O Case C&A
Por: João Felipe Galante • 5/7/2019 • Resenha • 580 Palavras (3 Páginas) • 1.377 Visualizações
ATIVIDADE – CASE C&A
- Como você compara o posicionamento e a propaganda da C&A com os de seus principais concorrentes como Lojas Renner, Riachuelo e Pernambucanas?
Como dito no case, a C&A possui, desde sua gênese, um foco no seu branding de não só ser uma marca acessível, mas também de possuir uma identidade própria e estar ligada à moda. A ideia de que uma linha de roupas não pode estar simultaneamente em “alta” no mundo da moda e serem acessíveis busca atingir públicos que não necessariamente sejam mais carentes financeiramente, mas que também tem essa visão.
- Você acha que a C&A terá êxito, em sua tentativa de alargar o âmbito de seu público-alvo, incluindo as classes A e B? Justifique a sua opinião
Acredito que para público de classe B a estratégia com a modelo Gisele Bunchen seja eficaz, especialmente pela mensagem citada no texto de quando a modelo chegava com roupas da marca a seus primeiros “castings” e dizia abertamente e sem vergonha alguma que comprou todas na C&A, e que seriam exatamente iguais àquelas da moda.
Além disso, a mensagem de que as roupas da marca são exatamente as mesmas “em alta” no mundo da moda pode atrair um público ligado a isso. Tal figura pública falando abertamente dessa maneira pode retirar a ojeriza que pessoas podem ter em relação à marca, como a de que suas roupas não são de qualidade confiável.
Ademais, acredito que o público de classe A, mesmo como mencionado no case, já tenha sua “fidelidade” a certas marcas estabelecidas para vestuário próprio, além de certa preocupação (discutivelmente gerada por certa soberba) em vestir somente marcas conhecidamente mais caras em eventos públicos. Porém, acredito que sim, a para vestuário casual (e possíveis presentes a terceiros) tal público possa também ser atingido.
- Neste sentido, comente a escolha de Gisele Bündchen, como “garota propaganda” da C&A. A escolha foi acertada? Por quê?
Como dito na resposta anterior, acredito que o maior trunfo da marca tenha sido exatamente a imprevisibilidade de situação na gravação da reação de Gisele, e o fato de ela abertamente dizer (sem nada ter sido programado) que vestia as roupas da marca em seus primeiros castings e era sempre elogiada.
Tal situação, de transparência indiscutível (mesmo devido à idade do vídeo original) gera, como explicitado no case, o melhor tipo de propaganda possível: aquele que mostra a verdade, sem preocupação com encenações ou scripts.
- Você acha acertada a decisão da C&A, de manter o personagem “Sebastian” em propaganda? Por quê?
Sim, devido aos mesmos fatos discutidos na seção do case: Sebastian gera sresultados positivos para a marca e vem sido reconhecido imediatamente como a “cara” da C&A em seus 25 anos, a ponto que os esforços com Gisele foram abertamente somente dirigidos à campanha de 25 anos de marca.
- Comente a tentativa da campanha com Gisele. Você teria feito algo diferente? Por quê?
Como profissional de marketing, acredito também que a mensagem transparente de uma Gisele mais nova com relação à C&A tenha sido um dos maiores trunfos possíveis para uma marca, pois elimina um fator muito comum de ojeriza em expectadores: “Ela está sendo paga para falar isso”. Por isso acredito que todos os esforços da marca em fazer transparecer tal transparência e veracidade da modelo em relação a marca tenham sido corretos. Não são muitas as situações onde se consegue uma das imagens mais marcantes do Brasil falando abertamente sobre suas experiências com a marca de forma genuína.
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