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RESENHA “OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM”

Por:   •  20/10/2022  •  Resenha  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  155 Visualizações

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ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING

DISCIPLINA

Web Rádio e Podcast

PROFESSOR

Giovani Marangoni

RESENHA “OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM”

Jerson Pita | jerson.pita@gmail.com | +55 21 98312-4196

RIO DE JANEIRO

2022.2

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM

por Marshall McLuhan

Educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense

Acessável em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/352425/mod_resource/content/1/MCLUHAN%2C%20Marshall%20-%20Os%20Meios%20de%20Comunicac%CC%A7a%CC%83o%20como%20Extenso%CC%83es%20do%20Homem.pdf

Logo no primeiro capítulo do seu livro que o consagrou como “um dos mais importante pensadores desde Newton, Darwin, Freud, Einstein e Pavlov” pelo New York Herald Tribune, McLuhan fala sobre os meios de comunicação como "extensões do homem", que molda o meio ambiente, no qual ele transita, se estrutura e se forma. Aos multiplos sentidos - visão, audição, tato, olfato - representam várias tantas e multíplices "extensões" pláusiveis. O telefone é extensão do ouvido, o livro o é da visão, assim como a roda amplia e modifica as funções do pé humano. Para McLuhan o “Meio é a mensagem", isto é, todo o meio de comunicação é ele próprio gerador de um novo tipo de informação, produzindo um novo equilíbrio entre os sentidos do Homem.

O ecossistema criado pelo homem - o seu environment - é uma segunda natureza, e forma o próprio homem, ao formar os seus parâmetros de entendimento do mundo e de si próprio. Embora não possa ser visto como um moralista, as suas deduções têm um  enorme significado ético, tendo, ainda antes da criação da Internet, promovendo a ideia de que a sociedade humana na era electrónica encaminha-se para a produção de uma aldeia global com consequências morais comparáveis às provocadas pela escrita fonética inventada pelos gregos e pela imprensa de Gutenberg.

Em sua tese central, está o conceito de que o componente essencial para o entendimento dos efeitos sociais mais estendidos de um meio de comunicação qualquer está na essência desse meio, em suas particularidades, de estrutura e desempenho, que estabelecem as características das mensagens que emite. Assim, um jornal publica mensagens de modo significativamente diferente daquele de um aparelho de rádio, e essas diferenças são independentes do conteúdo das mensagens emitidas. O mesmo conteúdo, difundido através de meios diferentes, terá efeitos sociais variados. É a isso que se refere a conhecida fórmula: The medium is the message, a maior contribuição de McLuhan

A  estrutura  da  rede  parece  ser  a  trama  fundamental  das relações que  tecem  a  vida  quotidiana  (KASTRUP,  2010). Marshall investiga a ideia de que as técnicas de comunicação são os agentes causadores da configuração das sociedades e da cultura e que os métodos de comunicação e as organizações a eles associadas têm efeitos profundos na natureza das sociedades e no curso da sua história, erguendo novas redes culturais.

Referências

KASTRUP, V. A rede: uma figura empírica da ontologia do presente. In:PARENTE, A.(org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2010.

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