O Conceito Marca
Por: kleo_inacio • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.816 Palavras (8 Páginas) • 359 Visualizações
3.O conceito Marca
Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples assinatura. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode se referir a uma marca.
O termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal,imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica. Uma empresa através de seu nome fantasia e da sua representação gráfica comunica a um lançamento de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que o faz especial e único. Busca-se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental. Assim, pretende marcar a imagem na mente do consumidor, isto é, associar a imagem à qualidade do produto. Em função disto, uma marca pode formar um importante elemento temático para a publicidade. Possui vários níveis de significado, entre eles cultura, atributos ou benefício. É fundamental entender que o conceito de marca é mais intangível do que tangível, pois o consumidor de determinada classificação demográfica tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor classificado demograficamente da mesma forma.
Marca não é um conceito fácil de definir. Na sua definição e na sua análise devem-se levar em consideração as disciplinas que a utilizam e regulam mais diretamente, que são o direito comercial e a gestão de marketing. Para o direito comercial a marca é um sinal: a Organização Mundial de Propriedade Industrial (OMPI) – define a marca como um sinal que serve para distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos outros de outras empresas e acrescenta a definição jurídica: A marca é um nome, um termo, um sinal, ou um desenho, ou uma combinação destes elementos, com vista a identificar os produtos e serviços de um vendedor, ou de um grupo de vendedores, e a diferenciá-los dos concorrentes.
Segundo Kloree, “talvez a habilidade mais característica dos profissionais de marketing seja a capacidade de criar, manter, proteger e uma marca. Para os profissionais de marketing, o estabelecimento de uma marca é a arte e a essência do marketing”.
Site institucional Disponível < http://pt.wikipedia.org/wiki/Marca> acesso em 25. Out 2014
Uma das grandes estratégias das marcas comerciais hoje é a busca de um diferencial para atingir e manter os seus consumidores, buscando criar um reconhecimento e uma identificação. A marca quer ser percebida. Um modo de aperfeiçoar a percepção dos sinais e valores emitidos pela marca parte do pressuposto que aspectos estético-expressivos e semântico-simbólicos da identidade deve ser considerados incontrolados nos processos de gestão de serviços e comunicação da marca corporativa.
“Sua Marca é a Vitrine do seu Negócio. Ela Catalisa todos os seus Esforços.
É Através dela que sua Empresa será lembrada por todos.”
4.Simbolismos na comunicação da marca
Randazzo (1997) concebe a marca como entidade física e perceptual, sendo que
esse último aspecto implica na existência de um plano psicológico. O plano psicológico é dinâmico e maleável,ou seja se caracteriza enquanto mitologia não aparente. Mitologia esta que abarca “a totalidade das percepções, crenças, experiências e sentimentos associados” (RANDAZZO, 1996, p. 23).
A identidade torna-se uma celebração móvel: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam (HALL, 1998, p. 13). Sendo assim, uma marca só passa a ser marca quando se torna identificável, ou seja, quando as pessoas a associam a outras coisas e outras situações. Uma marca, então, passa a ter uma história e interferir na maneira como as pessoas veem os produtos, ligando-os, definitivamente, à marca.
Perassi (2011) propõe que a partir de um pensamento filosófico pode-se conceituar a marca “como um sistema cultural aberto e interativo. Sendo a cultura de cada marca institucional ou comercial participante da cultura do mercado que, cada vez mais participa da cultura geral e amplia o contexto interativo de emergência e influência de cada marca particular” (PERASSI, 2011, p.1). Isso implica que o estudo para a criação e composição de signos gráficos, principalmente desenvolvidos para a comunicação de marcas envolve uma compreensão acerca da construção e composição de signos culturais, de modo a serem aplicados no processo de criação simbólica da marca. São esses conceitos simbólicos que farão sentido aos consumidores.
Os consumidores não compram um carro para levá-lo de um ponto a outro, ou um relógio para que lhe informem as horas. Também não usam uma roupa porque ela lhe cobre a nudez e nem bebem um uísque porque ele ajuda a relaxar. A cada escolha, opta-se pela a marca pela qual mais se sente atraído, conquistando os.
Site institucional Disponível <http://www.fgmarcas.com.br/> acesso em 25. Out 2014
4.1.Comunicação das organizações e cultura de mercado
“No século XIX, a produção e o consumo de massa se espalharam rapidamente
de lá pra cá, esse último assumiu, cada vez mais, a forma de consumo de símbolos,
isto é, ocorre de modo a produzir uma identificação com aquilo que o item
de consumo representa” (SVENDSEN, 2010. p.42). Sendo assim, as identidades das marcas são apreendidas por meio de experiências dos indivíduos e uma variedade de contato em que tais experiências se manifestam.”
Pode-se considerar então, que a identidade de uma pessoa e de uma marca pode
ser percebida através de linguagens e da manipulação de signos. Especificamente
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