. Ingresso da Mulher no Mercado de Trabalho
O ingresso da mulher no mercado de trabalho teve início somente na metade do século XX, uma vez atingindo esse objetivo, passou a obter se a capacidade de gerar renda com o fruto do seu próprio trabalho e de competir no respectivo mercado.
O sexo feminino na maioria das vezes esteve abaixo da masculino, na pré história as mulheres não dominavam, porém a sociedade se centrava nelas por causa da fertilidade feminina, na idade média no período controlado pela Igreja Católica, elas eram vistas como o pecado cometido por Eva. As mulheres tinham como obrigação serem submissas aos homens, cuidar da casa de seus filhos e da moral de sua família, pois os homens trabalhavam para o sustento da casa.
O que nos leva também a retratar um momente obscuroda realidade feminina, as que não tinham a sorte de ter uma marido que sustentasse a casa, além de cuidar do lar e dos filhos, tinha de trabalhar de forma abusiva, em que a carga horária era pesada variando de 10hrs a 14 hrs diária, com um salário muito baixo.
De modo geral, um grande número de mulheres trabalhavam nas indústrias de fiação, tecelagem, que possuiam pouca mecanização. Elas estavam ausentes de setores como metalurgia, calçados e mobiliário, ocupados pelos homens. Em 1984 dos 5019 operários empregados nos estabelecimentos e indústrias localizados na cidade de São Paulo, 840 eram do sexo feminino e 710 eram menores, correspondendo a 16,74% e 14,15%, respectivamente do total do proletariado paulistano. Na indústria têxtil, encontravam-se 569 mulheres, o que equivalia a 67,62% da mão de obra feminina empregada nesses estabelecimentos fabris. Nas confecções, havia aproximadamente 137 mulheres. Já em 1910 um dos primeiros levantamentos sobre a situação da indústria no Estado de São Paulo constatou-se que as mulheres representavam cerca de 50% do operariado têxtil.(PRIORE, 2004 p. 580 e 581).
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