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Negocios Internacionas

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Por:   •  9/10/2013  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  446 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ- UNIC

TURMA: 6º SEMESTRE

DOCENTE: LEANDRO JOSÉ DE OLIVEIRA

DISCIPLINA: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Lista de exercícios Nº 1.

(Nota: 0 a 5)

1. Discorra sobre as principais teorias do comércio internacional:

a) Mercantilismo;

Durante os séculos de XV e XVII a Europa passou por uma série de transformações políticas, intelectual, religiosa e geográfica. No que se refere à transformação política, o século XVI viu surgir o Estado Moderno que coordena todas as diferenças e forças ativas da nação. Já a transformação intelectual, refere-se à Renascença tanto no âmbito da arte, literatura e ciência. No cenário religioso, assisti-se a Reforma Protestante. As transformações geográficas, por sua vez, são marcadas pela expansão marítima, dando origem a um grande fluxo de metais preciosos.

É neste cenário que nasce o mercantilismo: conjunto de idéias e práticas econômicas que perdurou durante três séculos em toda Europa. A idéia metalista era uma delas. Para os mercantilistas, o ouro e a prata, era o mais perfeito instrumento de aquisição da riqueza. Ou em outras palavras, o ouro e a prata são para a nação, as formas eminentes da riqueza. Essa manifestação do pensamento mercantilista coincide com a descoberta e a exploração das minas de ouro na América, tendo seu nascimento na Espanha. Para Acumular o máximo de ouro e prata, a Espanha toma uma série de medidas intervencionistas, para impedir que o metal precioso saia do país.

Desta forma, entendemos que o mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e a classe burguesa responsável pelo empreendimento das atividades comerciais. Essa experiência de longo prazo teve grande importância para a acumulação primitiva de capitais.

Ou seja, na visão mercantilista uma nação seria tanto mais rica quanto maior fosse sua população e seu estoque de metais preciosos

b) Teoria das Vantagens Absolutas (a contribuição de Adam Smith);

Segundo o autor Adam Smith (1723-1790) em Riqueza das Nações (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento econômico a respeito das vantagens do comércio. Para ele, “a riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar” (teoria do valor-trabalho).

Ainda segundo o autor Adam Smith, a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deve beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas. Em sua teoria das vantagens absolutas atestava que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças de custos de produção de bens entre países. E o comércio se justificaria apenas quando fosse mais barato adquirir itens produzidos em outra economia.

A idéia de vantagens absolutas determina o padrão de trocas internas em um país com perfeita mobilidade de fatores de produção, levando, no limite, à uniformização dos preços dos fatores.

No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta, dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores entre os países. Há a necessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país, onde a teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade.

Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes.

Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta decorreria da produtividade do trabalho, que está relacionada com a especialização. No caso de produtos agrícolas, a condição climática favorável é fundamental.

c) Teoria das Vantagens Comparativas (a contribuição de David Ricardo);

A lei das "vantagens comparativas" foi enunciada por David Ricardo a inícios do século XIX, com a finalidade de dar sustentação teórica à argumentação em favor da liberdade de comércio. Nessa época, a política comercial inglesa estava muito influenciada por diversos grupos que defendiam seus interesses particulares. Assim, o protecionismo estatal, de corte mercantilista, constituía o princípio mais freqüentemente aplicado. Em particular, os donos de terras, que lutavam para obter a proibição legal das importações de trigo, de modo a evitar que o preço desse produto caísse no mercado inglês, constituíram os ponentes mais dinâmicos dos argumentos do Ricardo.

No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta, dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores entre os países. Há a necessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país, onde a teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade.

Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas nações aumentam em proporções diferentes a produção de outro bem, existe, então, a vantagem comparativa que leva cada nação a especializar-se na produção do bem que ela pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que a outra.

Os defensores do livre comércio explicavam que a maior eficiência produtiva, derivada da especialização, contribuiria para a elevação do bem-estar social global, ao colocar à disposição dos consumidores maiores volumes de bens e serviços, a preços mais convenientes. Os bens seriam produzidos a um custo menor e a concorrência se encarregaria de reduzir os preços de venda. Em termos de políticas, o aproveitamento das vantagens comparativas exigiria a liberalização completa do comércio internacional, de forma que os preços dos bens, estabelecidos pelo confronto da oferta e da demanda, pudessem orientar o volume e a estrutura dos diversos fluxos de comércio.

2. Como administrador, disserte sobre os benefícios que o comércio exterior pode trazer para a empresa e/ou um país, destacando as relações de troca: a) Importação; b) Exportação

As empresas

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