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Regimes Internacionais

Por:   •  30/11/2015  •  Seminário  •  2.757 Palavras (12 Páginas)  •  308 Visualizações

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Os Regimes Internacionais

Texto: Integrating theories of internacional regimes

Autores: Hasenclaver, Mayer e Rittberger

Ponto de partida: Observas as várias leituras sobre regimes internacionais e, em especial, a proposta de consideração do construtivismo fraco como elemento integrador das leituras realistas e liberais.

Definição de regimes (Krasner): Um conjunto implícito ou explícito de normas, regras e princípios que fazem convergir as expectativas dos atores em determinada agenda das relações internacionais.

Tipos de Regime:

  • Anomia (ausência de normas e princípios)
  • Tácito (aplicado mas não formalizado)
  • Letra – morta (formalizado mas não aplicado)        
  • Pleno (formalizado e aplicado)

Os tipos de regimes variam segundo o grau de implementação e institucionalização

Liberais Institucionais x Realistas

Pontos em comum

  • Estados operam num sistema anárquico
  • Estados são atores racionais e unitários
  • Estados são unidades responsáveis por estabelecer os regimes
  • Regimes são estabelecidos na base da cooperação no sistema internacional
  • Regimes promovem a ordem internacional

Liberais

  • Regimes permitem que os Estados colaborem
  • Regimes promovem o bem comum
  • Regimes fluem melhor quando são promovidos e mantidos por um hegemon benígno
  •  Regimes promovem globalização e uma ordem liberal

Realistas

  • Regimes permitem que os Estados coordenem
  • Regimes promovem diferentes benefícios para os Estados
  • Poder é o elemento central para que um regime se forme e sobreviva
  • A natureza da ordem mundial depende dos princípios e normas dos regimes

19.03

A Nova diplomacia

Texto: Política Externa Brasileira: Os desafios de sua caracterização como política pública

Autores: Carlos Milani e Letícia Pinheiro

Ponto de partida: A política da diplomacia é um dos fatores centrais na política internacional como forma de produção e manutenção da ordem. Tem sofrido, no entanto, importantes transformações nas últimas décadas, dando origem a novos formatos.

Ponto Comum:

Conflito                         Cooperação

Guerra                                Diplomacia

O uso do diálogo como forma de produção da ordem pode ser definido a partir da sua aplicação:

Diplomacia macro: Prática do diálogo entre atores internacionais de forma institucionalizada e profissional sobre preocupações que afetem o globo.

Diplomacia micro: Uso do diálogo ou negociação como forma de se avançar os propósitos específicos de um Estado (PE) e pode ou não ser amaciada à ameaça ou efetivo uso da força.

Diplomacia mista: Envolve a ameaça ou efetivo uso da força

Compelence x Deterrance – Distinção

Evolução da diplomacia  

Referências mais antigas:

2500 a.c. – Reinado de Elba (mediterrâneo)

                Reinado de Hamazi (Norte do Irã)

Pontos já detectados

  • Relacionamento entre dois reinos
  • Um emissário
  • Protocolo
  • Status de igualdade
  • Meio de comunicação comum
  • Formalidade
  • Arquivo
  • Troca de Presentes

A Grécia antiga – Referências importantes

Séc XV – Cidades Italianas – Início da diplomacia tradicional

  • Agentes diplomáticos
  • Contatos regulares
  • Representação permanente com as embaixadas
  • Diplomacia bilateral e secreta
  • Segue 2 princípios novos
  • Don’t shot the Messenger
  • Representação
  • A agenda reflete ainda os interesses pessoais dos soberanos

Nova Diplomacia

  • Diplomacia que surge no pós I Guerra Mundial
  • Diplomacia passa a ser pública e parlamentar
  • Maior profissionalização dos diplomatas
  • Agenda mais ampla e complexa
  • Novos atores passam a praticar e participam da diplomacia
  • Organizações governamentais
  • ONG’s
  • Diplomacia multilateral convive com a bilateral
  • Publicidade
  • Deselitização

No Pós II Guerra Mundial

  • Diplomacia de Guerra Fria
  • Diplomacia Nuclear
  • Diplomacia da Crise
  • Diplomacia de cúpula

Diplomacia conteporânea

  • Refere-se a diplomacia no pós Guerra Fria
  • Agenda mais ampla e complexa
  • Diplomacia Global
  • Aumento da participação de novos atores na política diplomática
  • Para diplomacia
  • Diplomacia de blocos
  • Diplomacia corporativa
  • Diplomacia como política pública

MATÉRIA DA P2

Direitos Humanos

Ponto de partida: A evolução dos direitos humanos em política internacional possui seus momentos mais marcantes a partir da segunda guerra mundial, com a criação da ONU e a declaração universal. É nesse contexto que os direitos humanos, até então prioritariamente tratados pelas instâncias domésticas dos Estados, passam a se internacionalizar de forma cada vez mais intensa e progressiva.

Mas, que referências essa declaração possui?

Teoria dos direitos que se desenvolve na Idade Média e que tem por base o direito natural

A carta magna de 1215 – uma referência contratual – Os barões da Inglaterra obrigam o rei João a conferir-lhes uma série de “liberdades” que são específicas à direitos de herança e de guerra.

Assim, tem-se duas referências baseados em princípios opostos:

Direito natural – Razão

                Noção de direito universal (independente do tempo e do espaço

Direito contratual – dependente de um contrato

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