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Marketing Vantagens Competitivas

Por:   •  2/5/2017  •  Ensaio  •  1.731 Palavras (7 Páginas)  •  302 Visualizações

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Vantagens Competitivas

Na hora de planejar um empreendimento, seu idealizador precisa ter em mente quais vantagens competitivas possui – ou precisa possuir - em detrimento a seus concorrentes. Da mesma forma, quais são as vantagens que a concorrência possui – dessa forma, antevendo estratégias que suavizem esses impactos competitivos.

De maneira resumida, vantagens competitivas são aspectos empresariais que criam uma situação privilegiada para determinada empresa frente a suas concorrentes. > Perceba que em um mercado onde todos comungam da mesma vantagem competitiva, a mesma torna-se mera comodity. Por isso, a inovação é um imperativo empresarial.

O termo é criado por Michael Porter, em seu famoso livro “Competitive advantage”. Em, síntese, a vantagem competitiva é o que gera valor percebido para a empresa sob o ponto de vista dos públicos-alvo a serem atingidos. Ajudando-os a escolherem a marca X e não a Y.

Características

A busca por vantagens competitivas podem se dar por diversas trilhas estratégicas, mas destacaremos apenas cinco:

1.Pioneirismo

2.Dificultosa replicação do produto/serviço

3.Mercado sustentável

4.superior à competição

5.aplicável a múltiplas situações

1 Pioneirismo

Ser a empresa que abre um mercado ou que o descontrói criativamente é uma gera uma grande vantagem competitiva no que diz respeito ao posicionamento da marca frente aos concorrentes entrantes.

Por exemplo, que marca você se lembra ao falar de mp3 player? E de inglês em 18 meses?

2 Dificultosa replicação do produto/serviço

Ser uma empresa que possua expertise única gera grande vantagem competitiva, uma vez que sob o ponto de vista da concorrência, seus produtos e serviços dificilmente serão igualados em qualidade ou preço de produção. Em alguns casos pode se dar por meio de patentes.

Por exemplo, por mais que existam concorrentes com o mesmo produto, o sabor da Coca-cola é único.

3 Mercado Sustentável

Ser uma empresa situada em um mercado perene, com recursos abundantes e com sazonalidade controlada e sem grande interferência dos competidores por fatias pode acarretar na escolha de um cenário de atuação sustentável e propício a longevidade.

Ser uma empresa que utilize-se recursos abundantes e retirados de maneira sustentável a torna propícia a longevidade.

Por exemplo, a Natura no que diz respeito ao uso de matérias-primas retiradas de maneira racional.

4 Superior à competição

Essa proposição fundamenta-se na constatação de que certas empresas conseguem sustentar uma performance superior apesar dos contínuos esforços de imitação dos concorrentes no tocante às suas estratégias, produtos, métodos de produção e esquemas de distribuição.

Por exemplo, a qualidade de uma caneta Mont Blanc ou o preço competitivo do Habib’s frente aos demais fast foods.

5 Aplicável à Múltiplas Situações

Como próprio nome diz, localizar a empresa estrategicamente em terreno perene no campo de vista estratégico gera grande vantagem competitiva. Ou seja, criar uma estratégia empresarial que tenha o menor impacto possível – ou saídas positivas - pelas forças do macro ambiente de marketing, por exemplo, é um excelente diferencial para momentos adversos de mercado.

Estratégias de Diferenciação

A identificação de uma vantagem competitiva é o passo inicial para fomentar qual é a estratégia de diferenciação da empresa. Pois, tendo em vista esse fator destacado – da Vantagem – certamente a percepção do consumidor recairá sob sua marca assimilando um proposta de valor definida.

Ainda utilizando a literatura de Porter, basicamente as empresas podem construir estratégias de diferenciação em dois caminhos: de custo ou de valor. Essas duas constituem-se, então, como estratégias genéricas (básicas) a serem adotadas.

Diferenciação por preço

Consiste em buscar a liderança de um mercado apoiado em processos enxutos que visem a entrega de produtos a preços muito competitivos. Esse tipo de diferenciação dificulta a entrada de novos entrantes no mercado que queiram competir em mesma escala de produção x preço.

A diferenciação por preço é a base da indústria fordista. E dos processos de produção visando produtividade em função do tempo.

Diferenciação por valor

Consiste em buscar a liderança de um mercado apoiado na entrega de produtos e serviços com alto valor agregado, ou seja, com benefícios perceptíveis que permitam a empresa a atribuir maiores margens de lucro pela construção de um conceito de marca em aspectos de qualidade, exclusividade e status. 

Por exemplo, temos a água Perrier que constrói uma imagem de valor que a faz ser vendida por um preço muito superior as demais concorrentes.

Stuck-in-middle

Consiste em buscar perfis de diferenciação voltados tanto para preço quanto valor. O conceito, traduzindo para o português, seria algo como “preso no meio-termo”. É uma estratégia a ser adotada, mas com grandes riscos de percepção por parte dos consumidores que podem em seus processos de escolha optarem por empresas mais bem posicionadas nas diferenciações já citadas. 

Por exemplo, a Azul linha aéreas que busca alinhar preços competitivos como a Gol ao padrão de serviços diferenciados adotados pela Tam.

Destruição Criativa

Conceito criado pelo economista Joseph Shcumpeter em 1942 no clássico livro “Capitalismo, Socialismo e Democracia”. Para o autor, o potencial inovador dos mercados cria ambientes de sobreposição onde, ciclicamente, novos mercados são criados em detrimento da decadência de outros.

Aplica-se ao empreendedorismo, dentro do processo empreendedor, na medida que pode ser a base para justificar o potencial de determinado plano de negócio tendo em mente maturidade do mercado de atuação e pontos a serem inovados buscando angariar vantagens competitivas que tragam novas dinâmicas competitivas.

Desenhar

Estratégia do Oceano Azul

Teoria criada por W. Chan Win em 2005 e que parte do princípio que para a criação de negócios inovadores o requisito básico é busca por mercados ainda não explorados – ou mesmo criá-los de modo a tornar a concorrência irrelevante.

Parte do viés da inovação como pedra fundamental para atingir esses mercados. Via de regra a concepção de mercados “de oceano azul” tende a se viabilizar a partir do foco no uso de recursos e métodos de produção já conhecidos, mas de maneira ainda não detectada.

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