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Eutanasia

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Por:   •  9/7/2014  •  Seminário  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  348 Visualizações

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A eutanásia é a ação ou omissão que acelera a morte de um paciente condenado com o intuito de evitar e prolongar o seu sofrimento. O conceito está associado à morte sem sofrimento físico. Compete aos médicos realizar a eutanásia, geralmente com o apoio dos familiares do doente em questão. Há casos, contudo, em que o paciente se encontra em condições de decidir aquilo que pretende fazer do seu próprio corpo, pelo que solicita que lhe seja administrada a eutanásia. Porém, esta prática é proibida na maior parte dos países.

A eutanásia desperta todo o tipo de debates éticos. Os seus defensores asseguram que evita que a pessoa continue em sofrimento e que rejeita a prolongação artificial da vida podendo resultar em situações pouco ou nada dignas. Aqueles que se opõem, por sua vez, consideram que ninguém tem o direito de decidir quando deve terminar a vida do próximo.

Convém frisar que, ao longo da história, a eutanásia foi utilizada como desculpa para acabar com determinados grupos sociais. O nazismo era a favor da eutanásia nos deficientes ou incapacitados por considerá-los inferiores, e com o argumento de se tratar de um ato de compaixão. Esta situação faz com que haja muitos sujeitos a apoiar a eutanásia, desde que seja devidamente consentida pelo doente. Desta forma, evita-se a aplicação da mesma contra a vontade do verdadeiro interessado. No entanto, não é válido para o caso dos pacientes em coma, uma vez que não se conseguem pronunciar, seja a favor ou contra a eutanásia. O mesmo ocorre no caso dos recém-nascidos.

A eutanásia hoje é proibida em alguns países perante a legislação destes pais. Porem é fonte de muitos debates com relação aos direitos humanos, como por exemplo, o direito a vida, ninguém pode decidir quando cessar a vida de outra pessoal sem o pleno conhecimento e decisão da mesma pessoa, para a decisão de eutanásia tem que levar em consideração vários fatores, A primeira grande questão para ambas é a morte do ser humano e o sentido que esta morte apresenta, principalmente quando acompanhada de fortes dores e sofrimento psíquico e espiritual. Até um momento relativamente recente na história da humanidade, a chamada morte natural por velhice ou doença simplesmente fazia parte da vida e, em grande parte, fugia do nosso controle. A morte violenta, por outro lado, vem sendo aperfeiçoada pela maldade humana durante séculos e já alcançou requintes de perversidade e capacidade de mortandade em massa jamais sonhada no passado. Muito dos receios que surgem na discussão sobre eutanásia reflete a consciência que se tem de tanta violência e, no contexto da medicalização da morte, são resultado do crescente poder moderno sobre os processos ligados com a chamada morte natural e o espectro da mão curadora do médico se transformar em mão assassina. Outro problema que tem um grande peso na discussão sobre eutanásia é a definição do momento da morte. Em muitos casos, não há nenhuma dúvida sobre o óbito do paciente e o fato é aceito sem contestação tanto pela equipe médica como pela família. Há outros casos, porém, bastante polêmicos. A utilização de tecnologia sofisticada que permite suporte avançado da vida levanta a questão de quando iniciar e quando interromper o uso de tal recurso. A crescente aceitação da constatação de morte encefálica como critério para declarar uma pessoa morta é decisiva não somente em casos onde se precisa liberar o corpo para enterro, mas, também, para liberá-lo como fonte de órgãos para

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