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A AMÉRICA COLONIAL COMO FATOR PRIMORDIAL AO CAPITALISMO MODERNO

Por:   •  4/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  341 Palavras (2 Páginas)  •  371 Visualizações

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O processo de "descobrimento" da América trouxe por consequência um novo padrão

de poder mundial. A exploração das colônias baseada na supremacia europeia (autoridades

coloniais, comerciantes beneficiados pelo monopólio, comandantes militares, etc.) tinham um

poder de dominação empregado pela raça, que se dava pelo controle de trabalho, recursos, e a

produção em torno do capital em cima das matérias-primas aqui existentes. Essas

matérias-primas fez crescer um expansivo desenvolvimento na Europa e também uma certa

progressiva "sombra" inglesa devido ao contrabando, matérias que não passavam por

fiscalização, pirataria, e produção de consumo de luxo. Ou seja, a riqueza da colonização não foi

só para Portugal e Espanha mas para a Inglaterra, o que fez com que a mesma acumulasse

riquezas e possibilitasse a Primeira Revolução Industrial.

A movimentação desses produtos criou na Europa laços de dependência ecônomica

com a colônia, porém, mesmo a Espanha dinamizando mais a relação comercial entre metrópole

e colônia, não tinha a possibilidade de suprir com a mesma eficiência da Inglaterra a demanda de

bens manufaturados que havia nas colônias. Apesar de ter sido alcançado um relativo aumento

nas rendas coloniais por parte da Espanha, o contrabando com os ingleses persistia, ou mesmo

um mero comércio inter-regional. As colônias deixaram de ser apenas fornecedoras de metais

preciosos passando a produção regionalizada de artigos tropicais de alto preço no mercado

europeu, crescendo em importância na categoria de artigos exportáveis.

Numa realidade de uma imposição pré-capitalista configuradas por servidão indígena e

escravidão africana, o capitalismo está imposto na América Latina sob sangue negro e indígena.

A escravidão era tratada como um "modo de produção". De fato, o processo de independência

como a abolição da escravatura não se deu para melhores condições de vida e sim pela

possibilidade das colônias de um mercado consumidor, o que ampliou a possibilidade de lucros

para a metrópole. A economia colonial só apareceria no cenário internacional graças ao comércio,

quanto mais o homem produziria, mais ele consumiria; por isso a acumulação bens, mercadorias

e capitais se basearia em suas funções fundamentais.

Referências bibliográficas: GUAZZELLI, C. A crise do sistema colonial e o processo de

independência. In: SCHMIDT,

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