Kissinger, Henry - Capítulo 23 O Ultimato de Kruschev – A Crise de Berlim 1958-1963
Por: 12FlaviaSoares • 13/6/2017 • Ensaio • 814 Palavras (4 Páginas) • 592 Visualizações
FACULDADE INPG
Curso de Relações Internacionais
De Flávia Soares Chagas
RESUMO
Henry Kissinger
Diplomacia
Capítulo 23: O Ultimato de Kruschev – A Crise de Berlim, 1958-1963
São José dos Campos
2017
ÍNDICE
Introdução ......................................................................................... 3.
Capítulo 23: O Ultimato de Kruschev
A Crise de Berlim, 1958-1963 .................................................................... 3.
Conclusão .......................................................................................... 5.
INTRODUÇÃO
O ultimato de Kruschev impunha a retirada das potências na Alemanha ocidental pretendendo liberta-la, dividida com a finalidade de ser administrada entre as potências Inglaterra, Estados Unidos, França e União Soviética, estava em dois blocos o ocidental regida pela resistência americana e o oriental pelos soviéticos.
CAPÍTULO 23: O ULTIMATO DE KRUSCHEV – A CRISE DE BERLIM, 1958-1963
A Alemanha estava sobre a administração das quatro potências: França, Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, tornando Berlim o ponto de acesso terrestre, aéreo e de comunicação dos blocos, a República Democrática Alemã.
O problema para os soviéticos foi a crescente emigração do oriente para o ocidente da Alemanha, devido as dificuldades econômicas em que a população se encontrava no bloco comunista, como alternativa restringiram as emigrações.
Kruschev pretendia mostrar a mudança de força através da vulnerabilidade de Berlim, pretendia liberta-la fazendo um ultimato exigindo que as demais potências concordassem em se retirar da Alemanha, criando próprias relações e acordos com a República Democrática Alemã, insistindo que Berlim fosse uma cidade desmilitarizada e livre. Caso não houvesse um acordo, estaria disposto a assinar um tratado de paz com a Alemanha, cedendo direitos a ocupação e rotas de acesso.
Nesse período a União Soviética colocou em orbita seu satélite e tentou mostrar superioridade sobre seus mísseis e armas termonucleares, em superar os americanos nas áreas militar e científica, mostrando o fim do monopólio nuclear dos Estados Unidos.
Entretanto as intenções de Kruschev em relação a retirada do ocidente era uma abordagem para enfraquecer os laços da República Federal, Adenauer rejeitava as propostas soviéticas feitas de unificação que levavam ao distanciamento com o ocidente. Os soviéticos escolheram o ponto de ataque indireto, o controle de acesso em Berlim, fazendo com que o ocidente o reconhecesse como satélite alemão oriental e sua autoridade ou ameaçando uma guerra, sendo muito arriscado, Macmilan assumiu as negociações para melhorar os processos dos acessos, buscando alguma exigência soviética para reverter à situação.
O presidente francês Charles de Gaulle com medo do nacionalismo alemão e as ameaças de Kruschev, usou como estratégia na crise de Berlim uma amizade com a Alemanha, mostrando que a França era parceira da República Federal, fornecendo uma âncora com o ocidente e o conduzindo a estrutura europeia menos influenciada pelos Estados Unidos, muda o método de defesa que era enfraquecer e fragmentar a Alemanha, conforme a tradição de Richelieu.
Em 1959 surge à revolução cubana e as crises dos mísseis, os Estados Unidos tentam derrubar Castro, essa tentativa deixou claro para Kruschev a vulnerabilidade e intimidação da parte americana e o que parecia estar se acalmando em Berlim, na verdade gerou outro período intenso da Guerra Fria, pois Kruschev restabelece um prazo final para a retirada do ocidente, pois o tratado de paz não poderia mais esperar, as negociações acabaram quando os soviéticos abateram um avião espião americano, arruinando toda a conferência.
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