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A ORIGEM DO CAPITALISMO MODERNO

Por:   •  15/4/2015  •  Resenha  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  6.412 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - CCSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

MAX WEBER - A ORIGEM DO CAPITALISMO MODERNO

MONTES CLAROS - MG

JUNHO/2014


Introdução

Max Weber foi um importante sociólogo, jurista, historiador e Economista. Foi considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Um de seus principais trabalhos foi à Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo e o Sistema Econômico e Sociedade.

A sociologia Weberiana busca compreender e interpretar a ação social nas suas causas e efeitos.

Em relação ao Capitalismo, assunto esse que será tratado, ele mostra suas ideias fundamentais. Origem de tal capitalismo que faz do homem um ser virtual e alienador perante a sociedade que transforma com as ações sociais.

Ele destaca que o individuo em si, sempre buscou o capitalismo, porém as condições sociais desfavoreciam para o desenvolvimento do mesmo.

Capitalismo Moderno

De inicio é importante entender que para Weber o Capitalismo não se refere a um fenômeno historicamente datado. É um conceito analítico, um tipo ideal que não se confunde com a realidade em si.

A formação do capitalismo é baseada principalmente nos fatores de produção, ou seja, a terra, o trabalho e o capital. Para essa formação é necessário um fenômeno que uma o capitalismo a esses fatores, fenômeno esse que recebe o nome de racionalidade.

De acordo com Weber a forma com que as pessoas veem o mundo é o que funda o Capitalismo Moderno. O que define o capitalismo não é a busca por lucro, ma sim a acumulação.

Weber demarca as condições previas para a existência do Capitalismo Moderno que são:

  • Apropriação privada dos bens de produção
  • Liberdade mercantil
  • Técnica racional, contabilizável ao Maximo, tanto no que diz respeito à produção, quanto na troca
  • Direito racional
  • Trabalho Livre
  • Comercialização da economia no sentido de que os direitos de participação nas empresas sejam garantidos através do uso de títulos de valor

O desenvolvimento do Capital só foi verificado no Ocidente Moderno. Na antiguidade existem indícios nas sociedades comanditárias por ações dos publicani romanos que faziam o publico participar de seu lucro. A emissão de valores era o meio mais racional da formação do capital.

Por ações, o Capital é constituído com o fim de antecipar rendas: o poder público que saber que garantias teriam quando cedessem essas rendas.

Uma outra associação é a que se propunha o financiamento de empresas comerciais. Nessa organização distinguiam–se duas classes: as grandes empresas de caráter interlocal, e as empresas coloniais internacionais. Era norma que as empresas interlocais fizessem financiamentos por associações, principalmente no século XV e XVI. Havia também situações em que a cidade fazia apelos, e convidava os cidadãos a participar de empresas mercantis, onde o desembolso do capital era feito mais de uma vez.

Houve também outra fase, que era aquela constituída pelas grandes sociedades coloniais. A Companhia das Índias Orientais Holandesas, para adquirir Capital dividiu suas ações entre elas, não permitindo assim que todo o capital fosse adquirido por uma só cidade.

Encontrado também o financiamento publico direto, que começa na forma de empréstimos obrigatórios mediante a penhora e subscrição de títulos de divida publica.

Em XVI e XVII, começou a manifestar a política do monopólio que se tratava do comercio praticado diretamente na forma de monopólio.

A colonialização gerou um grande acumulo de riquezas dentro da Europa, riqueza essa que foi gerada a partir do monopólio dos produtos coloniais. As colônias capitalistas constituíram a partir das plantações, onde os indígenas fornecia a mão de obra necessária. Houve um ótimo resultado essa sistema de trabalho, porém evidenciou-se que o trabalho com os silvícolas não aprovava nas plantações. Diante disso começou a importação de negros como escravos, que adquiriu considerável expansão.

Os rendimentos ganhos pelo trabalho escravo eram desprezíveis. O acumulo de riqueza teve pouca importância para o desenvolvimento do Capitalismo Moderno, afirmação feita por Weber em Oposição à tese de W. Sombart. O comercio permitiu grande acumulo de riqueza, mas não estimulou a organização do trabalho. O fim da exploração Capitalista nas colônias foi coincidentemente junto com a abolição da escravatura.

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