Resumo O Príncipe de Maquiavel
Por: helodonega • 7/3/2019 • Trabalho acadêmico • 961 Palavras (4 Páginas) • 334 Visualizações
Resumo de O Príncipe de Maquiavel
Capítulo I
Os Estados cujos governos possuíram soberania sobre os homens, são divididos entre repúblicas e principados. Sendo os principados, hereditários (o poder é obtido através da linhagem de governantes do mesmo sangue) ou nascentes (o poder é obtido através de guerras, bens ou mérito próprio).
Capítulo II
O autor julga que para conservar os principados hereditários as dificuldades são mais simples do que em principados antigos, pois superam os hábitos de seus antepassados e atribuem uma solução a acontecimentos que surgem por acaso. Dessa forma, se o príncipe for apto, sempre será mantido no poder. E mesmo que forças externas o removam, se for respeitado, logo conquistará o poder novamente.
Capítulo III
Em um principado novo encontram-se complicações. O mesmo, pode ser um novo Estado tomado, incorporado a um Estado antigo ou fazer parte da mesma província. A diferença no idioma e cultura entre quem conquistou e quem foi conquistado, traz dificuldades na aceitação do novo príncipe. Além disso, existe resistência na consolidação do principado novo, pois existe a convicção de que a troca do governante pode resolver os impasses e trazer melhorias, mesmo que isso seja apenas um devaneio.
O autor apresenta técnicas que facilitam a obtenção de um Estado, sendo elas: O chefe de estado deve residir na região em que governa, pois assim, estará preparado para adotar providências imediatas a qualquer problema que anteceda. Não é interessante enviar milícias, pois as mesmas tem a antipatia do povo, por isso devem ser enviados colonos simpáticos para a região ocupada pelo príncipe. Segundo o Autor também é essencial ter uma ligação de soberania com o estado vizinho mais fraco e refutar os mais fortes, estando preparado para uma guerra eventualmente.
Capítulo IX
Principado Civil é quando um individuo torna-se príncipe através do povo ou de pessoas influentes. A população não deseja ser oprimida e nem mandada e é isto que os poderosos querem. Através disso surgem três efeitos: ou principado, ou liberdade, ou desordem.
Os que governam o principado com ajuda dos poderosos encontram grandes dificuldades, pois não poderá governar como quiser. Enquanto aqueles que chegaram ao governo através do povo não encontram tais dificuldades, pois o povo está pronto para obedecer.
Outro aspecto abordado é que sem o uso de injustiças não se pode satisfazer os poderosos, o inverso pode fazer bem ao povo, considerando que seu objetivo é mais honesto do que os dos grandes, que pretendem oprimir enquanto o povo não quer ser oprimido.
Ser abandonado pelo povo ou que os mesmo se voltem contra ele, é o pior que pode ocorrer com um príncipe. Alguém que conquista o poder através dos poderosos deverá ganhar o povo para assim, não cair do poder. O príncipe deve encontrar uma forma de fazer os cidadãos terem necessidade do Estado, dessa maneira, o povo sempre será fiel ao mesmo.
Capítulo X
Se o príncipe não possuir um Estado forte, sempre dependerá de outros. Uma cidade bem fortificada que possui o apoio popular pode desencorajar eventuais ataques inimigos.
Capítulo XII
Nesse capítulo o autor sugere analisar as prováveis formações que um príncipe encontra ao seu redor para defender seu território, sabendo que a base de um Estado sólido são boas leis e um bom exercito.
O uso de mercenários é comprovada historicamente como a ruína de um Estado, os mesmos abandonam o príncipe quando o conflito fica crítico.
Capítulo XV
Nem sempre a bondade é a forma de um príncipe manter-se no poder. Devido a sua condição humana, na qual o príncipe
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