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Projeto Integrado

Por:   •  23/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  471 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ARLÊNIO ROCHA JUNIOR

FELIPE HENRIQUE FEITOSA

GABRIELA DIAS

JULIA FERNANDES

PAULA PARRILLO

RODRIGO MORETI

PITAYA

FAST-FOOD SEM GLÚTEN

São Paulo

2016

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ARLÊNIO ROCHA JUNIOR

FELIPE HENRIQUE FEITOSA

GABRIELA DIAS

JULIA FERNANDES

PAULA PARRILLO

RODRIGO MORETI

PITAYA

FAST-FOOD SEM GLÚTEN

Trabalho apresentado à Disciplina Projeto Integrado V, da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Professor Helton Neves Cangucu Oliveira.

São Paulo

 2016

        Sumário

  1. Introdução

O Projeto Integrado do 5º Semestre consiste na construção de um plano financeiro para o produto desenvolvido ao longo dos semestres anteriores. Para o plano financeiro será necessário construir um fluxo de caixa para analisar o investimento e definir a quantidade vendida no primeiro ano, mês a mês e ao longo de quatro anos; analisar se o projeto é viável através de alguns indicadores financeiros, mais especificamente o Retorno Sobre o Investimento (ROE), período de recuperação do capital; Taxa Interna de Retorno (TIR) e, por fim, o Valor Presente Líquido (VPL).

Ao final do desenvolvimento do plano haverá uma conclusão relatando os principais pontos encontrados a partir das pesquisas e informações coletadas durante o semestre trabalhado.

  1. A ideia

A construção do Projeto Pitaya se baseia em um nicho de mercado que cresceu exponencialmente nos últimos anos, a alimentação saudável. As iniciativas do mercado de alimentos sem glúten seguem uma tendência de alta, o que durante muitos anos foi um nicho, agora se posiciona como destaque de crescimento em demanda.

Segundo a ACELBRA - Associação dos Celíacos do Brasil (2014) a doença celíaca afeta 1 em cada 200 brasileiros. É uma doença que consiste em inflamações no intestino delgado quando este entende que a proteína presente no glúten é uma inimiga e começa a combater o alimento, impedindo a absorção dos nutrientes. Em nosso país cerca de 2 milhões de pessoas sofrem com essa doença. Porém este público ainda encontra grande resistência por parte do mercado brasileiro, onde é muito difícil encontrar soluções de alimentos que não excluam os intolerantes a glúten – e, de modo consequente, do convívio social.

Enxergando esta lacuna no mercado, a proposta é criar um fast-food que tenha em seus produtos zero indício de glúten e lactose. Consiste em um modelo convencional, com sanduíches com grãos permitidos prontos para o consumo, lanches quentes, acompanhamentos, bebidas e sobremesas. Todos os produtos sem glúten e lactose.

A ideia está baseada em valores como a sustentabilidade, através do descarte adequado de resíduos líquidos e sólidos, dando um recomeço aos alimentos e evitando o desperdício; o comércio justo, incentivando pequenos produtores e tornando-os parceiros principais; e a inclusão social, proporcionando que celíacos e não-celíacos possam desfrutar de uma mesma refeição saudável e saborosa. Além disso, o objetivo do projeto será tornar-se referência em inovação, não apenas pelos deliciosos hambúrgueres de alto teor nutritivo e sem glúten, mas principalmente por sua estrutura moderna e modelo de negócios (parcerias). A construção do restaurante consiste em um container projetado com placas solares, proporcionando redução de custos e sustentabilidade, e parceria por locar um espaço em comum com outro ambiente saudável, seja ele academia, spa ou lojas envolvidas com o mesmo target. 

Para reforçar ainda mais sua proposta inovadora, o projeto inclui a implantação de um aplicativo exclusivo, que permite aos seus usuários receber dicas, receitas, assistir vídeos e entrar em uma vitrine virtual de parceiros e pequenos empreendedores. Este não disponibilizará vendas online, pois a priori o objetivo é proporcionar ao indivíduo celíaco um ambiente de integração, visto que em sua maioria os celíacos têm dificuldades para desfrutar de refeições fora de casa devido à baixa oferta de alimentos seguros sem glúten.

  1. Plano Operacional

A empresa atuará em São Paulo, mais precisamente no Parque do Ibirapuera. A localização foi minuciosamente pensada em analisada, tanto em seus aspectos físicos (boa qualidade do ar, ambiente com muito verde, excelente localização e viabilidade do acesso) quanto em seus aspectos psicossociais (remete a um estilo de vida saudável, com amplo espaço de lazer, ambiente alegre de paz e tranquilidade).

O container da empresa ficará nas intermediações do parque para que seja possível ter a visita do público-alvo e também de consumidores em potencial.

Para trabalhar com alimentação sem glúten e orgânica, será necessário contar com uma parceria entre pequenos produtores e, promover assim o comércio justo; parceria com centros de reciclagem e compostagem para descartarmos os resíduos sólidos e nutricionistas e chefes de cozinha funcionais para adequarem o cardápio do fast-food, tornando-o ainda mais saudável e integrado com as práticas e os valores da empresa.

  1. Plano Financeiro
  1. Despesas Pré-Operacionais

Para iniciar o empreendimento a principal despesa será com o container. A escolha do container foi feita por ir de acordo com o posicionamento sustentável, por ser um tipo de construção que tem um tempo de depreciação muito longo e baixo valor de investimento.

Com o apoio de uma empresa de arquitetura especializada em containers o valor de R$20.000 (vinte mil reais) garantirá que toda a estrutura, móveis e decoração serão entregues. Além disso, é preciso transportar o container com segurança até as instalações e investir em um espaço para o depósito de detritos. Ainda para o funcionamento do espaço físico, são necessárias duas taxas pagas para a regulamentação, a TPU (Termo de Permissão de Uso) e TFVS (Taxa Fiscal Vigilância Sanitária). Sob o amparo da Lei Municipal 15.947/ 13 e Decreto Municipal 55.085/14, que regularizam o comércio de rua e a emissão do Termo de Permissão de Uso, cujo custo anual corresponde a 10% do valor venal do metro quadrado da área onde estará instalado. Para o projeto será considerado o valor de R$91.230,60 (noventa e um mil duzentos e trinta reais e sessenta centavos) ao ano para a emissão e renovação da TPU, sujeito a alterações na lei vigente.

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