Princípios da cooperativa
Seminário: Princípios da cooperativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 15/9/2014 • Seminário • 1.873 Palavras (8 Páginas) • 325 Visualizações
Princípios do Cooperativismo
Os Princípios do Cooperativismo foram criados, estudados e avaliados por líderes e pensadores, com ideais baseados na cooperação. Estes princípios foram aprovados e colocados em prática quando da fundação da primeira cooperativa formal do mundo, na Inglaterra, em 1844.
Com a evolução e a modernização do cooperativismo e da economia mundial, os princípios cooperativistas foram reestruturados e adaptados à realidade do mundo atual, com a seguinte definição:
1º Princípio
Adesão Voluntária e Livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.
Em geral, todas as pessoas têm liberdade de associar-se a uma cooperativa. Ser associado é uma decisão individual e independe da etnia, posição social, cor, política partidária e credo.
Na conjuntura atual há alguns critérios de adesão:
a)Conhecer a doutrina, filosofia e os princípios cooperativistas;
b)Conhecer os objetivos, o estatuto e a estrutura da cooperativa;
c)Conhecer os direitos e deveres do associado;
d)Ter o firme propósito de ser um associado fiel, atuante;
e)Ser um empreendedor e acreditar na cooperativa, pois será dono, junto com os outros.
Restrições:
• Interesses conflitantes – atividades paralelas;
• Impossibilidade técnica de prestação de serviços.
Cada cooperativa tem estatuto e regimento interno com normas quanto à adesão de novos associados.
2º Princípio
Controle Democrático pelos Membros
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na definição de suas políticas e decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.
A cooperativa é administrada conforme a vontade dos associados. São eles que definem as prioridades com base nas necessidades e objetivos estabelecidos.
São os associados que elegem diretores e conselheiros com igualdade de voto (uma pessoa = um voto). As decisões são tomadas em assembleia geral, órgão supremo da cooperativa.
3º Princípio
Participação Econômica dos Associados
Os membros contribuem equitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades:
• Desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente por meio da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível;
• Benefício aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa;
• Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.
Os associados integralizam o capital social da cooperativa, mediante quotas-partes.
4º Princípio
Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.
5º Princípio
Educação, Formação e Informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos, gerentes e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
Este Princípio objetiva o desenvolvimento cultural e profissional do associado e da sua família. A formação, a capacitação e a constante requalificação de associados, diretores, conselheiros, líderes e funcionários (colaboradores) são os objetivos desse Princípio.
A informação transparente das atividades da cooperativa, a divulgação da Doutrina, da Filosofia e dos Princípios são caminhos para o sucesso.
6º Princípio
Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
Se os associados se ajudam mutuamente, as cooperativas deverão fazer o mesmo. Só assim haverá um crescimento econômico, cultural e social dos associados e do Sistema Cooperativista.
Na era da globalização, a integração é a chave do sucesso. As cooperativas só serão eficientes se agregarem qualidade, produtividade e economia de escala nos serviços.
7º Princípio
Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros.
As cooperativas contribuem para o desenvolvimento da comunidade com a geração de empregos, produção, serviços e preservação do meio ambiente, mediante políticas aprovadas pelos seus associados.
Símbolos e Valores
Símbolo do Cooperativismo Brasileiro
• Círculo = eternidade da vida. Não há princípio nem fim;
• Pinheiro = imortalidade, perseverança e fecundidade;
• Verde escuro = plantas e folhas. O princípio vital da natureza;
• Amarelo = o sol, fonte de luz e riqueza;
• Os dois pinheiros = a necessidade de união e cooperação.
Bandeira do Cooperativismo Mundial
A Bandeira do Cooperativismo, com as cores do arco-íris, foi criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em 1923.
O Conselho de Administração da ACI em sua reunião, na Cidade de Roma, em abril de 2001, concordou em alterar a Bandeira. O motivo da alteração foi promover e consolidar claramente a imagem cooperativa, já que a mesma bandeira era usada por grupos não cooperativistas, o que causou confusões em diversos países.
A bandeira que substitui a tradicional é de cor branca e leva impresso o logotipo da ACI no centro, de onde emergem pombas da paz.
• Vermelho = coragem;
• Alaranjado = visão de futuro;
• Amarelo = família e comunidade;
• Verde = crescimento como pessoa e como associado;
• Azul = necessidade de apoiar os menos afortunados;
• Anil = auto e mútua ajuda;
• Violeta = beleza, calor humano e coleguismo.
Dia do Cooperativismo
O Dia Internacional do Cooperativismo foi instituído em 1923 no Congresso da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), sendo desde então comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano.
Valores do Cooperativismo
As cooperativas baseiam-se nos valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Conforme os seus pioneiros, o cooperativismo acredita nos valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e preservação do ambiente para o desenvolvimento sustentado
Produção de Sementes
Para proporcionar maior segurança aos cooperados na hora de investir na lavoura, a Cocari realiza o controle de qualidade das sementes que produz e comercializa. A moderna Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), de Faxinal, monitora as sementes desde os campos de produção, passando pelo recebimento, beneficiamento, até os lotes acabados.
No momento da colheita, recebimento, secagem e processamento são recolhidas amostras dos campos para a realização de testes rápidos e precisos, que definem a qualidade e possibilitam, a qualquer tempo, eliminar sementes que não estejam no padrão adequado.
Na sequência, as amostras dos lotes são enviadas ao Laboratório de Análise de Sementes (LAS), localizado em Mandaguari, onde são feitos testes completos de germinação, vigor, pureza física e varietal e emergência em canteiro.
