G2 de Formaçao Sist Internacional PUC-RIO
Por: Ricardo Pertobras • 29/9/2021 • Dissertação • 382 Palavras (2 Páginas) • 160 Visualizações
Ricardo Petró 2110436
G2 IRI501 – 24B
1)
A origem dessa “soberania imperial” dos Estados Unidos se inicia, ou pelo menos as primeiras tentativas de alcança-la, no pós Primeira Guerra Mundial, onde os EUA participam ativamente de ambos os tratados de paz do período e da criação da Liga das Nações, mesmo que sem sua presença, crescendo ainda mais após o fim da Segunda Guerra, a criação das Nações Unidas e a Guerra Fria. Com o término desse conflito indireto, os americanos garantem sua soberania diante grande parte do planeta, atuando como o ator principal nos subsequentes anos, com eventuais desafiantes à essa soberania, como Rússia e China. Para manter essa soberania, os EUA se usam ambos do “Soft Power” com sua cultura altamente disseminada e seu poder na política internacional, como aparece no próprio discurso de posse de Joe Biden “os Estados Unidos são um farol para o globo” e do “Hard Power”, estacionando tropas ao redor do globo, e usando essas e outras forças para invadir países mais fracos e exercer seus interesses, como fez inúmeras vezes nos últimos 50 anos, o que também é iluminado no discurso de posse do presidente, com sua última fala: “E que Deus proteja nossas tropas”.
2)
A maior relação das bases do Estado independente brasileiro e os escândalos de corrupção nas tentativas de combater a pandemia da COVID-19 é o exacerbado paternalismo presente, não só no Brasil como nação independente, mas é algo que é proveniente das nossas raízes colônias, e que se alastra por uma grande parcela da nossa sociedade, dos mais altos cargos políticos ao trabalho informal. Pode-se até chegar à conclusão, de certa forma, que a corrupção é, de facto, uma base do Estado brasileiro, vendo que suas raízes estão tão profundamente infiltradas no “governar” do Brasil. Também é importante lembrar que todas as Nações latino-americanas também possuem esse problema endêmico, seja ele no seu passado, contemporaneidade, ou ambos, e que qualquer tentativa de explicar as origens da corrupção do Brasil de forma correta precisa de um ponto de vista que não só observe internamente a nossa nação, mas também os nossos colonizadores, suas práticas em nosso território, e como nações que surgiram de forma semelhante a nossa, seja em nosso próprio continente ou até em outros, também tiveram que lidar com essa “doença”.
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