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O Poder Brando (Soft Power) de Taiwan, Coréia do Sul e Estados Unidos

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  204 Visualizações

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ATIVIDADE 3

Dentre os vários tipos de marketing internacional existentes, podemos citar o de Taiwan. Esta nação insular, através de suas iniciativas no exterior, como por exemplo, a Câmara Cultural e de Comércio de Taiwan no Brasil, a qual, na prática funciona como uma embaixada – já que a República Popular da China proíbe, graças a sua influência global na ONU (Organização das Nações Unidas) e por outros meios, que Taiwan possa ter, de fato, formalmente, uma embaixada instalada em qualquer um dos países que possuem relações diplomáticas com a República Popular da China -.

A Câmara taiwanesa citada acima funciona como contato intermediário entre os distribuidores e fornecedores de seu país aqui no Brasil, para importar e exportar diversos tipos de produtos, dentre eles, os de gênero agrícola. Graças a essa iniciativa intermediária de sua representação diplomática, análoga à atuação de suas empresas de supply chain, como a AMS INC, Myron L. Company, Landustrie Sneek BV, Innovative Sensor Technology, Munters e outras mais.

Outras formas de marketing internacional existentes, podem ser culturais, como a Coréia do Sul vem fazendo, de uns anos para cá, se utilizando, para isso de sua cultura cinematográfica – através da Netflix - e músicas populares – sobretudo por meio do Youtube -. Assim, ela vem atraindo uma legião de fãs e simpatizantes, ao mesmo tempo que cria mercados globais para seus cosméticos, roupas, acessórios, comidas, etc.

O soft power pode ter vários objectivos, consoante as necessidades de um Estado: garantir a defesa face ao exterior e, consequentemente, a paz interna; assegurar o apoio externo no que diz respeito a políticas de segurança; manipular as preferências e ideologias de um país; assegurar o espírito comunitário; suportar as ideias políticas vigentes. Este tipo de poder pede, assim, a utilização de meios de pendor simbólico: slogans, heróis, políticas diplomáticas, cultura popular, modelos económicos e políticos, celebridades, estilos de vida.

Este simbolismo pode ser dirigido à redefinição da imagem de quem o constrói, à manipulação da imagem de um “outro” ou à divulgação generalizada de padrões comportamentais.

Análogo a isso, no início do século XX até hoje, os Estados Unidos, se utilizava de Hollywood para expandir sua ideologia o American Way of Life (Maneira de Viver Americana),  para o mundo todo. Apesar de isso ter sido considerado, por muitos anos, estratégias de marketing global, hoje em dia também é considerado como sendo soft power (poder brando) – a capacidade que um país tem para se expandir globalmente, sem necessariamente usar artifícios militares -.

Infelizmente, o Brasil ainda deixa muito a desejar, nessa capacidade de poder brando. Prova inexorável disso é que, quando no exterior, viajando por dezenas de países da Ásia, em nenhum hotel de luxo, nunca há a opção de assistir a nenhum programa de televisão brasileiro – apesar de sempre haver a possibilidade de se assistir à canais de televisão coreanos, estado unidenses, britânicos, franceses, alemães, chineses e japoneses -.

Dada às suas dimensões continentais e poder econômico, o governo do Brasil e suas empresas privadas e estatais deveriam adotar outras estratégias de marketing  internacional, mais pertinentes com o potencial que este gigante pela própria natureza tem a oferecer para o mundo. Outrossim, deve-se desapegar de posturas de marketing ligadas, apenas ao turismo festivo e esportivo.

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