Qualidade assegurada
Nos últimos anos, a Cocari vem incrementando o tratamento industrial de sementes para oferecer aos cooperados sementes tratadas com fungicidas e inseticidas, dentro das especificações recomendadas e com maior uniformidade de cobertura. O tratamento adequado e a classificação por tamanho (peneiras) permitem aos cooperados atingir uma distribuição precisa quanto à quantidade e distância entre as sementes.
Vantagens da semente de alta qualidade Cocari
- Stand (população) adequado de plantas, não ocasionando acamamento por excesso de plantas, nem baixa população;
- Sementes de alto vigor e excelente arranque inicial, capazes de esperar a chuva por mais tempo ou suportar melhor outras condições adversas;
- Melhor uniformidade de emergência;
- Melhor e mais rápido fechamento das entrelinhas, o que permite melhor controle das ervas daninhas;
- Maior produtividade, já que as sementes de alto vigor podem proporcionar aumentos de até 35% na produção, em relação às sementes de baixo vigor;
- Elimina riscos de replantio;
- Evita a introdução de patógenos ou nematóides (pragas) que não existem nas áreas.
Unidade de Cristalina
Endereço: Rodovia BR 050 - s/n - Km 100 - Zona Suburbana - Cx.Postal 47
Bairro/Complemento:
Cidade/UF: Cristalina - GO
CEP: 73850-000
CNPJ: 78.956.968/0016-60
Inscrição Estadual: 10448037-8
Inscrição Municipal: 4565
Telefone: (61) 3612-1509
Fax: (61) 3612-1656
E-mail: cristalina@cocari.com.br
E-mail NFe: nfe-cristalina@cocari.com.br
Milho: demanda cresce no 2º leilão e 93,6% da oferta são arrematados
28/08/2014 - 17:46:00
Tássia Kastner
São Paulo, 28 - Produtores arremataram subsídio para escoar 1,638 milhão de toneladas de milho no leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) desta quinta-feira, 28. A demanda equivaleu a 93,63% das 1,75 milhão de toneladas ofertadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No primeiro leilão, realizado na semana passada, a demanda ficou em 85,5% das 1,050 milhão de toneladas ofertadas. A Conab registrou deságio sobre os prêmios de abertura.
A maior disputa ocorreu na região nordeste de Mato Grosso, onde fica Canarana. Produtores locais arremataram prêmio para negociar 100 mil toneladas do cereal a R$ 1,47/saca, valor equivalente a 54% do prêmio de abertura, de R$ 2,73/saca. No leilão passado, o prêmio de R$ 0,27/saca havia atraído pouquíssimos participantes.
Na região norte de Mato Grosso, onde está Sinop, o volume maior oferecido (500 mil toneladas ante as 200 mil t da semana passada) e o prêmio menor reduziram parcialmente a disputa, e produtores adquiriram subsídio de R$ 2,76/saca, ou 78% do valor de abertura, de R$ 3,54/saca. No primeiro leilão, a disputa fez a subvenção cair quase pela metade.
Vendedores do centro-norte, onde estão Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, arremataram prêmio de R$ 2,79/saca para as 550 mil toneladas ofertadas, sem deságio. A subvenção foi maior que os R$ 2,36/saca do primeiro leilão, que registrou maior disputa. No centro-sul (Sapezal e Campo Novo do Parecis), houve interesse pelas 250 mil toneladas ofertadas pela Conab, e o subsídio de R$ 2,40/saca fechou a R$ 2,15/saca.
O prêmio menor na região sudeste de Mato Grosso, onde está Rondonópolis, afastou interessados e apenas 35 mil toneladas das 50 mil toneladas ofertadas foram negociadas pelo valor de abertura, a R$ 0,60/saca. A região negocia milho a preços acima do mínimo de garantia para o Estado, de R$ 13,56/saca.
O interesse também foi reduzido entre produtores de Mato Grosso do Sul, que adquiriram prêmio para 15 mil das 75 mil toneladas que poderiam ser escoadas com o benefício, volume equivalente ao negociado no primeiro leilão. O prêmio ficou em R$ 1,83/saca. Em Goiás, as 75 mil toneladas foram arrematadas pelo valor de abertura, de R$ 1,21/saca.
No Nordeste, produtores das regiões sul do Maranhão e do Piauí negociaram prêmio para as 50 mil toneladas ofertadas em cada Estado, e o deságio foi pequeno. Do valor de R$ 1,59/saca, o prêmio ficou em R$ 1,48/saca (sul do Maranhão) e R$ 1,56/saca (sul do Piauí). No oeste da Bahia, houve demanda para 14,4 mil toneladas das 50 mil ofertadas, sem deságio sobre o prêmio de R$ 1,59/saca.
http://www.cocari.com.br/vernoticia.php?id=14488
TodaFruta: Como nasceu a FUGINI e quais as razões para se fixar em Monte Alto?
Fugini: A FUGINI ALIMENTOS nasceu em 1996 com o nome de Indústria Alimentícia Fugita e com o propósito de prestar serviços de terceirização da fabricação dos doces e sobremesas da Cica. Quem iniciou as atividades foi o Sr. Kogi Fugita que naquele momento era fornecedor de produtos agrícolas para a Cica e foi convidado a montar a empresa.
A partir de 2002 o contrato de fornecimento com a Cica se encerrou, pois a empresa foi vendida para a Unilever. Neste contexto chegou à empresa o Sr. Auro Ninelli que era proprietário da Predilecta, indústria de doces, e se associou ao Sr. Kogi criando assim a FUGINI ALIMENTOS LTDA. A empresa licenciou a marca CICA e até 2005 manteve a linha de doces e sobremesas no mercado. Paralelamente a partir de 2003 iniciou a produção de molhos e derivados de tomate com a marca FUGINI
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