A Historia da Politica Externa Brasileira
Por: Regina Barbosa de Lima • 30/11/2016 • Projeto de pesquisa • 1.312 Palavras (6 Páginas) • 460 Visualizações
2.0 historia da politica externa brasileira
Em 1808 a vinda da Corte Portuguesa ao Brasil em decorrência da política internacional de Napoleão na Europa causou a abertura dos portos brasileiros.Seguido da ocupação da Guiana Francesa como retaliação à invasão francesa em Portugal e como garantia da posse do território português na região.
Em 1810 Foi assinado os Tratados de Navegação e Comércio e em 1821 houve a anexação Banda Oriental quando o Brasil tomou a Provincia cisplatina.
A politica brasileira de limites teve sua expansão no período colonial e sua definição de fronteiras era associada à idéia de nacionalidade, a Política de limites adotada foi a da preservação, e a questão reduziu-se à esfera político- jurídica (portanto, não conflituosa) foi dividida em quatro fases, vontade bilateral, negociações, tratado de limites e demarcação do terreno. Mas como o Brasil possui um território tão vasto, não necessitaria aumentá-lo em prejuízo de seus vizinhos. O que seu governo desejava era que, pelo interesse de todos, cada um reconheça o que lhe pertence e fique discriminada sua jurisdição .
A defesa da amazonia e o conflito com os EUA ocorreu devido a rápida expansão norte-americana para o oriente e ao sul. O êxito do plano de defesa dependia da abertura do Amazonas à navegação e ao comércio internacionais, com a política externa brasileira resistindo às pressões externas, ela pretendia uma liderança sobre o Prata e objetivava defender as posses territoriais, basicamente a estratégia brasileira era fortalecer o amazonas, criar uma companhia brasileira de navegação e estudar o direito internacional dos rios. E em resposta às pressões externas, a navegação brasileira foi criada.
3.0 O período da guerra fria
O término da Segunda Guerra Mundial, deu inicio a Guerra Fria, uma disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e URSS. Foi uma intensa guerra ideológica, que estabeleceu a divisão do mundo em dois blocos divergentes, o bloco capitalista, e o bloco comunista. Essa disputa influenciou diretamente nas políticas de vários países.
O Brasil integrou o bloco capitalista, no entanto, o presidente João Goulart desenvolveu uma política externa independente do apoio das superpotências da Guerra Fria. Jango fortaleceu os movimentos sindicais, estudantis, camponeses e populares e também o então presidente promoveu uma aproximação entre o Brasil e a URSS, o que iniciou atritos com as lideranças políticas, econômicas e militares do Brasil.
O presidente entao anunciou suas reformas de base, que consistiam num conjunto de reformas sociais incluindo a reforma agrária. Sua política preocupou bastante a classe burguesa do Brasil e os investidores estadunidenses o que fez com que o presidente fosse deposto por um golpe militar que teve apoio decisivo da elite conservadora brasileira e da CIA.
Com a retirada de João Goulart do poder e inserção do Governo militar, o Brasil voltou a ter laços de relações comerciais e financeiras com os Estados Unidos, além de estabelecer, pela força, o controle político no território brasileiro.
4.0 O Brasil pós guerra fria
O Brasil estava em uma fase crítica. Com efeito, o modelo de política exterior das presidências Figueiredo e Sarney, junto com o "desenvolvimento nacional" deu inicio a uma fase de crise e contradições. A diplomacia brasileira teve pequena margem de iniciativa na maioria das questões internacionais mais relevantes e foi condenada a reagir as ações do exterior que não podiam prever nem controlar, fazendo com que a política exterior fosse basicamente defensiva.
O Brasil encontrou seu perfil latino americano, substituindo as políticas e percepções de conflito e rivalidade pelas de cooperação e acordo.
Nesse contexto, a candidatura de Collor lança sua plataforma de política exterior, gerando três tipos de expectativas: atualizar a agenda internacional do país, construir uma nova agenda prioritária e não conflitiva com os Estados Unidos e reduzir o perfil de terceiro mundo. Cada uma destas expectativas implicou um tema prioritário, que foi refletido em iniciativas específicas: recuperação do protagonismo e organização da ECO 92, negociação e assinatura do tratado do Mercosul e iniciativas em relação à segurança, definindo posições mais flexíveis nos tratados de não-proliferação.
Na parte econômica, o governo de Collor se aproxima das tendências predominantes no Chile, México e Argentina. Porem, suas medidas só alcançaria parcialmente a anulação de tarifas, a abertura a novos segmentos de importação e a eliminação de alguns subsídios e incentivos fiscais para a produção.
As expectativas lançadas pela política exterior de Collor mudaram completamente por causa da crise política interna o que levou a destituição do presidente.
Os âmbitos de ação primordiais seriam dois; cada um refletido na proposta de novos objetivos políticos. O primeiro foram as Nações Unidas, cenário ao qual o Brasil se aproximou ante seu novo papel de potência média, propondo sua própria candidatura a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU; o segundo foi a América do Sul, onde teria duas linhas de ação: a proposta de criação da ALCSA e o relançamento da cooperação econômica e de integração com a Venezuela, Colômbia, Uruguai e Bolívia.
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