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Marketing de emboscada

Por:   •  11/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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Marketing de emboscada          
resumo do texto
Por Josiane Franquine Tatagiba


* O que é Marketing de emboscada?
  Marketing de emboscada para Sandler e Shani é “Um esforço planejado (campanha) por uma organização, para se associar indiretamente a um evento, de forma ao ganhar menos algum reconhecimento e benefícios associados ao fato de ser um patrocínio oficial.”
Meenaghan defende que o sentido de Marketing de emboscada por de ser amplo ou restrito.
 Dois fatores parecem levar alguma empresas a praticar o marketing de emboscada:
1 – Os direitos de patrocínio estão com os custos muito alto
2 – eventual impossibilidade de participar de um evento enquanto patrocinadoras oficiais”.

 O principal objetivo da emboscada, para Sandler e Shani, é que o consumidor confunda que é o real patrocinador. As empresas utilizam o “ambush marketing de forma defensiva, contra concorrentes que detém o direito a patrocínios exclusivos de eventos promissores.”

“O que ocorre com empresas que sempre investem no patrocínio de atletas e esportes, ou seja, não se caracterizam pelo oportunismo, mas que podem ter suas ações confundidas como marketing de emboscada caso não sejam patrocinadores dos eventos.

Na Copa de 2006, por exemplo, foi realizada uma pesquisa pela Global Market Insite Inc. para identificar quem os telespectadores percebiam como patrocinador oficial do evento. A maioria respondeu Nike, quando na verdade era a Adidas, pesou para essa associação, o fato do jogador Ronaldinho Gaúcho aparecer nas transmissões sempre com uma faixa da Nike na cabeça.” (http://halfen-mktsport.blogspot.com.br/2010/06/marketing-de-emboscada.html)

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 Métodos de aplicação do marketing de emboscada
  Segundo Meenaghan, são cinco métodos possíveis de utilizar o marketing de emboscada no sentido amplo:
1. Patrocínio da transmissão do evento. Atinge um público maior do que a audiência a audiência direta e é a mais utilizada.

2. Patrocínio de subcategorias do evento. Patrocinando alguns elementos do evento somente, tais como: atletas, artistas, times.
3. Compra de espaço durante a transmissão do evento. Um empresa concorrente pode veicular slots durante a transmissão. Com a posição de exclusividade oferecida pelas redes de comunicação, essa prática é cada vez menos comum.
4. Desenvolver grandes promoções que coincidam com o evento. Promoções paralelas feitas pelos concorrentes para minimizar o impacto.
5. Demais estratégias de emboscada. Promoções através das quais a empresa tenta se associar ao evento, sem ser sua real patrocinadora, mas que não se enquadram nos itens acima.

* Marca é famosa por ‘marketing de emboscada (http://www.printe.com.br/marca-e-famosa-por-marketing-de-emboscada/)
Nike se prepara para aumentar sua exposição na Copa, apesar de a Adidas ser patrocinadora oficial do evento

Para ganhar espaço durante a Copado Mundo, a Nike deve voltar a lançar mão de uma estratégia que já é associada à marca: o marketing de emboscada. Trata- se de um subterfúgio para ganhar notoriedade mesmo sem patrocinar diretamente grandes eventos. No caso da Copa do Mundo de 2014, a marca esportiva que aparece entre as patrocinadoras oficiais é a alemã Adidas. Por isso, na hora de falar sobre o mundial de futebol, a multinacional americana não poderá citar o evento diretamente. Segundo a Federação Internacional de Futebol (Fifa), o uso das expressões “Fifa”, “Copa do Mundo”, “Copa 2014″ e “Brasil 2014″ não é permitido a não patrocinadores. Mas isso não se revelou um empecilho para a Nike pegar carona em grandes eventos no passado, de acordo com Clarisse Setyon, coordenadora do MBA em Marketing Esportivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Ela lembra da campanha Find Your Greatness, veiculada durante os Jogos Olímpicos do ano passado. Mesmo sem poder citar Londres – a sede das Olimpíadas -, a companhia achou uma brecha: falou do atleta em cada dentro de cada indivíduo, usando diversas outras cidades chamadas “Londres” ao redor do mundo como cenário. Compensação. O sucesso desse tipo de ação, segundo Clarisse, leva os organizadores de grandes competições esportivas a criar novas formas de promover as marcas que efetivamente pagam a cota de patrocínio. Para 2014, a Fifa separou a apresentação da bola oficial da Copa do sorteio das chaves. “Criar um evento separado é uma forma de deixar a marca da Adidas em mais evidência.” Para especialistas em marketing, no entanto, apostar na seleção certa pode ter um efeito até maior do que o patrocínio ao evento. Neste cenário, a Nike tem a sorte de patrocinar há 16 anos o time anfitrião, que também vem a ser um dos favoritos ao título de campeão. “Acho que, no fim das contas, a disputa é muito simples. Se o Brasil for campeão, a marca da Nike vai aparecer em todo o canto”, diz um especialista em marketing, que pediu para não ser identificado. “Se a Alemanha for campeã, a Adidas é que vai sair ganhando.”

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