RELATORIO LUNA PEN
Monografias: RELATORIO LUNA PEN. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ferosarocha • 25/9/2014 • 1.540 Palavras (7 Páginas) • 1.597 Visualizações
O case tem como personagem principal a engenheira Erika Graeper, que, como novata na
empresa DGG, recebe uma missão fora do core business da empresa, que não gera muita
expectativa e não promove grandes riscos, porém que se torna uma excelente oportunidade
para o seu desenvolvimento profissional dentro da empresa.
Erika tem grande apreço em se relacionar com culturas distintas da sua origem alemã e tem
uma visão muito otimista e intelecto investigativo.
O trabalho de Erika começa ao receber uma carta com um pedido de um intermediário
australiano chamado Cecil Armstrong. Não há muitos detalhes do perfil do Sr. Armstriong,
mas através de uma carta aparenta ser cordial, ainda que decepcionado por não conseguir
encontrar um produto com uma boa demanda local. O mistério que ronda esta carta é que o
produto não é mais fabricado pela DGG.
A carta, originalmente, foi enviada ao presidente da Luna, Sr. Heinrich Dumart, porém obteve
pouca atenção interna, sendo repassada hierarquicamente até chegar a Erika. A última pessoa
antes de Erika a checar a carta foi seu chefe imediato, Sr. Wilhelm Mann.
O Sr. Mann aparenta ser um executivo muito focado nos produtos de maior rentabilidade
e participação da empresa, não dando importância a nichos que possibilitam diversificar a
atuação da empresa.
Do ponto de vista prático, é uma visão compreensível no gerenciamento de recursos e tempo,
mas os produtos oferecidos pela DGG, como papel e disquetes, aparentam ter grande risco
de se tornar commodities e investir em um mercado de luxo correlato ao canal de papelarias
parece, além de promissor, muito sensato, seguindo a velha máxima de “colocar os ovos em
cestos diferentes”.
Erika argumentou muito bem este tópico, apresentando tendências do mercado de canetas
de luxo, e demonstrou seu otimismo perante o projeto, obtendo aval do Sr. Mann para seguir
em frente. Esta decisão demonstra sensatez do Sr. Mann, pois aliou fôlego jovem e pouca
experiência a um projeto secundário, ou como o próprio afirma no texto, qualquer resultado
obtido desta negociação já será de grande valia, ou seja, a empresa só tem a ganhar, mesmo
que seja apenas experiência.
Ainda resgatando a carta, Erika recebe um grande auxilio do seu colega mais experiente, Dieter
Bauer, que descreve que a marca Luna foi adquirida como “peso morto” de uma aquisição de
outra empresa e acabou sendo pouco gerenciado e se tornando deficitária. Ele deu a certeza
de que a operação inexistia há muito tempo.
E o grande mistério reside no fato de que um intermediário chinês, a Global Service Company,
representada pelo Sr. Zhejiang Feng, está, de alguma forma, encontrado as canetas que não
são mais fabricadas e encontrando boa receptividade no mercado australiano. O mistério só
é então resolvido quando, ao visitar a região asiática, Erika encontra canetas “novas” sendo
comercializadas pela Global Service Company e constatar que se trata de canetas piratas,
produzidas sem autorização da DGG.
Até este ponto a notícia é ruim e boa ao mesmo tempo. É um problema que pode ser
transformado em oportunidade, pois um falsificador está conseguindo bons resultados em um
mercado inóspito com um produto descontinuado, ou seja, o esforço de vendas e fabricação é
exclusivo da Global Service Company e não embarcou em nenhum investimento de marketing
e distribuição recente da DGG, apenas tomou proveito do reconhecimento nostálgico da
marca que foi abandonada. Se Erika não fosse a fundo, ninguém nunca saberia do ocorrido e a
vida seguiria normalmente.
Entra então a figura do representante do departamento jurídico, Gunther Schmidt, que
alerta em que terreno a DGG está pisando caso busque seus direitos. De fato, a marca está
devidamente registrada no ocidente, porém estender esta proteção ao mercado asiático
pode não ter tanta validade, além de ser muito oneroso mover uma ação contra o Sr. Feng.
Além disso, a Global Service Company pode alegar que a marca foi abandonada e, perante
seus próprios esforços a reestabeleceu no mercado asiático podendo garantir o direito a
exploração.
Pelo porte da Global Service Company, percebemos que vôos mais longínquos ainda estão fora
de alcance, pois nem o mercado asiático não está sendo devidamente abastecido quanto mais
aproveitar novas tendências no mercado ocidental. Se a DGG entrar com uma parceria, a Luna
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