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Síntese do 3° capitítolo do livro economia política internacional- Reinaldo Golçalves

Por:   •  28/2/2019  •  Resenha  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  559 Visualizações

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Universidade Federal do Tocantins

Professora: Gleys Ially

Aluna: Alice Araújo Carvalho Panta

Disciplina: Economia Política Internacional

Obra: Economia Política Internacional- Reinaldo Gonçalves

SÍNTESE

Capítulo 2

O capítulo se inicia colocando em questão os autores e os diferentes papéis que possuem no Estado, e suas configurações no sistema internacional. Trazendo os diferentes resultados de ações no mundo que podem ser diretas ou indiretas. Sendo os atores heterogêneos e desempenhando sua predominância e papel em consoante ao Estado. O papel do Estado é mister nas Relações Internacionais, correspondendo ao principal ator do SI. Vale ressaltar que o autor se refere ao Estado como o centro supremo de poder. No entanto, também é cenário de intensas lutas de poder e jogos de interesses.

        O Estado não se configura como o único ator internacional, pode-se destacar também, as organizações intergovernamentais, empresas transnacionais, banca internacional, organizações não governamentais, opinião pública e a mídia, grupos de interesses, classes, grupos sociais e indivíduos.

        Assim como é mencionado no texto, o sistema internacional é marcado por uma forte hierarquia, que corresponde também as assimetrias entre os Estados que o compõe. Ou seja, a influência econômica ou cultural das nações é de extrema significância para a configuração de país hegemônico para esta nação ou para sua posição de subalternidade.

        A rivalidade dos estados no sistema internacional é determinada não somente pela luta interestatal de poder, mas também por interesses materiais e elementos subjetivos que influenciam a conduta dos atores em cada espaço nacional e no sistema internacional. Os Interesses e valores expressam, em grande medida, a estratificação social, que é o determinante básico da luta intra-estatal de poder em cada país.

É de extrema importância a identificação dos atores internacionais e dos determinantes da conduta desses atores. Sendo todos de extraordinária heterogeneidade que atuam no sistema internacional, tanto na esfera privada como na pública. Entre eles, tem-se:

        Atores paraestatais: Estados que não têm os três atributos básicos do Estado moderno (território, população e governo) ou, então, são atores que, dentro de cada país, representam um forte desafio à autoridade do Estado.

        Atores interestatais: Os atores interestatais são a organizações internacionais (bilaterais, plurilaterais ou multilaterais) que existem por delegação dos Estados.

        Atores não-estatais: Ampla gama de atores, legais (de direito privado) ou ilegais, com interesse público ou privado, com alcance nacional ou transnacional. Atores públicos ou privados que defendem interesses públicos (não estatais) ou privados (de indivíduos, grupos sociais, grupos de interesses e empresas).

        Transnacionalidade: Ausência de uma referência nacional predominante em termos de interesses (econômicos e políticos) e valores, ou seja, uma relação orgânica entre nacionalidade, interesses e valores.

Atores estatais, para-estatais, interestatais e não-estatais que entram em relações de cooperação e conflito. Atores se movem internacionalmente por outras motivações que não são apenas o interesse material (riqueza) e o poder. O Jogo permanente de conflito entre as classes sociais e os grupos de interesses, que ocorre dentro do aparelho estatal que se configura como palco privilegiado desse tipo de conflito.

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